sábado, 24 de julho de 2010

É difícil aguentar

Caros Alvinegros,

Estamos chegando num ponto que não dá mais pra aguentar.

Sabemos de todas as dificuldades que a diretoria tem pra contratar jogadores de nível técnico acima da média, tem se esforçado pra isso, é notório, mas peca por outro lado mantendo alguns jogadores com comprovada desqualificação.


Puxando a fila dos "pernas de pau" vem Fahel, cabeça de bagre reconhecido por todos que acompanham futebol. Lento na marcação, fraco nos passes. Teve uma ligeira melhora quando foi deslocado pra zaga, formando trio com Antonio Carlos e Fábio Ferreira.
Se ficar no mano a mano com qualquer atacante leva a pior e rotineiramente diversos gols saem por falha dele. O perigo de ser expulso é gigantesco pois vive dando uma pernada aqui, outra ali.

Edno. Deve ter dado graças a Deus por ter sido contratado pelo Bota, após amargar o banco de reservas durante toda a sua estadia no Corinthians. Sinceramente, não sei quais possibilidades de mudanças passam pela cabeça do Joel, ao escalá-lo.

Sandro Silva foi tarde. Transferido para o Málaga, da Espanha, por mais de 2 milhões de Euros e o Botafogo nada levou. Mas só de ter se livrado dele já foi um excelente negócio.

Lúcio Flávio, apesar de possuir um bom passe e ser preciso nas bolas paradas, parece se arrastar em campo.

Alessandro, HORROROSO no apoio ao ataque.

Túlio Souza faz do Botafogo seu hospital particular. Vive na enfermaria e, em raríssimas oportunidades, entra nos 15min finais e corre um pouco. Nada mais que isso.

Renato Cajá, reserva, entra em quase todos os jogos no lugar do Lúcio Flávio e não arruma nada.

De todos esses que citei talvez o que ainda mereça alguma nova chance seja o Lúcio Flávio, pois possui liderança no grupo e um bom passe. Poderá ser útil e formar boa dupla no meio com o Maicosuel.

Não é possível que os novos contratados (Jobson, Maicosuel, Marcelo Mattos e Elizeu) terão desempenho pior que esses aí. Ou podem parar de jogar bola.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Nada de novo

Caros Alvinegros,

Novamente fomos prejudicados em um jogo. O segundo seguido, diga-se de passagem. E, de tabela, um dos grandes beneficiados dessa rodada foi o time do Fluminense, que será poupado dos dribles do endiabrado Jobson, após expulsão no final do jogo e que comentarei mais abaixo.

O Fogão, apesar de não ter feito uma grande exibição no primeiro tempo, foi muito mais time que o Palmeiras, que se viu acuado frente à marcação adiantada e eficiente do Glorioso. A marcação não deu folga nem espaços mas os contra-ataques e as articulações das jogadas foram mal construídas. Aliás, fato que tem tirado o sono dos alvinegros: a criatividade do meio de campo.

Voltamos para o segundo tempo e logo tomamos um susto com 2 gols em 12 minutos do time que tem uma camisa fluorescente de doer os olhos (que só não é mais feia que a camisa do Brasiliense, que homenageia o Rock and Roll). O primeiro, fundamental para nos desarticular, um golaço de falta. E após o segundo a luz divina pairou sobre Joel Santana e ele resolveu tirar de campo o pior jogador em atividade no Brasileirão para dar lugar ao careca Edno (que ainda não disse a que veio): Fahel.

E, dando provas de que fará valer o investimento e todo crédito que os botafoguenses depositaram nele Jobson, num belo gol de cabeça, fez 2x1 e deu iníciu à nossa reação. Pouco depois Antonio Carlos, nosso zagueiro artilheiro, empatou o jogo numa jogada aérea que também teve paticipação fundamental de Jobson.


No final do jogo as duas equipes tiveram chances de desempatar mas os goleiros não permitiram.

Arbritragem

Pífia. Pelo segundo jogo consecutivo fomos escandalosamente prejudicados e já poderíamos ter embalado após o retorno.

Logo no início da partida o destrambelhado Armero pôs Caio a nocaute com uma mãozada-braçada na cara. Nem cartão levou.

Pierre fez 2 faltas idênticas, chegando atrasado nos 2 lances, jogando pro alto os jogadores do Fogão e só levou 1 cartão amarelo. Falta total de critérios, que poderia ter expulsado o palmeirense.

Lincoln fez uma falta por trás em Lúcio Flávio, no meio de campo. O juiz não deu falta mas parou o jogo para que o "Maestro" tivesse atendimento médico.

No final do jogo Jobson pedalou e quase deu uma caneta no brucutu Marcos Assunção, que não gostou, meteu o dedo na cara do atacante e foi pra cima dele. Alício Pena Jr. expulsou os dois: o palmeirense, por tentativa de agressão e falta de esportividade e Jobson, por tentativa de humilhar o adversário, num lance que seria, nada mais nada menos, que um recurso utilizado para driblar o adversário.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Só sobrou o Caio!

Caros Alvinegros,

A ladainha é a mesma de sempre: se não há elenco é impossível aguentar o tranco da maratona de jogos do Brasileirão.

Hoje, contra o Palmeiras, Herrera cumpre suspensão, Loco Abreu tirando férias infinitas após a Copa do Mundo e Jobson pode não jogar, em função de pendências com a FIFA. A entidade não regularizou a situação do atleta após o cumprimento da suspensão imposta por uso de drogas. Assim fica difícil!

Vamos ver como Joel vai fazer pra montar o time para o embate de hoje contra "Os Porco" mas é certo que não teremos moleza. O time do Felipão virá com tudo pra cima do Fogão, querendo se reabilitar da derrota no último jogo para o Avaí.


O que nos resta, para hoje, é continuar confiando e apoiando o nosso talismã Caio, o "The Flash" do ataque alvinegro.

Na Batalha Naval, melhor para o Vasco

Tripulantes da nau vascaína,

Aproveitando o know-how das grandes navegações, o Vasco da Gama teve um desempenho satisfatório contra o Grêmio no estádio Olímpico, em péssimo estado, por conta da chuva. Por pouco não saiu do Sul com uma vitória, que livraria o clube da Zona de Rebaixamento. Se utilizarmos a metáfora de uma partida de Batalha Naval para traduzir o jogo, o Vasco da Gama acertou um submarino, aquele que cabe em um só quadrante e, portanto, o mais difícil de atingir. O problema é que o Grêmio também achou o nosso submarino em tempo hábil...


No entanto, o empate em terras gaúchas deve ser comemorado. Primeiro, porque o resultado igual no Sul nunca foi tarefa fácil e, segundo, porque o Vasco voltou do período da Copa do Mundo com placares interessantes: dois empates fora de casa e uma vitória em São Januário. Ainda é cedo para qualquer prognóstico mais preciso, mas já é evidente a melhora. E olha que ainda teremos a entrada de jogadores qualificados no time, como Felipe, Éder Luís e o quase estreante, já que jogou tão pouco este ano, Carlos Alberto.


No sábado, o Vasco pega o Atlético-Go em São Januário. É para engrenar no campeonato. Nem o fato de ter vencido o Corinthians nesta rodada o credencia a bater o cruzmaltino. É fazer o resultado e aguardar o urubu no dia 1º de agosto, já com o time embalado e entrosado para daí, sim, afundar cruzadores e porta-aviões.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

De filho para pai - O tricolor do meu coração!


"Viver é perigoso", já diria Riobaldo, em Grande Sertão Veredas. E passar por essa sem um apresentador das coisas, realmente seria mais difícil. O gosto pela pelota é genético-cultural. Meu pai, Seu Lúcio, desde a tenra idade me levava aos estádios para acompanhar as sagas do Tupi. Em casa, víamos o tricolor das laranjeiras em suas lembranças mais pródigas, em um passado que ficou nos anos 1980. Apesar da predileção pelo clube das três cores em meus nove meses de vida - há uma foto em algum lugar que diz sobre isso, o Édipo falou mais alto e fui para o lado de mamãe. Sua família, mais próxima, composta por 95% de genes RubroNegros, me deixou a vontade para não torcer para qualquer outro rival menor. E foi a partir dessa escolha, a partir da realidade anterior que já me clamava por torcer por Zico que, provavelmente, fui menos amigo e menos companheiro de meu pai. Nos últimos anos de sua vida (desapareceu em 2004), ainda tentei utilizar como uniforme a camisa das cores que traduzem tradição. Quando findou o fio de vida em seu corpo, acompanhei o sepultamento com a jaqueta tricolor sobre o meu peito. Era sim, a afirmação de que estava ali com ele. Naquele momento doloroso e reflexivo, depois de anos de confronto futebolístico e doméstico, retirei a impaciência e o espírito iconoclasta dos jovens e perfilei minha homenagem àquele que me deu passagem nesse mundo.
Nossa relação sempre foi um Fla x Flu, um embate que começara antes do próprio tempo, uma relação quase darwiniana de seleção natural e luta pelo patriarcado. Sempre ouvi sobre a relação filial entre nossos clubes do coração e me confortava o fato dela se repetir em minha vida pessoal. Flu é o pai,  conservador, autoritário, carinhoso, com glórias passadas; o Fla, o filho rebelde, impetuoso e o vencedor do futuro.
Seu Lúcio me deu a "passagem", como o Flu para o Fla
 Até hoje é difícil deixar de ter uma rivalidade, mesmo não querendo, logo já estou torcendo para que o Flu seja infeliz. É bem provável que isso seja um problema que reflita nossa relação, até por que, a maioria das pessoas queridas em minha vida torce ou torceu para o flusão. Quem sabe, hoje, onde também comemoro o nascimento do Flu, a gente possa se reunir, trocar uma ideia e apagar qualquer mágoa passada? Quem sabe hoje, Édipo e o rei possam trocar abraços depois de séculos de intolerãncia e rancor? Quem sabe hoje, possamos finalmente dar as mãos, entendendo que não seria possível o Fla se não fosse o Flu e que além disso, não seria possível o futebol se não fosse o Fla x Flu. Somos dois que era um que forma o maior espetáculo de todos. Onde um começa, o outro termina. 
Parabéns tricolor - obrigado pelos 108 anos e pela passagem para a vida de mistérios e delícias!

Tu jamais passarás

Caríssimos, dia de reconhecimento à histórica instituição. Meu grande amor completa 108 anos de idade e não envelhece. O Fluminense é jovem, porém eterno. No dia 21 de julho de 1902 nascia o Football Club que quase se chamou Rio, em estupenda analogia à cidade maravilhosa. Pioneiro no futebol e modelo para o esporte olímpico nacional. Desde sempre, a bola rolava na sede centenária de Álvaro Chaves enquanto os líderes do Brasil davam suas canetadas na construção ao lado, o imponente Palácio Guanabara, no belíssimo bairro de três cores, internacionalmente conhecido como Laranjeiras.

Nosso berço hospedou o primeiro título da história canarinho e Preguinho - o multi-atleta - fez o primeiro gol da Seleção pentacampeã em Copas. Marcos Carneiro de Mendonça, Tim, Valdo, Didi, Ademir, Félix, Edinho, Branco, Ricardo, Carlos Alberto, Rivellino, Gérson, Doval, Assis, Washington, Romerito, Romário, Thiago, Conca, Fred e tantos outros heróis nos emocionaram - ou aos nossos ancestrais - vestindo o manto tricolor e aumentando nossa força. Inspiração maior do poeta Nelson Rodrigues. Agradecimentos sinceros ao Oscar Cox, pelo começo, Horta, pela máquina, Parreira, pelos Brasileiros, Castilho, pela vida doada, Telê, pela dedicação e sabedoria, João de Deus, pela benção, e Renato, pela protuberante barriga preenchida na Porcão.

Seu maior patrimônio - a mais linda torcida do universo - se renova a cada ano e reencarna os grandes guerreiros tricolores na batalha campal. O Maracanã vira um rito de passagem, um canal aberto para todas as almas apaixonadas, como eu, transcenderem até uma dimensão perfeita. Verde, branco e grená. Momentos antológicos estão tatuados em minha fraca memória. Disto, me recuso a esquecer.

Saudações tricolores. O Pavilhão também é nosso. Como foi de nossos pais e será de nossos filhos.

Novo manto (?)

Cruzmaltinos desse planeta,

como vocês sabem, agosto vem se tornando o mês do lançamento oficial dos novos uniformes do Gigante da Colina. Aproveita-se o mês do aniversário do club e faz a festa de roupa nova. Por isso, o mês de julho vem sendo sempre cercado de especulações sobre os modelos que a fornecedora apresentará. Geralmente não dou bola pra isso, já que de boato em boato já tivemos decepções que chega no campo das contratações, mas a polêmica foto que teria vazado hoje me fez escrever. Segundo o diretor de marketing Marcos Blanco, a camisa deve ser lançada na semana que vem. Segundo o jornalista Fábio Azevedo, será inspirado no uniforme de 1975. Segundo os boateiros da internet, a camisa nova é assim:


A camisa de 75 não é muito diferente daquela com a qual conquistamos nosso primeiro título brasileiro, em 74, contra o Cruzeiro. Com um modelo bem parecido, conquistamos ainda a Taça Guanabara e o Campeonato Carioca de 1977.


A gola é esquisitona, mas não dá pra negar que é uma camisa "pesada", que carrega uma história fantástica e faz tremer os adversários. Sou um grande fã de camisas em estilo retrô, mas ainda não sei o que penso da camisa. Ainda tenho alguns dias para decidir, caso o boato realmente se confirme.

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Para você que, como eu, é um apaixonado pelos uniformes do nosso Vascão, indico o blog "Manto Vascaíno", que acompanha a evolução das camisas e traz fotos bacanas de algumas raridades...

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Falando em boatos que não se confirmaram, parece que a diretoria do Lanús melou a transferência do zagueiro Jadson Vieira. Assim, voltamos à caça...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Compondo elenco

Caros Alvinegros,

Se o Marcelo Matos tomar a vaga de titular do Fahel terá sido uma das maiores contratações do clube esse ano.

Não espero, realmente, que ele chegue e se torne titular absoluto, até porque está sem jogar há 3 meses e certamente não tem ritmo de jogo. Tampouco estaria fisicamente em condições de jogar 90 minutos.

Chegou animado, dizendo que se esforçará para voltar a jogar como em sua maior fase. Veremos.

Sobre Elizeu, jogador revelado pelo Sport, não me recordo de seu futebol.

E a diretoria? Bem esforçada. Agiu meio que em segredo, sem estardalhaço, pra não chamar a atenção e crescer o olho dos rivais sobre os jogadores. Pontos pra ela.

Tirinhas RubroNegras

Campeonato Brasileiro - As testemunhas do confronto entre Fla x Goiás, antes da Copa, tiveram certeza que viam ali uma equipe moribunda, condenada à danação da zona do rebaixamento. Depois de toda a confusão envolvendo o capitão da equipe e as questionáveis contratações, pelo que tudo indica o Flamengo terá uma participação honrosa, permanecendo em sexto ou sétimo colocado. Obviamente, se Leo Moura e Juan colaborarem!

Lomba - O goleiro vem sendo uma grata surpresa. Contra o Atlético-GO fechou o gol. 


Ronaldinho Gaúcho - Acho melhor que deixem para o ano que vem. Agora, seria ter a chance de repetir os mesmos erros. Zico deixou claro que o próprio Flamengo tem sua parcela de responsabilidade nesta história a la Rubem Fonseca que já dura seis meses. RG seria só mais mídia, mais badalação desnecessária e se for campeão então, ai ferrou!

Goleiro Bruno - Deixei clara minha opinião de que estavam fazendo um espetáculo com a coisa. Ao que parece, as versões são várias e a certeza do delegado de bêagá já não é a mesma. Sinceramente, torço para que o goleiro Bruno tenha no máximo, tentado proteger seu fiel escudeiro, the macarrone. Será cúmplice do seu cúmplice.

Goleiro Bruno II - Não estava concordando com a demissão (voltaram atrás, veja no GE). Apesar de tudo, é nobre estar ao lado dos que são acusados, confortando o espírito dos que pecam, mostrando que a vida é uma constante volta por cima, mesmo depois de nossos erros. Os que cometem faltas são punidos pela própria natureza e cabe a nós, seus irmãos, sermos misercordiosos com  o outro que passa pelo vale das sombras e queira retornar ao mundo sem que o rancor, a vaidade e o orgulho próprio possam afundá-lo ainda mais. Somos imperfeitos e falhíveis - o que não justifica qualquer forma de violência - QUALQUER, claro!

P e r g u n t a - Qual a parcela de culpa de Eduardo Uran nesse romance policial? Direta e indiretamente ele é uma espécie de Fausto que ronda a Gávea, coloca quem quiser o time e ainda promete mundos e fundos aos das categorias de base. No Primeira Mão, Thiago Lavinas diz qual é.

Cefaleia

A CBF meteu o pé na janela e começou a correria para regularizar o pessoal vindo do outro lado do Atlântico. Não estou nem aí para os gringos dos outros, obviamente, mas o processo de evolução do Flu sofrerá mudanças devido ao adiantamento das inscrições.

Falta apenas um documento para Muricy colocar Emerson em campo. O Sheik tem se destacado nos treinamentos, já está no clube há um mês e chegou pra ser titular. Até mesmo porque Alan é uma excelente arma de segundo tempo. Quando peleia desde o início, o rendimento costuma ser aquém das pretensões da torcida. Assunto resolvido.


A dor de cabeça não está basicamente em um setor. Está em Belletti. Onde encaixá-lo? Na lateral direita, sinceramente, só um louco tiraria a camisa ‘2’ de Mariano. E no meio campo, pelas características do novo reforço, disputaria posição com Diguinho. Também não rola, perderíamos nosso melhor jogador no desarme. Sobram Marquinho e Diogo. Juntos de Alan, esquentam o banco para Deco e para uma segunda vaga disputada entre o ex-lateral e o colombiano Valência, que é bom jogador e está mais adaptado à função de primeiro volante.

Não espero atuações de gala e tenho dúvidas sobre a idade elevada de Belletti. Sem o ver jogar, na minha leviana opinião, ajudaria mais como opção no banco. Estou convicto que isso não vai acontecer. Por questões sabidas.

Muricy enxerga mais longe, torço para que a solução seja vencedora.

ST

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Meninos de onde?

Caríssimos, Fluzão em segundo! Grande vitória ontem na Vila. Maiúscula. Time do Santos completo, com todos os playboyzinhos. Muito mais legal vencer com Neymar, Ganso, Robinho, André e o resto em campo. Alan, de novo, sai do banco e decide fora de casa. Diguinho e Mariano jogaram muito, mais uma vez, e são os motores do time. Muricy, ganha outra com propriedade ao anular o ataque santista. E ainda tínhamos Fred e Conca.
Bom ver o Fernando Henrique mais uma vez defendendo a meta do Flu. É um goleiro com histórico de falhas, mas que pegou até pensamento nas últimas grandes atuações tricolores no cenário nacional e sul-americano. Responsável direto pelo título da Copa do Brasil 2007 e excelente campanha na Libertadores do ano seguinte.

Teremos, agora, três pelejas no Rio, derradeiras para nossas pretensões: Cruzeiro, Bostinha e Atlético-PR. Sete pontos já colocariam o Flu na liderança do certame. Situação perfeita para o mestre Muricy lançar as novas contratações e montar o timaço que todos nós tricolores queremos ver.

O tempo passa e a história começa a ficar boa. Se embalar, ninguém segura.

ST

domingo, 18 de julho de 2010

Presente pra mim

Cruzmaltinos desse planeta,

nos últimos anos têm sido assim: no dia do meu aniversário, o Vascão não decepciona e me presenteia com uma vitória. Ontem não foi diferente, e apesar de não ter jogado a bola que a torcida espera, o expressinho cruzmaltino marcou 3x1 no fraquíssimo escrete furacão. É claro que o clima de festa reinou. O amigo Nielson Nogueira Dias, de Pernambuco, decidiu me presentear também e facilitou ainda mais uma partida que já estava uma baba. No primeiro tempo, marcou um pênalti pra lá de Mandrake em Jonathan, que já havia marcado o primeiro gol na Colina em um presente do goleiro rubro-negro . Pouco depois, expulsou um jogador do time de cinza e branco por uma falta que podia passar muito bem com uma bronca. Foi o suficiente pra desestabilizar os paranaenses, que ainda tiveram mais um jogador expulso por ter dado um chilique após a marcação de um arremesso lateral. Mesmo com dois gol a favor no placar, eu ainda estava temeroso, e no último lance da segunda etapa, o volante Nilton decidiu retribuir os mimos recebidos e deu uma furada dentro da área de brinde. Ainda bem que a primeira etapa terminou logo depois e o cabeça-de-área convenientemente sentiu a coxa e pediu pra sair.
No segundo tempo, o CAP parece ter decidido entrar pra não levar mais gols. Tiraram o capitão Paulo Baier, colocaram seus 8 jogadores de linha restantes dentro da grande área e esperaram o tempo passar. Sem conseguir entrar na área com categoria, o jogo - que já não era uma maravilha - caiu e se resumiu a bicudas de fora da área. E como tinhamos um especialista em bicudas de fora da área em campo, conseguimos marcar mais um, com Léo Gago, que finalmente deu tranquilidade.



Como eu já disse: o time ainda está longe de ser o que a torcida quer ver, mas vem mostrando comprometimento e vontade, o que já é um avanço enorme em relação ao Vasco de antes da pausa da Copa. Na próxima quarta, temos que vencer o Grêmio e dar adeus ao G4 feio, para nunca mais voltar. Que o time decida não só me presentear, mas garanta um ótimo aniversário para toda sua imensa torcida bem feliz.

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Aliás, seria injusto deixar de destacar a bela partida que fez o garoto Jonathan, que procurou jogo o tempo todo e deu uma bela dor de cabeça à zaga adversária, o volante Rafael Carioca, que passou uma segurança impressionante mesmo quando seu companheiro Nilton não vivia o melhor dos dias, o atacante Nunes, que mostrou que vai disputar com Élton o posto de atacante raçudo do time e o também menino Allan, que quando entra mostra que tem futebol de gente grande. Jonathan e Allan têm que ser muito bem trabalhados para não terem seu futuro queimado como já aconteceu com tantas promessas. Colocar os dois para jogarem em suas posições de origem (Jonathan tem jogado de atacante, mas é meia, assim como Allan, que tem jogado de meia-armador, mas é volante) é o primeiro passo para brilharem, pois com certeza eles proporcionarão muitas alegrias ao clube da Cruz de Malta.

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Segundo o manager-craque Rodrigo Caetano, o ciclo de contratações parece ter chegado ao fim essa semana com a chegada dos dois zagueiros, Jadson e Douglas. O primeiro vem para ser "o dono da grande área", como ele já era chamado nos tempos de Danúbio. O segundo é mais uma promessa que foi descoberta por PC em seus tempos de Juventude, estava jogando no América de Natal e vem compor elenco para esse campeonato longo.
Se Jadson conseguir resolver os problemas de nosso setor defensivo, o Vasco tem tudo para uma ascensão meteórica no campeonato a partir da décima terceira rodada. Alto, forte, experiente mas ainda jovem, o zagueiro brasiguaio tem ainda um algo a mais: já acostumado a ser campeão vestindo uma camisa com faixa transversal.