sábado, 4 de fevereiro de 2012

Que venha 2012!

Amigos tricolores,

Acabou a pré-temporada. Terça-feira o Flu estréia em 2012, contra o Arsenal de Sarandi. Já de cara um jogo decisivo. Em um grupo difícil como o nosso, vencer em casa é fundamental. Além disso, o adversário tem a vantagem de já estar no clima da competição, por ter jogado a pré-libertadores. Porém, como sempre, somos mais time e vamos com tudo para a vitória.

Vale lembrar que em 2008 o Flu massacrou o Arsenal, na maior goleada da história de um clube brasileiro sobre um argentino. Aquele 6 a 0, aliás, talvez tenha sido uma das melhores partidas que já vi o Flu fazer. Simplesmente perfeita.

Ano passado o Flu demorou a entrar no clima da Liberta. Nos primeiros jogos, Muricy encheu o time de volantes e achou bom dois empates em casa. Com a saída do técnico-roedor, o time melhorou. Mas arrumar a casa no meio de uma competição é sempre mais difícil.

Carioca - Não sou contra os estaduais. Mas 16 clubes no carioca, cá pra nós, é muito... Se fossem 12, ou até mesmo 10, tava de bom tamanho.

Destaque - Nessa pré-temporada de 4 jogos (com 2 vitórias, 1 empate e 1 derrota) o destaque foi a arbitragem da FERJ. Até agora, 4 pênaltis já deixaram de ser marcados pro Flu (Fred agarrado dentro da área contra o Volta Redonda e contra o Boavista, e mais dois no jogo de hoje). Além disso, ainda tivemos um pênalti mal marcado contra nós.

Vices para comemorar - Entre dezembro e janeiro o Flu foi vice-campeão do Brasileiro sub-20 e da taça São Paulo. Ano passado, já havíamos sido vice do OPG e da taça BH. Esses 4 vices, porém, devem ser comemorados. Até porque, nas categorias de base, título é o de menos, o que importa é revelar jogadores. E a garotada recém-promovida pro elenco principal mostra que estamos no caminho certo.

ST

O futuro no pretérito

Companheiros Flamengos!

Luxa se foi.
Com ele vão também preparador, auxiliar, gerente, vice-presidente, diretor, e vários outros cargos de eficácia duvidosa. Esta terceira passagem por Luxa no Mengão, em minha modesta opinião deve ser cirurgicamente separada em metades(não necessariamente iguais).
Clara e obviamente o cara não conseguiu arrumar um time ou mesmo um esquema de jogo em 20 meses de trabalho. Meu amigo Juliano França bem lembrou que ele teve 2 pré-temporadas planejadas e executadas por ele próprio e nem assim deu jeito na bagunça técnica e tática que existia antes de sua chegada. Foram contratados jogadores que ele indicou, e mais alguns; jogadores dos quais ele não soube "tirar o máximo de cada um". A insistência com certas peças irritou imensa maioria da torcida, uma teimosia injustificável. Retorno prático apenas o protocolar carioquinha e uma mais protocolar vaga na libertadores; muito pouco, quase nada. Os excessos de auto-afirmações, xingamentos a jogadores e aquela soberba não aparada em resultados o tornaram uma figura estranha e avessa aos olhos rubro-negros. E ponto final. Tecnicamente um fiasco.
Porém...negar que o Luxa montou um estrutura de futebol profissional, com campos de treinamento, vestiários, refeitório e gestão jamais vistos no Flamengo é querer secar o gelo do iceberg. E antes que o enxovalhamento comece, eu também acho que o Flamengo passou 100 anos ganhando tudo sem nenhuma dessas "frescuras". O que de modo algum quer dizer que podemos prescindir de tais facilidades. É como pensar: "Pô to com 120 kg mas to pegando as mulé toda, não preciso emagrecer". Gigante como é, o Mengão precisa sempre pensar em melhorar tudo quanto possível for.
Não deu mole pra farra de jogador, dava treino em dois horários, concentração e regime disciplinar poucas vezes antes visto na Gávea Sagrada.
 E neste aspecto fica meu agradecimento ao Pofexô.
 Pensando bem, Luxa seria um baita diretor de futebol, executivo, terno, gravata,Rolex e sapato lustrado, concorda?
No campo, no entanto, reitero: fiasco.
Chega Joel Santana e já vou falando: sou fã do Joel, mesmo com a presepada de 2008!
Peça rara no futebol, fala o que o jogador gosta de ouvir. E ponto final.
Vai ser osso ver quatro volantes no meio-campo, provavelmente jogando trancado e saindo no contra-ataque. Quem acha que Mr. Santana is going to put the team foward is redondamente iludido!
Nem sei se as opções eram tão melhores, eu pensei bastante e se era pra colocar um boleiro eu preferia o Andrade. Eu queria mesmo o Jorge Sampaoli da Universidade de Chile, me encheu os olhos na última temporada.
Enfim, é com Joel que vamos e é ele que vai nos guiar rumo ao Bi da Liberta.
Good Luck pra nós, tamo de olho Joel!

SRN

P.S.: Música do Dia: Belchior - A Palo Seco


P.S. 2: O jogo de ontem foi OK, destaque apenas para a estreia de Matheus Bebetinho. Que o garoto venha com o DNA rubro-negro e a bola que o pai jogou.



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Minhas férias

Salve, salve, amigos corneteiros!

Chegou fevereiro e acabou meu descanso. Para iniciar o ano, nada como uma boa e velha redação sobre “minhas férias”. Assim, aproveito esse primeiro post do ano pra contar o que vi no Real Madri x Club Athletic Bilbao, no Santiago Bernabeu. A minha idéia era aproveitar a minha passagem pela capital espanhola e ver de perto todas aquelas maravilhas que a mídia diz existir no futebol do velho continente.

Pra começar, pensa que só aqui a bola rola em horas esdrúxulas? Que tal domingo, 21:30?! Pois era esse o horário do jogo. Pra comprar o ingresso pela internet a única dificuldade foi encontrar dois lugares juntos (lá você tem que escolher no momento da compra o seu assento, igual teatro), já que íamos eu e o meu cunhado e, apesar do ingresso para arquibancada custar entre 30 e 150 euros, 90% do estádio já estava ocupado.

Após vencer os corredores apertados e as intermináveis escadas do metrô de Madri, avistamos a fachada do estádio, decorada com a bandeira dos 20 times que fazem parte da primeira divisão espanhola (já imaginou a fachada de São Januário com as bandeiras do Flu, Fla e Fogo? Ou uma bandeira do Grêmio no Beira-Rio?).

Ainda do lado de fora, “aquecimento” com um sanduíche de lula e um Chopp (8 euros por 600 ou 700 ml de chopp!). Depois de subir as escadarias do estádio até o quinto andar (rampa? Elevador? “Acessibilidade” é uma palavra meio desconhecida por lá...), chegamos a tempo de ver as duas equipes entrando em campo ao som de uma ópera e aplausos da torcida. Um funcionário do clube nos indicou nossos assentos e nos dirigíamos para lá quando o sistema de auto-falante anunciou 1 minuto de silêncio pela morte do pai de um membro da assessoria de imprensa do Real. Para minha surpresa, imediatamente todos se puseram de pé e em silêncio, e assim permaneceram por longos 60 segundos, enquanto uma espécie de oração era entoada pelos auto-falantes. Mais aplausos e começa a partida.

Todos se sentam. Apenas uns 150/200 torcedores atrás de um dos gols, permanecem de pé e cantam durante o jogo todo (são os “Ultras”, espécie de torcida organizada de lá). Nessa noite de inverno, com a temperatura perto dos 10º C., o único calor que se sente nas arquibancadas vem dos aquecedores que ficam nas marquises (diga-se de passagem, nos sentimos em uma sessão de bronzeamento artificial, tal era o calor).

Sentados e sem esboçar maiores reações do que “oh!”, ou “ah!” (percebam, que não me refiro de modo algum a “UUUUUUUHHHHHHH!” à moda brasileira), os torcedores locais assistem ao Athletic marcar o seu primeiro gol. A crise parece instalar-se. O Real, que no meio de semana havia perdido em casa para o Barça pela Copa do Rei, era dominado pelo adversário e já perdia com menos de 20 minutos do primeiro tempo. Porém, nada de vaias ou coros de indignação. Apenas um assobio mostrava a insatisfação da arquibancada. Quando alguém passava disso (por exemplo, em uma saída atrapalhada do goleiro merengue, um senhor perto de mim se levantou e gritou: “COÑO, CASILLAS!”) todos o olham com uma mescla de reprovação e espanto.

Esse tratamento respeitoso, digno de artistas, que vem das arquibancadas, parece se refletir no comportamento dos jogadores. O jogo é quase sem faltas (o zagueiro Pepe não está em campo), e não vejo nenhum daqueles carrinhos na lateral de campo, pra evitar a saída da bola, que tanto se valoriza por aqui.

Mesmo pior em campo, o Real empata o jogo com Marcelo, ex-tricolor, e todos se levantam, aplaudem, gritam algo, e voltam a se sentar. As comemorações são individuais e contidas, nada de abraços ou comprimentos ao estranho sentado ao lado. A coisa chega a tal ponto que, no fim do primeiro tempo, um senhor algumas fileiras à minha frente tem uma espécie de ataque epilético, provavelmente mais pelo calor dos aquecedores do que pela tensão do jogo, e ninguém ajuda o seu amigo a socorrê-lo.

Fim do primeiro tempo, hora de uma pit-stop rápido (o banheiro é limpo, todos respeitam a fila e ninguém mija fora do lugar), e uma visita ao bar. Água, Cerveja sem álcool, refrigerante, batatas fritas, sanduíche de Jámon (presunto), e pipas (sementes de girassol torradas e salgadas, muito apreciadas por ali) formam o cardápio. Acabo demorando um pouco (ajudando a um casal de brasileiros, que estava tentando pedir uma “Cueca-cola”), e perco o gol de pênalti do Cristiano Ronaldo no início do segundo tempo.

Aqui vale a pena uma pausa. Em Porto Alegre eu trabalhava perto do Olímpico. Em Recife, moro a 1 Km da Ilha do Retiro. Estou acostumado a acompanhar a jogos, principalmente em dia de casa cheia, apenas pelos humores da torcida. Porém lá, mesmo estando dentro do estádio, não percebi nenhuma reação efusiva da torcida no momento do pênalti marcado, e nem mesmo depois quando ele foi convertido.

A equipe visitante, que havia sido melhor no primeiro tempo, sente o golpe. O argentino Bielsa, técnico do Athletic, tenta mudar o time e os jogadores substituídos (mesmo os da equipe adversária) são aplaudidos por todos. Mesmo assim, os anfitriões agora mandam no jogo e logo marcam o terceiro (novamente CR7, de pênalti). Os ultras gritam o nome do Mourinho e recebem a reprovação de grande parte do estádio em forma de assobio. O mesmo tratamento é dado ao juiz após uma decisão polêmica (nada de homenagens em coro a sua mãe).

O jogo caminha pro fim. Perto de mim, um grupo de amigos comemora compartilhando uma bota de vinho, e me dou conta de que em nenhum momento fomos revistados ou coisa do tipo. O Real ainda marca o quarto gol antes de nos levantarmos e sairmos do estádio, já aos 40 e tantos do segundo tempo.

No meio do ano, meu cunhado deve vir ao Brasil. Já prometi a ele que iremos a algum jogo, pra que ele conheça esse esporte tão diferente que se joga por aqui.

Novos velhos rubro-negros - Parte I

Companheiros Flamengos...


Que as bençãos do nosso Mestre Coutinho recaiam sobre você PC!
A Nação te recebe com os braços mais do que abertos, torcemos para que você trabalhe com e para a Nação!
Somos todos acima de tudo Rubro-Negros!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Habitué em perrengue

Companheiros Flamengos!

Aquela perrengagem monstra, que assola e arrebata rubro-negros saudáveis e cardiopatas, deu hoje mais uma vez o ar da graça.
E da maneira mais flamenga possível.
O time do Potosí continua a mesma mala de anos anteriores e o time do Flamengo continua longe da Brastemp que desejamos para esta temporada.
Surpreendente mesmo foi a postura do 11 inicial que empunhava a camisa vermelho-preta. Não só pela sangria nos olhos, calma e verticalidade apresentadas, mas também pela excelente armação pelo nosso ex-treinador em atividade.
Sou contumaz e insistente crítico do Luxa, mas não sou burro(não tanto) nem cego para não ver que o time entrou extremamente bem montado e com um tipo de jogo definido como ofensivo e determinado.
O meio-campo em losango, já consagrado pelo Luxa no Cruzeiro-03 hoje fez um primeiro tempo exemplar.
Afora as bestialidades cometidas pelas nossas habitués bestas(Renato,Willians,Welinton e etc) os primeiros 45 me fizeram acreditar que os quase 20 meses do ex-treinador em atividade renderam um time, um escalado  correto, íntegro.
Perdemos mais uma vez um caminhão de gols, que poderiam ter feito muita falta.
Botti perdeu uma grande chance de jogar bem entre gente grande, correu pra burro, mas jogou quase como um.
Luiz Antonio mostra que tem altas chances de deslanchar, um pouco de calma e treino de passes farão maravilhar a este ótimo garoto.
Nossa zaga é uma tristeza, de dar dó...creimdeuspai! Chega logo Gonzales!
O Deivid corre, corre, mas é mala de ouro, talvez com o Love ele possa render melhor. Aliás, bela hora pro Deivid reivindicar seus(sagrados) direitos salariais. Absurdo o não pagamento e justa cobrança, o momento é que foi ainda mais absurdo.
R10 e Léo Moura decidiram o jogo, jogaram muito e precisarão jogar ainda mais se quiserem ganhar essa bagaça.
Não sei o que irá acontecer. Já nem sei se demitir o Luxa será a panaceia rubro-negra. Mas Joel? Aí é piada...nem de português, é piada Negueba mesmo. Falta de respeito até.
Só sei de uma coisa amigo flamengo: Potosí meu ovo, isso aqui é Mengão porra!

SRN
Acima de tudo Rubro-Negro

Música do Dia: The Rolling Stones - Satisfaction

domingo, 29 de janeiro de 2012

Piadas e precipitações

Companheiros Flamengos...

O jogo de ontem contra o Macaé foi mais um daqueles em que eu, e uma boa parte da torcida do Flamengo questiona: "Será que só eu percebo que o Negueba é uma piada de mau gosto?"
Me custa acreditar que nos infindáveis treinos iniciados há cerca de um mês o Luxa ou o Lopes Júnior(o popular Cabecinha) olhem pra esse menino e pensem "Tá jogando muito, vai arrebentar no jogo!".
A incapacidade deste rapaz de acertar qualquer coisa que seja: um passe, chute a gol, cruzamento...ah os cruzamentos.
O cara corre com os braços pro alto, pode isso Arnaldo?!?!?!
Eu sei que é chato começar o ano já malhando o time reserva, mas Negueba e Jael me faz lembrar com lágrimas nos olhos de Jean e Diogo, Negreiros e Fernando Baiano e outras tantas duplas que me tiraram o humor em priscas eras.
Se fosse falta de opção eu até entenderia,mas com jogadores promissores no banco, por que a tentativa com essas duas aberrações?
Mas nem só de lenha vive nosso time B.
Paulo Victor me traz segurança quando Felipe Paredão não puder jogar.
Mas me chama ainda mais a atenção o menino Camacho; não é ainda nem esboço de craque, mas sem dúvidas é acima da média e pode ser aproveitado a qualquer hora no time principal. Nos poucos minutos que  o dispensei olhos atentos, minha flamenga precipitação me permite ter esperanças consideráveis no rapaz.
Que Thomaz, Lucas e Adryan também tenham pouca responsabilidade na construção deste time para poderem entrar leves e dar continuidade à nossa industrial produção de bons-de-bola.
Quarta-feira tem jogo no Estádio da Prefeitura.
É guerra contra os peles-vermelhas e eu quero meus escalpos.

SRN

Música do Dia: Roberto Ribeiro - Estrela de Madureira