quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Galo caiu no Horto. E que venha mais um desses frangos!


Caros Alvinegros,

Cozinhamos o Galo. Bicho duro, viu!? Arisco, não parava quieto. Forte, foi complicado segurar. Mas no final deu certo, enfiamos na panela com pena e tudo e fim de linha pra ele.

Fui ao Horto ver no que daria o confronto com o alvinegro de Minas Gerais, acreditando em nova vitória, apesar da força que esse time demonstra em seu estádio.

Vi um Botafogo acuado em seu campo na primeira etapa, sofrendo com ataques constantes, mais uma grande exibição do Ronaldinho (esse cara sempre cisma de jogar contra o Bota) e o Fogão sem levar perigo algum. Saímos perdendo.

Intervalo e conversa de vestiário.

Outro Botafogo voltou para a etapa final fazendo o que sabe fazer: jogar com inteligência. Soube se impor, mostrando que não veio pra garantir o empate, e deu aquele "cala boca" pra torcida deles, empatando, a cada gol sofrido. Mas continuou tenso, nervoso, pois eu tinha certeza quase absoluta de que poderíamos tomar outro gol no finalzinho e a coisa ia ficar feia pra nós.

Como há anos vem acontecendo passamos por eles novamente. E fiquei impressionado como o time  perde peças e continua atuando no mesmo esquema tático, fiel à proposta do Oswaldo de Oliveira, o que acaba por me dar mais certeza de que continuaremos brigando por tudo esse ano.

Desci o morro do Horto feliz da vida e fui pra casa, a pé, tomando uma gelada e pensando no próximo adversário. Deu Flamengo, que mais parece ter vencido o jogo contra o Cruzeiro por W.O., hehehe. Então que venha mais um "passarinho", uma ave qualquer, sei lá, a gente pega pelo pescoço e depena, já estamos acostumados.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Botafoguenses, para vocês, o que é um ídolo?


Caros Alvinegros,

O que é um ídolo? O meu ídolo é aquele que preenche, no mínimo, 4 requisitos básicos:

1 - Traz títulos importantes
Como o esquadrão de 1989 que tirou o clube de amargos 21 anos sem nenhum título. Essa equipe trouxe de volta ao Botafogo o brilho que já não iluminava a nossa estrela solitária, nos livrou de dias negros que assolavam General Severiano. Meu ídolo maior dessa geração: Maurício. O time campeão de 89 era formado por: Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Gotardo, Mauro Galvão e Marquinhos. Vitor, Carlos Alberto e Luizinho. Mauricio, Paulinho Cricuima e Gustavo (além de Mazolinha, 12º jogador).

Ou a equipe de 1995 que nos deu nosso primeiro e indiscutível título de Campeão Brasileiro. Os campeões dessa geração eram: Wagner, Gonçalves, Wilson Gottardo, Wilson Goiano, André Silva, Iranildo, Beto, Sérgio Manoel, Jamir, Leandro Ávila, Túlio Maravilha, Donizete, Moisés. Meu ídolo maior dessa geração: Túlio Maravilha.

2 - Joga futebol com dedicação
Vemos seriedade quando desfila em campo com a camisa de nosso time. Vemos vontade de vencer, sua sangue, briga por cada bola dividida e encara os adversários com firmeza.

3 - Ama o clube
Demonstra amor, carinho e identificação com o clube. Respeita as tradições e o manto alvinegro e, para ele, só existe no céu a Estrela Solitária.

4 - Respeita a torcida
Cria um elo de identificação com a torcida, a respeita e joga pra ela pois é ela quem é capaz de dar apoio e de motivação.

Se considerarmos todos esses requisitos acima, e cada torcedor pode ter mais alguns a levar em consideração, sou capaz de citar algumas dezenas de jogadores que passaram por General Severiano e são alçados à categoria de ídolos mas fico com esses, por agora: Túlio, Donizete, Gonçalves, Paulinho Criciúma, Maurício, Leandro Ávila, Josimar, Vágner, Gotardo, Ricardo Cruz...

Ídolos recentes? Quem? Loco Abreu e Seedorf me levaram ao estádio e vibrei com cada gol feito por eles mas jamais pensei, sequer, em comprar uma camisa deles, ao contrário de Túlio. Os dois primeiros são personagens de conquistas recentes mas não trouxeram nada de novo para nós além de motivação e recuperação de auto-estima. Ainda não são ídolos, ainda não conquistaram seu espaço na galeria de grandes ídolos do Botafogo. São apenas ilustres personalidades de nossa história.

Vitinho? Não tem história para duas linhas de texto. Não é bom nem mau. Só está vencendo na vida.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Hora de virar a chave pra Copa do Brasil


Caros Alvinegros,

Continuamos rumo ao título do Brasileirão 2013. Ninguém disse que seria fácil ou que não haveria pedras em nosso caminho. O Atlético Paranaense é sempre um adversário complicado de ser batido em casa, não há o que lamentar.

De lamentável mesmo só a expulsão do Vitinho que, ao meu ver, não deu nenhum motivo para ser expulso. Foi agredido ainda caído por um troglodita qualquer que não merece sequer ter o nome lembrado aqui. Se irritou com o brilho da "Revelação do Campeonato". Foi demais pra ele.

Agora é hora de virar a chave pra Copa do Brasil e concentrar para avançarmos de fase. Vai ser duro pra nós mas eu vou lá no Horto ajudar a empurrar o Fogão!