sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O amor é incondicional!



Provavelmente o clichê do amor vai figurar as páginas dos jornais dramáticos por estes dias. E aqui, por que não, também uma versão para o trocadilho. A nova contratação RubroNegra pode até ser um mistério, mas há muito já tenta força a barra para jogar no, segundo o sábio Athur Muhlenberg, o Doutrinador Flamengo. Entretanto, o ano realmente só começara na segunda fase da Libertadores. Meu coração brioso e inchado fará todo o esforço Zen para não se iludir com o 1º turno Carioca, nem com a 1ª fase das Américas. Deixar de acompanhar seria impossível, mas irei olhar realmente ressabiado. Tenho até um certo receio de ineditismo. Prefiro que o Fla não ganhe o Tetra, mas que se classifique, ao menos, para as Quartas. Os últimos três anos o Mengo fez doer minhas vísceras sendo eliminado pelo quem? Defensor - URU e pelo quem? América do México. Fora o gol do Andrezinho, ano passado.
Havia um tempo em que as competições mata a mata eram nossa especialidade, porém, excepcionalmente nos últimos tempos, só no Carioca é que triunfamos, muitas vezes na loteria divina dos penaltis, ludopédio esse em que sobramos (são 40 milhões isolando/segurando a bola). Mas agora, diferente de outrora, duas coisas que faltavam irão, em tese, estar em campo: um camisa 10 veterano que tem a manha de jogar entre estrangeiros, que chama o time para si e coloca a raça na chuteira; a outra, é evidente, o poderio do ataque que desde a invenção dos sonhos (Romário, Bebeto, Edmundo ou Sávio) não figurava tão encaixado com o verdadeiro futebol, com aquele que gosta de ver gol bonito e espetáculo!
Eu não queria acompanhar esse início por preguiça e por saber que esse aí ainda será um simulacro distante do que será a glória RubroNegra. Há três anos estava preocupado com a força esmirrada do Mengo e por isso passei horas caçando um bar para ver a estréia diante o Potosí. Atualmente, não me dou esse luxo pois posto todos os resultados do ano em flamengo.blog.com e não me olvido de nenhuma partida. Se pudesse, ai sim, me transportaria para a segunda fase, naquela em que sobram apenas os guerreiros e tenho certeza de que até lá meu sonho de vê-lo coquistar o Continente, não se dará como o da última vez, onde faltavam 4 dias para nascer e espectei tudo do ventre RubroNegro de minha mãe.

Flamengo 2 x 0 Cobreloa (Chile) - 24-11-1981 - Estádio Centenário - URU


Esfarrapadas

Cruzmaltinos desse planeta,

é triste ter que tocar nesse assunto na véspera de nossa estreia, mas não podemos deixar a mentira imperar e o mal vencer. A resposta que a oposição deu à denúncia do nosso departamento jurídico é no mínimo um insulto à nossa inteligência. Dizer "Azar de quem pagou, sorte de quem recebeu a diferença" é não ter a menor vergonha na cara. Vamos aos fatos:

1) Se Paulo Miranda valia U$2 milhões, porquê o Bordeaux pagaria mais que o dobro por ele?
2) Quem estabeleceu o preço de venda foi a quad...(ops!) a equipe do ex-presidente.
3) Quem seriam esses "atravessadores"? Alguém se surpreenderia se fosse um certo ex-dirigente com sobrenome igual ao do jogador?
Ou seja: não tem desculpa. Ou Eurico foi safado, ou foi incompetente. Ou, o mais provável: as duas coisas. O conselho de Beneméritos do Club de Regatas Vasco da Gama não pode ser presidido por este, que várias vezes foi chamado de "câncer do futebol brasileiro".

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Passando por isso, o time está nos últimos ajustes para a estreia contra o Tigres. O jogo deve ser duro. Nem tanto pela qualidade do adversário, mas pelo pouco tempo de preparação do escrete cruzmaltino. O time de Xerém está treinando desde novembro, enquanto nós só nos reunimos há 10 dias... Mas vale a pena acreditar. O resultado virá.

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Alguns ficaram chateados, mas eu pouco liguei para a eliminação do Vasco na Copinha. Um campeonato bizarro, de uma categoria que não existe mais, que exclui jogadores que se profissionalizaram (justamente por se destacarem) e que acontece quando a seleção sub-16 e 17 estão convocadas não é pra ser levada a sério. Só serve pra times de aluguel do interior de São Paulo colocarem seus "garotos" de identidade adulterada na vitrine...

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Outros ficaram preocupados com o empate no primeiro amistoso do ano. Assim como diz uma opção de preleção do Football Manager, o importante era a performance, não o resultado. De maneira geral, o time se comportou bem. Destaque positivo para Coutinho, Pimpão e Robinho. Por incrível que possa parecer, Ernani jogou bem! E Fumagalli mostrou que não quer ficar só compondo elenco. Os destaques negativos ficam por conta das atuações pífias de Souza (um jogador que eu gosto, mas estava num dia pouco inspirado), Caíque (que parece não conseguir virar o pescoço e olhar para os lados) e Fernando. O zagueiro conseguiu complicar o único lance de perigo da seleção capixaba, que acabou resultando em gol. Ainda bem que Martinelli e Gustavo chegaram ao time...

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Fontes seguras me dizem que duas facções de uma grande Torcida Organizada do Vasco estão planejando se pegar nos próximos jogos. Briga entre torcedores do mesmo time é coisa da mulambada, meu povo. Parem com isso!

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Papel de vascaíno nesse sábado é apoiando o time. Os corneteiros do mal podem ficar em casa.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Lubrificando as engrenagens

Caríssimos tricolores, primeiramente desejo-lhes um ano com muitas vitórias, menos sofrimento e mais títulos para o Fluzão. Nos últimos anos temos figurado entre os grandes clubes do Brasil, em decisões importantes desde 2007, sejam elas nacionais ou internacionais.

Ao contrário das duas frutas do blog - uma rubro-negra e outra vascaína - não quero me apegar ao passado, nem apelar para a emoção. Apenas me reservo o direito de dizer que sou de uma FAMÍLIA TRICOLOR. O Fluminense está no meu sangue. Não fui influenciado pelo vizinho e muito menos seduzido pela maioria burra.

Voltando ao mundo real, nosso foco deve ser o presente. E estamos bem. Discordo de quem diz que o Fluminense não tenha time para brigar por títulos. Nosso escrete foi o quarto clube que mais pontuou no segundo turno do Brasileirão. Pescaríamos uma Libertadores se nosso primeiro semestre não fosse tão desastroso. Sem contar que a reação começou a apenas nove rodadas do fim. A situação seria outra caso Cuca, Tenório, Bittencourt e Branco chegassem um pouco antes às Laranjeiras. E outros tantos fossem afastados. Além disso, jogamos duas competições simultâneas, numa das maiores sequências de vitória da história do futebol brasileiro.


Das novidades, Julio Cesar e Everton merecem destaque. Tanto que já figuram entre os titulares. O lateral ex-Goiás jogou muito ano passado, merecidamente eleito o melhor na posição. E Everton se encaixa no projeto de Cuca, que busca jogadores polivalentes. Volante, também atua como meia. Thiaguinho, Willians e Leandro Eusébio vieram compor elenco, mas com qualidade para vestir a camisa do Fluzão. Saídas de Paulo Cesar, Roni, Luiz Alberto, Fabinho, Wellington Monteiro e Leandro Amaral também são excelentes reforços.

Com a base mantida e poucas mudanças na escalação, levaremos alguma vantagem nesse início de certame. Na verdade, o Carioca será decidido entre Fla e Flu. Não vejo de outra forma. Os mulambos estão animadinhos com a conquista do Brasileirão e têm um dos melhores elencos do Brasil. Estão entrosados, como nós. Entretanto, basta a soberba burra para afundá-los em 2010. Enquanto isso, Vasco e Botafogo pouco assustam. O primeiro tem um time inteiro novo. Se funcionar - o que não acredito - só lá para abril. E Botafogo piorou em relação à 2009. É o primo pobre do Rio, que se cuide com os pequenos.



Domingo começa! Já vejo a melhor torcida do mundo cantando e empurrando o time até o último segundo. O show tá começando...

ST
(estou viajando a trabalho, ilustrarei o post no final de semana)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

As novas boas novas: Ele voltou!



Enxergar o mundo do alto foi algo pertencente ao divino por séculos. Mas no entre-lugar do sagrado e do profano, indivíduos, cidades, reinos, entidades se sentiram como se estivem em uma plataforma acima e de lá viam todos os outros que pelo parto pareciam iguais, mas que se distanciavam no caminhar da vida, nas escolhas e possibilidades abertas pela própria individualidade, sangue e destino. Por um outro lado, existiram homens e mulheres,  populações e acontecimentos que se transformaram em fatos sociais lembrados até os dias atuais, mas que não pareciam deter um poder tão óbvio ou que seus esforços não foram necessariamente universais e conscientes. Algo como um Carlitos histórico. Tivemos, inclusive, os que pensavam estar tão acima que se achavam um outro gênero além dos demais. Ou o inverso (nem tanto) também, vários indivíduos e suas sociedades condenaram povos isolados, como se só os subjugados fossem de uma espécie outra. Quer exemplo mais simples e brasileiríssimo que a escravidão, seja do negro ou do índio?
Na modernidade, o futebol é aquilo que nos permite olhar do alto sem ser necessariamente uma questão de sangue - meu pai era Fluminense, meu irmão é Vasco, minha filha foi Botafogo alguns meses; ou de berço - o Flamengo tem o maior número de torcedores do Brasil, isso todo mundo sabia, mas ninguém desconfiava que ele também tem o maior percentual dos extremos econômicos e educacionais. Dentre os clubes de futebol no Brasil, os mais pobres e os mais ricos brasileiros torcem para o da Gávea. Saquem a pesquisa! Não é só o fim de um mito de que flamenguista é pobre, ladrão, marginal. Somos tudo isso e todo o resto, além é claro, da polissemia. A marginalidade flamenguista pode ser beatnik também, por que não? O pobre ser sábio e o ladrão, justo também não é problema entre nós. Tem a ver mesmo com a individualidade, com o coração/mente de cada um. Sucessivamente, cada um faz o que pode com esse sentimento. Somos, claro, os mais chatos, porém os mais legais. E isso que importa, tem para todo gosto e variado, é orgulhoso e humilde, o alfa e o ômega, o ser e o não ser. Tem Flamanguaça, Flagay, Flaconha e até uma que não veste o uniforme rubronegro, se bobear até poderia cuspir num, mas não consegue viver sem.




Um destino místico-religioso nos acompanha

E é no batalhão de outros, daqueles que ocupam o inferno sartreano que venho propor o oposto do iniciado por aqui. Ao invés do divino olhar só pelo alto, quem sabe ele não seja visto, justamente, por debaixo, pelas entrelinhas, nos processos simbólicos construídos pelo aparente acaso futebolístico, pelas pequenas histórias contadas por cada um em seus íntimos, nas mesas de bar, da casa, no trânsito, no encontro entre desconhecidos que se reconhecem pelo vermelho e preto. Pensem na história sagrada construída com o Flamengo em todos estes intensos 30 anos. Quando nasci, em poucos dias o Fla fora campeão carioca, da Libertadores e seria do Mundial em Tóquio (13/12/1981). É bem provável que meus pais tenham achado que eu estava chorando assustado no berço, mas estava, na verdade, louvando o messias de quintino. Antes de conhecer os prazeres da puberdade, tive a oportunidade de acompanhar a glória de 1987, 1992, uma prévia do que estaria para ocorrer em 2009, mas também uma comprovação da força transcendente que o ocupa o manto sagrado. É claro que ainda tivemos a Mercosul, os tricampeonatos, mas isso só fez inflar o peito do Flamenguista e arranhar o brio da arcoirizada. Entretanto, ser campeão brasileiro novamente é despontar para o mundo, é revelar um potencial muito além das fronteiras continentais. E ser campeão contrariando todas as regras sistematizas, certeiras e comentadas por PhDs nas TVs, rádios,jornais, ruas etc é como se o título fosse "só" o Elias em sua carroagem de fogo anunciando a volta do messias. Esperamos de boa fé e coração que as boas novas se renovem e o Flamessias possa doutrinar todo o nosso povo com muita raça, amor, paixão e, sobretudo, liberdade!
Os variados cientistas crêem na razão a maior parte do dia, acham impossível não prever o mundo a partir da parca inteligência que possuem. Os das ciências sociais odeiam o jogo pois crêem na dominação da massa, na alienação midiática-econômica; já os cientistas matemáticos que não curtem futebol, interpretam a coisa como algo inútil e sem sentido, inclusive pela desrazão dos números. Nem sempre 11 são melhores que 10; nem quem faz mais de quem menos marcou é campeão; o tempo não acaba quando terminam os 45; os árbitros não são 100% corretos. E apesar do mundo ser dominado pelo saber científico, o espírito do futebol é um dos poucos que dele é usufruido, mas mesmo assim, contraria o poder sistemico estabelecido, pois não há, aparentemente, nada mais imprevisível do que ele. Catástrofes, atentados, mortes, tudo isso pode ser evitado com argumentos de biopoder - segurança, higiene, excesso de informações inúteis - mas a verdade incondicional é a de que o Flamengo é o maior rolo compressor do futebol brasileiro nos últimos trinta anos . Seu absolutismo é inegável. Todos sabem que as energias devem ser depositadas na "primeira fase". Afinal, se deixou chegar, fudeu!
 Nunca irei esquecer que os humilhados serão exaltados. Por vários anos habitei o vale sinistro - principalmente nos Brasileiros, e ali me vi morto ao lado de mortos - preso diante à TV em goleadas (estocadas) de times menos expressivos, mas antes que fosse possível me entregar, uma luz que  sempre me acompanhava, chamou minha atenção novamente. Não tenho muito do que reclamar depois que a trombeta voltou a soar na Gávea: minha filha nasceu no mês em que ganhamos a Copa do Brasil, julho de 2006. Nos anos seguintes, três títulos cariocas, duas eliminações decepcionantes da Libertadores - e reveladoras do nosso orgulho/excesso, um terceiro lugar inacreditável e cristão, um 5º despresível, mas honroso e claro, um título digno de pententeucos e outros livros sagrados de povos e religiões contemporâneas! O Flamengo é a imprevisibilidade, ele é o próprio avatar do futebol, sem ele, não haveria!


Motivação

Cruzmaltinos desse planeta,

Motivação é importante, mas não é tudo. A motivação ajuda alguns a se superarem. Mas um time não pode se basear em superação. Ela é aquele gás extra, aquela reserva de emergência, aquele fundo de reserva. É a cereja do bolo, não pode ser o arroz com feijão.
Me lembro do início da década, quando a torcida gritava "O Vasco é o time da virada". Um grito forte, um belo canto para as arquibancadas. O problema foi quando o time começou a acreditar demais nisso. O time foi ficando negligente na defesa, foi tomando gols pois sabia que a reação viria. E por um tempo ela veio mesmo. Mas não dá pra contar só com isso, e com o tempo os resultados foram parando de acontecer, as viradas foram virando empates até a hora que se tornaram derrotas. O torcedor pode contar com o excepcional, com o mágico. O profissional não.

Numa entrevista com nosso treinador e o do Fluminense, Cuca definiu o time tricolor como "Time de Guerreiros". Não é surpresa nenhuma pra ninguém que Cuca é um sujeito desequilibrado, que não tem equilíbrio emocional e passa isso para seus comandados. Vemos agora que ele assumiu o grito da torcida como mote. Mau sinal.
A reação do Fluminense foi algo realmente incrível, inédito no futebol. Não pode ser banalizado. Não podem ficar achando que isso vai acontecer o tempo todo. Aquilo só aconteceu porque o time estava com a faca no pescoço. Estão de parabéns, mas é bobagem acharem que vão render o mesmo quando tiverem em condições normais de temperatura e pressão. Em minhas comunidades do Orkut, vi gente avaliando o time do Fluminense com base no fim do Brasileiro, dando notas altas para Gum e Dalton, por exemplo. Está óbvio que os dois não são melhores que o zagueiro Álvaro, do Flamengo, como muitos estão pintando. Aliás, o time do Fluminense tem dois craques (Fred e Conca) e duas promessas (Maicon e Mariano). O resto é mediano, alguns até fracos. Contar que eles jogarão com aquela vontade toda é se iludir.

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PS: Eu falo do desequilíbrio de Cuca, alguns falam que é exagero. Pois, no primeiro jogo-treino da temporada, contra o Rio Branco, no Espírito Santo, o treinador tricolor conseguiu ser EXPULSO de campo... Exagero...

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PS2:

Como esse é o primeiro post de 2010 que se refere a algum dos outros times (não vou chamá-los de rivais, já que isso seria colocá-los à nossa altura), vou explicar porque falo tanto daquele clubinho das Laranjeiras. Sou vascaíno de coração, influenciado por meu padrinho, um primo mais velho e um vizinho. Porém, em minha família, sou o único que teve essa felicidade. Meu avô (que Deus o tenha), meu pai e meus dois irmãos padecem do mal de serem tricoletes. Por muito tempo eu até achei que era o primeiro a pensar nessa família Saldanha, até que recentemente eu descobri que meu Bisavô, português, e os irmãos de meu avô eram todos vascaínos, mas isso é história pra outro dia... Enfim, o que acontece é que eu acabo tendo mais contato com a torcida deles, e ouvindo as galhofas deles... Pronto, tá explicado!

domingo, 10 de janeiro de 2010

Armando um esquema...


Cruzmaltinos desse planeta,

Nosso novo treinador já definiu a equipe para a estréia, contra o Tigres do Brasil, no próximo sábado. Porém, todo mundo sabe que é apenas um esboço e que dificilmente essa equipe terminará sequer o primeiro turno. Mancini tem fama de ser ofensivo, embora não escale times com muito atacantes. Ele prefere jogadores versáteis, que possam desempenhar funções diferentes quando o time está se defendendo e atacando. No Vitória, frequentemente optava por por um 4-5-1 com um dos meias chegando mais forte no ataque. No Santos, escalava Madson como segundo atacante, vindo de trás. No Vasco, tudo indica que essa será a função de Carlos Alberto. Isso é possível graças ao meio-campo com 3 volantes diferenciados, que sabem sair jogando e podem armar as jogadas. A confirmação da contratação Rafael Carioca é uma boa notícia pros defensores desse pensamento.
No Santos, Mancini montava a defesa com um lateral mais preso (Pará) dando liberdade para as subidas de Wagner Diniz. No Vasco, seria uma bobagem desperdiçar dois laterais fortes no apoio como Elder Granja e Márcio Careca. Logo, a solução pode vir num esquema com três zagueiros. Assim, o time se defenderia com oito jogadores e atacaria com seis. Um falso 3-5-2, um esquema pra lá de sólido, mas que exige um time com preparo físico exemplar e um banco à altura. Souza, Rafael Coelho, Coutinho (durante o Estadual) e Fagner podem formar esse banco.

É claro, temos que lembrar que em maio Juninho vem aí, e então muda tudo...