sábado, 24 de setembro de 2011

Pra conta do Abel

Meus amigos tricolores,

Em time que tá ganhando se mexe? O Abel acredita que sim. Assim, o Flu que havia jogado tão bem contra o São Paulo e Cruzeiro fora de casa, entrou modificado contra o Atlético-PR. Pensando talvez em se destacar no seu centésimo jogo no comando do tricolor, Abel barrou o Lanzini e colocou outro volante. Demasiadamente recuados, caímos no mesmo erro do jogo contra o Atlético-MG (no primeiro turno). Ao invés de impor nosso jogo, fazendo valer nossa maior qualidade técnica (com Deco, Lanzini, Martinuccio, etc), optamos por esperar atrás. Respeitamos demais um adversário claudicante, desorganizado e desesperado. Com 5 jogadores só defendendo, faltou quem armasse o jogo. Cedemos campo demais, e permitimos que o adversário viesse pra cima. Em um gramado ruim e escorregadio, onde o risco de uma bola marota escapar para um adversário na cara do gol é grande, o mais prudente seria manter a bola no campo adversário. Pressioná-lo e matar o jogo o quanto antes. O pênalti desperdiçado pelo adversário no primeiro tempo deveria ter servido de aviso. Mas não foi.

No segundo tempo, o Flu até voltou melhor. Tínhamos maior posse de bola, adiantamos um pouco o meio-campo. Mas tava na cara que com Marquinho sozinho na criação jogaríamos 30 anos sem fazer gols. E como no futebol quem não faz leva, um contra-ataque adversário acabou de piorar as coisas. Só aí o nosso técnico resolveu mexer, botando a equipe no ataque com a dupla de argentinos.

No fim, o pênalti no Lanzini (e a derrota do Santos) evitou um estrago maior. Mas esses dois pontos a menos tem que ser postos na conta do Abel.

ST

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Bons Ventos

Meus amigos tricolores,

Não foi fácil, vocês viram. Em muitos momentos cheguei a temer pelo pior. Mas com um pouco de sorte e lampejos de bom futebol conseguimos mais uma vitória. Sorte, aliás, é um algo fundamental para um time campeão e que, finalmente, parece dar o ar da graça nas Laranjeiras.

A começar pelo Departamento Médico. Desde do ano passado, o Flu vem sofrendo muito com contusões. Agora, se não me engano, apenas o Araújo segue no estaleiro (o que não deixa de ser sorte nossa). A volta do Leandro Euzébio, algumas rodadas atrás, já melhorou a zaga. Com Deco no meio de campo (o que foi o chapeuzinho que ele deu no jogo de hoje? Pintura!), e o Diguinho como mais uma opção, o Flu só tem a ganhar.

Depois as rodadas começaram a ser favoráveis. O Campeonato Brasileiro se tornou um verdadeiro Grande Prêmio de Assuncíon, com vários cavalos paraguaios tropeçando no pelotão da frente. E o puro sangue tricolor parece que finalmente acordou.

No jogo de hoje a sorte também apareceu na trave que salvou um gol do adversário e no erro do bandeirinha no segundo gol nosso (talvez o primeiro erro importante a nosso favor no campeonato).

Fato é que com 5 vitórias no returno, estamos subindo mais do que o dólar. Já estamos na zona da Libertadores, e se encaixarmos mais uma boa seqüência podemos encostar ainda mais nos líderes. Pra quem já era dado como carta fora do baralho...

ST

domingo, 18 de setembro de 2011

Pra não dizer que eu não falei do jogo...

Não gosto de perder um jogo do Fluminense. Até acontece às vezes - um imprevisto, ou um compromisso que se alonga mais do que o esperado, acaba levando o primeiro tempo, ou até mesmo o jogo todo. Mas não gosto. Minha companheira já sabe que, antes de programar o fim-de-semana, é preciso dar uma olhada na tabelinha (do campeonato, é claro).

Mas hoje eu não tive escapatória. E pior. Como raramente ocorre, eu já sabia de antemão que não poderia acompanhar o jogo. Estaria pelas estradas pernambucanas e, como o Santa Cruz decidia sua classificação na primeira fase da série D na mesma hora, não haveria sequer uma rádio para me socorrer.

Sendo assim, só agora, já em casa, vejo o ocorrido. É claro que não dá pra falar muito sobre o jogo, baseando-me apenas nos melhores momentos. Mas como tem umas três rodadas que eu não escrevo por aqui, deixo uns comentários gerais:

Pênalti: Há uma idéia equivocada na arbitragem brasileira de que todo pênalti merece cartão. Nem sempre. O fato da falta ser dentro da área não indica, necessariamente, perigo eminente de gol ou algo assim. Eu já havia percebido esse equívoco no jogo contra o Atlético-GO, onde nenhum dos dois pênaltis (um pra cada lado) me pareceram lances para cartão (o juiz aplicou o amarelo nos dois casos). Hoje, pelo menos a primeira vista (só vi o lance uma vez, e não sei se ele reclamou muito, ou se já era a sua trigésima falta, enfim) também não me pareceu lance para cartão.

Deixando a goleada de lado, o Flu, com as últimas 4 vitórias, voltou a brigar pela Libertadores. Pra quem já tava de malas prontas pra sair de férias...

Legal a homenagem ao Super-Ézio na camisa do Fred. Simples, mas justa. Engraçado que a oposição criticou, achou pouco. Justo eles que, quando estavam no poder, dispensaram o Marcão (pra contratar o Fabinho!) e depois o Roger (autor do gol do título da Copa do BR-07) sem nenhum agradecimento formal, ignoraram a campanha de ajuda ao atacante Washington (o Washington Day partiu da torcida, e não do Flu), etc e etc...

Falando em marketing, a pilha do Flamengo parece que acabou de vez. Mas nesse quesito, o Corinthians continua se superando. Depois da pipoca, a camisinha (o prazer é todo nosso!). A julgar pela campanha do time, acho que o próximo anúncio será dos pôneis malditos, ou de algum haras de cavalos paraguaios...

O melhor dos sonos

Bom dia, Cruzmaltinos desse planeta,

Hoje acordamos líderes do Brasileirão, após uma exibição de gala na Colina Histórica. Ontem eu acordei sem pensar em ir ao jogo. Obrigações de trabalho, preguiça, um vídeo game pra ser jogado... Os motivos para não ir eram muitos.... Mas algo me dizia que ir ao jogo era fundamental... Uma passada no banco (pra conferir as verbas), um telefonema pro colega corneteiro Jota Nery e lá fomos nós para o estádio mais bonito do mundo. Aproveitei que o jogo era bom pra levar a patroa pela primeira vez no grande templo da religião vascainista. Apesar da festa linda, problemas no paraíso. O primeiro, velho conhecido: os ingressos se esgotam e vão parar nas mãos dos cambistas. E mesmo com eles, é preciso tomar cuidado. Ingressos falsos, ingressos para a torcida visitante sendo vendidos desavisadamente... Pra entrar, um novo drama. São poucas catracas pra muita gente, e os portões se abriram muito em cima da hora... Resultado: quando Élton abriu o placar, nós ainda estávamos na fila. E o locutor dizia que o estádio lá dentro estava vazio ainda... Somente com 30 do primeiro tempo conseguimos adentrar o estádio... Lotado, festa linda, mas uma das organizadas decidiu colocar faixas que cobriam as arquibancadas de cima até o alambrado. Esteticamente lindo, mas um tormento pra quem queria assistir a partida. A faixa acabou sendo puxada e enrolada, e assim conseguimos ver o resto do jogo... E que jogo! O Vasco foi soberano, sem dar chances para o time porto-alegrense. Com quatro gols de quatro jogadores diferentes, o time mostrou a força do conjunto no dia em que estava sem seus principais maestros, Juninho e Felipe. Agora é secar o Corinthians, que tem dois clássicos nas próximas partidas, para abraçar a liderança e só largar na primeira rodada do Brasileirão 2012... Ou nem lá!