Meus amigos tricolores,
Em time que tá ganhando se mexe? O Abel acredita que sim. Assim, o Flu que havia jogado tão bem contra o São Paulo e Cruzeiro fora de casa, entrou modificado contra o Atlético-PR. Pensando talvez em se destacar no seu centésimo jogo no comando do tricolor, Abel barrou o Lanzini e colocou outro volante. Demasiadamente recuados, caímos no mesmo erro do jogo contra o Atlético-MG (no primeiro turno). Ao invés de impor nosso jogo, fazendo valer nossa maior qualidade técnica (com Deco, Lanzini, Martinuccio, etc), optamos por esperar atrás. Respeitamos demais um adversário claudicante, desorganizado e desesperado. Com 5 jogadores só defendendo, faltou quem armasse o jogo. Cedemos campo demais, e permitimos que o adversário viesse pra cima. Em um gramado ruim e escorregadio, onde o risco de uma bola marota escapar para um adversário na cara do gol é grande, o mais prudente seria manter a bola no campo adversário. Pressioná-lo e matar o jogo o quanto antes. O pênalti desperdiçado pelo adversário no primeiro tempo deveria ter servido de aviso. Mas não foi.
No segundo tempo, o Flu até voltou melhor. Tínhamos maior posse de bola, adiantamos um pouco o meio-campo. Mas tava na cara que com Marquinho sozinho na criação jogaríamos 30 anos sem fazer gols. E como no futebol quem não faz leva, um contra-ataque adversário acabou de piorar as coisas. Só aí o nosso técnico resolveu mexer, botando a equipe no ataque com a dupla de argentinos.
ST
Um comentário:
Sem dúvida, Renato. Abel veio com uma história de não levar gols fora de casa, mas o que importa no futebol é fazer mais gols do que levar, a conta é simples: se o placar terminar com 9 a 8 é vitória da mesma forma que 1 a 0.
Como o time alcançou uma certa regularidade tão esperada por nós, nada melhor que manter a escalação que atingiu tal objetivo.
ST
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