sábado, 30 de janeiro de 2010

O mais misterioso dos clássicos

Fui convidado para poder ir ao templo sagrado e assistir com minhas células ao Fla x Flu deste domingo. Entretanto, prefiri ficar nas montanhas e acompanhar as coisas pela telepática televisão. Não sei quantos clássicos destes acompanhei na minha vida. Em apenas uma oportunidade estive em campo e foi mais do que compensador. Talvez não precise voltar a um estádio para acompanhar o jogo mais jogo do futebol mundial.
Já tive lá minhas decepções e minha história de vida pode ser uma metalinguagem do embate. Meu pai era tricolor e como na história dos times, seu filho - eu, no caso, me tornei Flamengo de coração e para o horror do velho que acompanha tudo das cabines celestiais ao lado de N. Rodrigues. Recordo de ocasiões em que fomos derrotados severamente e sem piedade, mas também tenho lembranças positivas do clássico o que me faz crer que realmente este jogo é o mais misterioso do futebol carioca. Vasco e Fogo não fazem mais cócegas há muito tempo. Inclusive, vejo no flu o favoritismo e temo que o nosso comentarista tricolor banque o galo na segunda. Porém, as sandálias da humildade que o apóstolo Andrade usa me dão esperanças de que segunda seja uma outra sexta-feira para o mengão! Que assim seja!

Segue o jogo ao qual tive o prazer de levar em minha biografia:



Fizemos até uma homenagem pelos vinte anos da data:

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Outro passeio

Caríssimos tricolores, estamos sem adversário até o momento. Não há como fazer uma análise séria do escrete tricolor. Nossa defesa não sofreu gols, mas também não enfrentou ataques perigosos. E nossos tentos saem com tamanha facilidade. O Fluminense joga num ritmo tranquilo, tocando a bola de pé em pé e chegando com frequência à meta adversária.


Fraquíssima a arbitragem de Lenilton Rodrigues Junior, principalmente na parte disciplinar. Inverteu algumas faltas e errou na expulsão de Marlon do Duque de Caxias. No primeiro amarelo, trocou as bolas e não viu Mayaro puxar a camisa de Fred. Mesmo avisado pelos jogadores, insistiu no erro e premiou o zagueiro que sequer havia tocado no artilheiro.

Mais uma vez Everton se destacou. Correu o jogo inteiro, fez boas inversões com Júlio Cesar, defendeu e apoiou o ataque com maestria. Excelente contratação tricolor. Willians também jogou bem, mas me pareceu um pouco destemperado. Poderia ter sido expulso no primeiro tempo. Ainda sinto falta de Equi figurando em alguns jogos do Flu. Nem no banco tem ficado. É bom jogador e vem treinando muito bem.

O duelo contra a mulambada servirá, enfim, para sabermos a força do elenco de 2010. Bom desafio para o setor defensivo. Adriano e Love, na prática, é o primeiro ataque que enfrentaremos na temporada. Nada desesperador, principalmente se atacantes e meias adiantarem a marcação, como na peleja de ontem.

* * *


Impressionante como o futebol é sujo. Escalar Marcelo de Lima Henrique para mais um Fla-Flu é uma atitude completamente questionável. Favorecimentos aos mulambos são constantes na arbitragem desse ladrão (até hoje venceram todos os clássicos sobre a batuta do infeliz). E incrível como ninguém - lê-se diretoria - faz nada. Há reclamações em todos os blogs tricolores. Na verdade, velhas reclamações atualizadas. Ano passado foram dois Fla-Flus com Marcelo de Lima Henrique no apito e a lista de erros só aumenta. Não existe revezamento para a pilantragem.

ST

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

"Há coisas que só acontecem ao Botafogo."

Já ia me esquecendo de comentar algo que me deixou estarrecido. Lembram-se daquele velho barrigudo que se diz botafoguense e que queimou o manto sagrado alvinegro na goleada sofrida para o Vasco no último domingo?? O fato em si já seria passível de proibição de entrar nos jogos do clube e frequentar suas dependências. Mas havia o agravante de que era a camisa 6, de um de nossos maiores ídolos, a Enciclopédia do Futebol, Nilton Santos. Agora, sabem qual foi a idéia de nosso novo técnico?? Convidar o Nero do Engenhão para ir à General Severiano e presenteá-lo com uma camisa autografada por todos os nossos jogadores. Agora eu pergunto a vocês. Se em condições normais já somos alvo de chacota de nossos rivais, como ficaremos depois de uma piada dessas???Realmente, há coisas que só acontecem ao Botafogo.

Depois da tempestade, vem a bonança ??

Vários companheiros alvinegros me falaram que o menor culpado da catástrofe do último domingo no Engenhão foi o Estevam Soares. Mas independente de culpa ou responsabilidade, não existia a menor condição de nosso ex comandante permanecer em General Severiano depois de um 6 a 0 (fora o baile) aplicado por um de nossos maiores rivais. E pra dizer a verdade eu acho que um dos grandes culpados foi o Estevam sim. Um treinador que insistia em escalar Fahel e Eduardo ( só pra falar das escolhas mais estapafúrdias) não deve ser lá um grande entendedor de futebol. Já foi tarde o nosso Fred Flintstone.

Contrariando sua lentidão habitual, a diretoria alvinegra agiu rápido e contratou um velho conhecido do futebol carioca: Joel Santana. Não vou dizer que seja um dos meus preferidos entre os que estão na ativa, mas o Natalino sabe armar um time, e quando o elenco é limitado (como é o do Botafogo) sabe montar uma retranca como poucos.Além do mais, é o segundo maior treinador vencedor de Cariocas, com seis conquistas ( Flamengo e Vasco 2 vezes cada, e Flu e Bota 1 cada um), perdendo apenas para Flávio Costa ( 8 conquistas). Isso deve significar alguma coisa, não?

Falando especificamente da vitória de 2 a 1 sobre o Tigres em São Januário, não dava pra esperar muito além do ocorrido. Um time nervoso em campo, sofrendo com a pressão da torcida e tendo que mostrar serviço para o novo treinador que acompanhava a partida de uma tribuna do estádio. O time não esteve bem, mas não teve dificuldades para vencer o adversário. Só consigo destacar o Herrera que mais uma vez demonstrou muita disposição e aquela garra argentina muito difícil de se encontrar entre os brasileiros. Mais uma vez o sistema defensivo se mostrou muito frágil e a equipe de Duque de Caxias só não fez 2 ou 3 gols porque seu atacante, um tal de Gilcimar, não tinha vaga nem na Pelada de Quinta que eu e Rafo Saldaña jogamos. Outro ponto negativo foi a atuação de El Loco Abreu. Sem um esquema que abuse das jogadas pelas pontas o atacante uruguaio jamais aproveitará o que tem de melhor: sua estatura. Um lance emblemático de como o time está jogando errado foi uma bola que Lúcio Flávio enfiou para El Loco para que ele disputasse corrida contra o zagueiro. Deus do Céu!!!

Uma faixa da torcida chamou a atenção no jogo de ontem, com os dizeres: "Fora Lúcio Flávio, Alessandro, Eduardo e Fahel". Parece que os deuses do futebol já estão começando a colaborar conosco. Fahel recebeu o terceiro cartão amarelo e não enfrenta o América no sábado na estreia de Joel Santana. É a deixa para Somália entrar na equipe e Fahel nunca mais voltar. Outra notícia boa foi a contratação do lateral direito Jancarlos que estava no Cruzeiro. Em outras palavras: Se manda Alessandro!!

Para a partida de sábado contra o Ameriquinha, Joel já afirmou que não irá fazer muitas mudanças na equipe. Jefferson que se contundiu num choque com Gilcimar não deve ter condições de jogo, assim como Leandro Guerreiro e Fahel, suspensos. O Botafogo não pode dar mole contra esse timeco do Bebeto, porque do contrário vai acabar perdendo a vaga nas semifinais para o Madureira. O que seria vexatório!! Se liga Fogão!!

Caras Novas

Cruzmaltinos desse planeta,

o adversário de hoje não chega com muitos
créditos - com apenas 1 ponto, o Macaé é o lanterna do nosso grupo. Porém, marcou em todos os jogos que disputou até agora, o que pode ser interessante para testar nossa defesa. Por conta da contusão de Fagner, não será dessa vez ainda que o "experiente" Fernando deixará nossa zaga. Martinelli terá que ser usado improvisado na lateral-direita, posição que ele ocupou no final do jogo contra o Botafogo. A ideia - declarada por Mancini - é dar mais liberdade à Márcio Careca para subir. O lateral-esquerdo veio do Barueri com muita pompa, mas até agora ainda não justificou a badalação. Outra cara nova na equipe é Rafael Coelho, que mostrou ter futebol para incomodar os titulares da posição. Gosto bastante do estilo do atacante - desde o Figueirense - e essa é sua oportunidade de plantar a dúvida na cabeça do treinador. A terceira e última modificação é a entrada de Magno, também conhecido como Mini-Predador. Justamente o menos experiente dos três tem a missão mais difícil: a de substituir o capitão Cazalberto - cérebro do nosso time. O jogador teve pouquíssimas chances na última temporada, mas mostrou personalidade na goleada, em dribles de efeito e passes ousados. Mas ali o jogo já estava ganho, hoje é tudo diferente...
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Quem também pode ter sua primeira oportunidade é o volante Rafael Carioca, ex-CSKA. O jogador deve começar no banco e entrar no decorrer da partida. E aí começa o primeiro "problema" concreto de nosso comandante: tirar quem? Léo Gago tem se mostrado firme na marcação e acertado lindos passes no ataque. Souza é um dos destaques do time, jogando uma bola redondíssima. Nilton é um dos xodós da torcida e vem sendo o cão-de-guarda da nossa defesa. Essa briga é boa. O resultado desse tipo de disputa costuma ser títulos.


E começam a surgir boatos da contratação de Anderson, insatisfeito com a reserva no Manchester United. Dizem que o jogador foi visto conversando com o manager Rodrigo Caetano no Rio - ele nega, o que acendeu a rede de boatos. Pode ser uma boa opção se o jogador estiver disposto a jogar mais avançado. Porém, sinceramente, acho que o salário do jogador está fora da realidade do Vasco, que não tem uma carência especial no setor. Aguardemos...
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O nosso departamento de Marketing está de parabéns. Depois da cruz de malta para mochilas e cintos de segurança, é a vez dos Mini-Craques do Vascão. Tudo bem que o primeiro bonequinho mostrado não se parece em nada com o jogador que ele retrata, mas tá valendo. Espero no futuro poder comprar o boneco de Zidanilton e do presidente-ídolo. E - como nerd que sou - aguardo o dia que alguém fará o FT Champs do brasileirão.

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Pra não acharmos que tudo são flores, novas crocodilagens do ex-presidente, ex-croque e ex-telionatário Eurico Miranda começam a vir à tona: Uma é questão de incompetência - o Colégio Vasco da Gama que funcionou por anos de forma irregular. A outra é safadeza mesmo: dinheiro do Vasco nas Bahamas, Dr. Eurico. Se explica, sapo!


Eu estava evitando entrar nesse assunto, mas agora não dá mais. Muitos vieram falar que a goleada sobre o time da única estrela não valia nada. Ok, o Botafogo não jogou e pudemos mostrar um pouco do nosso futebol. Não foi um jogo difícil, o Vasco ainda tem que melhorar - e vai. Mas, depois dos jogos da mulambada eu tenho visto uma empolgação completamente desproporcional. O tal "Império do Amor" só conseguiu funcionar contra Americano e Bangu, não por acaso lanterna e vice-lanterna do grupo deles. Detalhe: O Americano - que só tinha marcado uma vez quando foi goleado pelo Olaria - marcou duas vezes na zaga urubu. O Bangu marcou sobre os rubro negros seu único tento no campeonato. Me expliquem: golear um time da primeira divisão do Brasileiro não vale nada, mas bater nos dois times mais fracos do campeonato até o momento já fazem Adriano e Love serem gênios?

Manfrini

Caríssimos, estava há pouco em meu exercício diário de buscar informações sobre o Fluzão e me deparo com o blog do grande Manfrini, atacante da Máquina Tricolor entre 73 e 75.


Nele, nosso eterno ídolo fala dos dois Fla-Flus mais marcantes de sua carreira. Lógico, com gol em ambas as pelejas. Corri atrás dos tentos e aí estão eles. Nada melhor do que a história para esquentar a rivalidade e mostrar como é bom ganhar dos mulambos.





Antonio Monfrini Neto (com “o” mesmo), natural da Mooca, chegou ao Fluminense em 1973 vindo do Palmeiras. Disputou 157 jogos com o manto tricolor e marcou 61 gols.

Vale a pena conferir o texto de nosso craque. O blog faz parte do site NetFlu, a melhor fonte de notícias sobre o Fluminense na grande rede.

Saudações Tricolores

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

???

Eu não sei o que é, mas pode ser que SEJA!


Erros e acertos

É certo que estamos sem três zagueiros, além de Diguinho suspenso. Fred também é dúvida. Mas Cuca armou errado nosso Fluzão no treino de ontem. Tanto que não deu certo. Thiaguinho não é a opção certa para o time. Não neste momento. Marquinho e Equi foram importantes no segundo semestre e deveriam ser mais valorizados pelo técnico tricolor. O argentino nem no banco ficou nas primeiras rodadas. Parece que nosso treineiro prioriza os novos contratados, deixando de lado peças que mostraram potencial na arrancada do segundo semestre. Diogo (Digão) e Equi (Marquinho ou Willians) deveriam ser as novidades. Um time mais entrosado para sanar os desfalques desse início de certame.


Em relação às declarações deste meio de semana, Cuca foi perfeito. Não existe essa de poupar Fred. O jogo de quinta vale o mesmo número de pontos do que o duelo contra a mulambada. A prioridade no momento é o Duque de Caxias, o melhor dos pequenos, companheiro do Vasco na série B de 2009.


O momento é de total seriedade. Essa campanha inicial somada ao final de ano incrível que tivemos, aponta apenas uma derrota nas últimas 21 partidas disputadas, com aproveitamento de 84,12% (15 vitórias e 5 empates). Nossos guerreiros estão mal acostumados e nas últimas pelejas contra os pequenos jogaram futebol em poucos momentos do jogo. E mesmo assim não sofremos gol. O time precisa urgentemente de um adversário forte. Um susto nessa primeira fase seria ótimo para colocar os pés no chão e chegar ligado às semi-finais. Em clássico, ganha o time mais atento, quem marca primeiro geralmente leva vantagem. A nossa mensagem foi dada em 6 de dezembro de 2009 no aeroporto Santos Dumond. Se é pra jogar por música, que seja esta...



Não vejo com bons olhos a contratação de Kléber Pereira. Especula-se vencimentos de R$ 2.700.000,00 anuais para o atacante - módicos R$ 225 mil mensais. Um absurdo para um reserva. Contratação nada cirúrgica, como haviam prometido. A dúvida que fica é o futuro do artilheiro Fred. Estaria de saída no meio do ano?

*

Impossível deixar passar o vexame botafoguense de domingo. O que foi aquilo? Há anos não vejo luta e gana de vencer na camisa alvinegra, seja no campo ou na arquibancada. Já passou da hora de fecharem as portas de General Severiano. Joel não faz milagres, deram outra Africa do Sul para ele disputar uma Copa do Mundo. Periga sair antes mesmo do fim do semestre. Se liga Ronaldo Torres!

ST

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Segunda é sexta!


O futebol é uma maravilha por toda a fantasia que desperta e o amor que injeta na veia de todo mundo que é bom da cabeça e não é doente do pé. Porém, entretanto, todavia... é também um mar movido às intempéries da natureza aleatória, que joga o coração para lá e para cá e que pode deixar a segunda-feira com cara de sexta ou de dupla segunda-feira, um amargor tremendo.
O que não se pode admitir é fazer a festa inconsequente que geralmente abate a casa tricolor no 1º ou 2º mês do ano. Desde remotos tempos, como janeiro é mês de baixa e a tricolorzada tem uma forte influên$ia, montava super-máquinas de papel que naufragavam logo na primeira fase do carioca (!!!!), mas que pela publicidade, vendiam muitos jornais e sonhos à patota do pó de arroz. O bom desse ano é que todo mundo parecia (kkkkk) estar com um timão e assim, as notícias-para-vender-jornalecos-diários estão mais equilibradas. Já o pessoal semi-arco-íris parece bem empolgado e naturalmente vaidoso com o desempenho do time contra três nanicos que no passado impediam a classificação do tricolor para as semi-finais. O detalhe agora é tentar evitar o oba-oba que naturalmente irão incrementar à dupla, trio, quarteto, quinteto, seleção que se forma na Gávea.
Quem viu a íntegra do jogo contra o Bangu, percebeu que alguma coisa tem ali naquele ataque. Houve uma  sintonia simples e redentora que talvez possa, finalmente, dar sentido à manutenção de Juan e Leo Moura por tanto tempo no plantel. Finalmente seus cruzamentos não ficarão no vazio, finalmente o um-dois irá existir! Há muito tempo não se via dois craques com o manto jogando lado-a-lado no setor derradeiro do mengão. Até bem pouco tempo atrás, a pressão subia quando víamos Obina e seus comparsas nos dando nos nervos. Ano passado o tal do Sheik até parecia vencer essa máxima de ataque mínimo, mas não deu tempo para  ver isso realmente acontecendo. Resolvíamos com os caras do meio-campo e os laterais. Talvez, quem sabe, esse seja um karma que durou mais de 20 anos desde a dupla Renato Gaúcho e Bebeto, que nos brindou com o indiscutível tetra de 1987, e agora, finda para novamente celebrar a verdade do foderosão!
Quem viver verá! Que nossas segundas, sejam sextas!