quinta-feira, 6 de maio de 2010

Mais uma vez...

Cruzmaltinos desse planeta,

Qual a semelhança entre a semi-final da Taça Rio, a semi da Copa do Brasil 2009 e o jogo de ontem? Sim, os três eram jogos decisivos em "mata-mata". Mas vai além disso: Nos três, fomos prejudicados (e eliminados) graças ao Juiz. Virou rotina. O juiz usa um critério para expulsar um jogador do Vasco e deixa de expulsar o goleiro do Vitória em uma situação semelhante, porém mais explícita! Não dá pra entender. Concordo que o Vasco não foi desclassificado só por isso, que deveria ter se comportado melhor no primeiro jogo (e aquele gol contra do Elder Granja fica a cada momento mais amargo...), mas é inevitável remoer que com 3x1 no placar, faltando 15 minutos pro fim do jogo (19, se pensarmos nos descontos) e um jogador de linha no gol, o Vasco provavelmente se classificava.
Ficou pelo menos a sensação de que o time pode mais. A torcida entendeu.
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O Vasco sentiu enormemente a falta de banco. A entrada de Paulinho se deu pela falta de um terceiro lateral-direito no elenco (Fagner está machucado e Élder Granja também saiu sentindo). A entrada de Dodô foi uma opção tática, de adiantar mais o time com um atacante de ofício (que mais uma vez mostrou que não está à altura do Vasco). A entrada de Robinho foi pra substituir Carlos Alberto, que estava cansado e não arrumou muita coisa no jogo. Qualquer jogador ofensivo seria melhor do que Robinho, mas não tinha nenhum outro jogador ofensivo em nosso banco de reservas. Cadê Caíque, cadê Fumagalli? Cadê Rafael Coelho? Nada seria pior que Robinho... Mas então entendemos o pior problema do banco do Vasco: o comando. O técnico Gaúcho é confuso, não tem domínio do grupo, não sabe armar o time e nem fazer substituições. Se o Vasco precisava de um resultado elástico, qual é o propósito de manter 3 volantes no banco!? Que venha qualquer outro. Logo.

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"Qualquer outro" é forma de dizer, tá?
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Magno deu sorte e marcou um gol. Mas é horroroso! Tenta a jogada de efeito o tempo todo. Não consegue pegar a bola e tocar simples. Parece que ele está o tempo todo tentando provar que merece estar no time titular. Se ele tentasse o feijão com arroz, seria mais efetivo e mais útil.
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E o Dedé!? Eu não gosto de zagueiro com nome de trapalhão, já começa por aí. Mas o grandalhão não tem a menor noção de posicionamento. Pra onde você olhava, lá estava o zagueiro. Estava marcando a bola! Quando chegava na jogada, era atrasado e com força excessiva. O pior de tudo é que é bem capaz do nosso treineiro deixá-lo no time para a estréia do Brasileirão. Alguém consegue imaginar o resultado do duelo entre Tardelli e Dedé?
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Vi no twitter alguns crucificando o volante Nílton pela expulsão. O erro maior foi do posicionamento da defesa, que saiu inteira num atacante, deixando o outro na boa. Alguns dizem que nosso cão de guarda poderia ter só cercado, que o arqueiro Fernando Prass abafaria a jogada... Pode até ser, mas é o tipo de falta que 9 entre 10 zagueiros fariam. E, mesmo que ele tivesse só cercado, nada garante que o atacante não iria cair e o juizão daria pênalti e expulsão do mesmo jeito...
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Carlos Alberto teve mais uma atuação abaixo do esperado. Se ele tivesse se esforçado para criar jogadas da mesma maneira que ele se esforçou para se jogar no chão, teria sido o craque do jogo.
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Aliás, não tivemos só um "craque do jogo", mas dois. O primeiro foi o garoto Philippe Coutinho. Acertou pelo menos dois passes geniais, correu, brigou... Mostrou que tem estrela. O segundo foi o também moleque Souza, que entrou mostrando como é um volante que sabe sair jogando. Esse não pode mais sair do time. Destaques positivos também para o lateral esquerdo Ramonstro e para o atacante Élton, que correu e buscou o gol o tempo todo.
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Agora é catar os cacos e seguir em frente. O primeiro jogo é pedreira, o Atlético no Mineirão. Eu entraria com Prass; Fagner, Titi, Martinelli e Ramon; Nilton, Léo Gago, Souza e Coutinho; Carlos Alberto e Élton. Mas, provavelmente o nosso "comandante-jênio" entrará com Prass; Granja, Dedé, Martinelli e Ramon; Nilton, Souza, Magno e Carlos Alberto; Coutinho e Élton. Agueeeeeeenta coração...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Amor incondicional


Quando o árbitro apitar o início do jogo de logo mais, estarei em sala de aula falando sobre a relação difícil e delicada de agências de comunicação e clientes, sejam eles anunciantes ou empresas que prezam por seus variados públicos. Não sei por quê, mas existe dentro do meu coração uma certeza pontual de que dormirei satisfeito de quarta para quinta. Aliás, por incrível que pareça, sensação que já vem me acompanhando há 15 dias. Por isso, apagarei o quadro com calma, com a mesma paciência, irei esperar e levar minha irmã em casa e no meu recanto chegarei, exatamente, no intervalo - isso aconteceu 3 vezes nessa Libertadores. Não desdenho do Corinthians, instituição que prezo com carinho de quem tem um poster 40 x 60 , vestido aos 4 anos com o uniforme escuro e listrado do espetacular alvinegro paulista de Casa Grande e Sócrates, do início dos oitenta. Além de ter comigo, um grande e "velho" amigo, nascido em Juiz de Fora, que exala loucura pelo Timão.
Todavia, hoje pela tarde experimentei ver o filme da Copa de 2002. Mundial tão perto e já tão longe. Vi Ronaldo e aprendi a gostar do sujeito ali, naquilo que achei que fosse uma das últimas reviravoltas da novela Fenômeno - mal sabia que iriam surgir muito mais plots! A época, ainda chamado Ronaldinho, Ronaldo brilhou na área como ninguém. E fez mais: um gol intelectual contra a Turquia nas semifinais, um gol intuitivo, psíquico contra Oliver Khan - o alemão infalível, cuspiu a bola com o umbigo de volta na RAPIDEZ de um dentuço com cabelo de Cascão. Mas, menino apaixonado pelo Flamengo, não podendo atuar com a jaqueta que revestia o próprio coração, por causa de uma inenarrável barreira econômica, fazia cada gol como se fosse um de Zico nas finais dos Estaduais, Brasileiros, na campanha da 1ª Libertadores; de Nunes, no mesmo Japão - uma emoção/lembrança de um orgulho  inocente e prazeroso, uma resistência à real condição de existência.
Claro, ele pode se superar e isso não dar em nada. Ou sim! Dar em alguma coisa e o Corinthians se classifica.
Mas ainda assim, ele vai estar sempre se confundindo em campo, pode até fazer gol contra!

terça-feira, 4 de maio de 2010

Party time

Caríssimos, tá sinistro nosso backstage. Só tapa na cara. Zé Roberto já é pra humilhar. Caro, alemão, nunca jogou bola. Ainda é desagregador e cachaceiro. Tudo bem, cervejinha é bom demais. Mas esse cara exagera, tem cara de ressaca. Jogador de Botafogo ou Flamengo, deixa o cachorro mulambo por lá. Ou que vá para o Vasco. Não vai resolver nada no Flu. Fernandão não é malandro mas também não é aquilo tudo. Tem idade e no Goiás não resolveu. Acham que vai resolver no Fluminense? HA-HA

Riquelme seria sinistro, mas todo o blá blá blá em semana importante só atrapalha. Se vier, ótimo. Se permanecer no combalido Boca, ótimo também. Só não venham encher nossa paciência com falácias pelo amor de João de Deus. Somam-se ainda duas especulações do dia: Rodriguinho (Santo André) e Richarlyson.


E as premiações dos estaduais? Nuh!!! Deveriam fazer festa pelo fim dessas chatices. Morro de rir quando invertem a posição de alguns jogadores para não cometerem falsas injustiças: no Rio, trocaram o Fred por Vagner Love - o artilheiro tricolor virou segundo atacante para contemplarem Herrera como o melhor cara da preparação das jogadas. O Flamengo por exemplo, desafiou a física: é melhor dois corpos ocupando o mesmo espaço do que um prêmio idiota contestado. Tudo para “inglês” (leia-se imprensa) ver... E não cornetar, é claro. Detalhe que só o time do Botafogo compareceu à festa, o único desocupado na semana.

Enquanto isso, Muricy tenta trabalhar. Mas ainda não consegue escalar o time com seus melhores jogadores. Considero o elenco mais importante do que qualquer esquema tático. Portanto, deveríamos entrar em campo com nossos maiores talentos e não Marquinho, Adeílson e cia. Pode dar certo, mas espera-se muito futebol de jogadores limitados, um quase milagre. Nesse momento, testaria fácil o Adriano, ex-América - muito mais jogador do que Adeílson e Willians por exemplo. Também já era hora de Equi, Fernando Henrique e Dieguinho ganharem uma chance.

Fim de semana começa o Brasileiro e fizemos uma liga do blog no Cartola FC. Participem!!!

ST