quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ah, quarta-feira

Muito bom ver o Fluzão jogando bola duas vezes por semana. O que já é ótimo, fica perfeito se dobrar a dose. No Serra Dourada, o desespero dos comandados de Leão (que hoje intimida tal qual um gatinho manso) pode pesar para os dois lados. Sorte seria - ou competência - se mais uma vez abríssemos o placar logo de cara. Fatura liquidada.

Se fosse o Muricy - que tudo sabe - manteria o esquema com três zagueiros e utilizaria Deco no decorrer da peleja. O ideal é esperar o falso portuga adquirir ritmo de jogo e se entrosar aos poucos com o time titular. Não estamos em situação calamitosa e não precisamos de atitutes urgentes.

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Ontem, lá pelas 23h, me deparei com uma notícia pra lá de animadora. Horcades, nosso presida falastrão, afirmou que o Maracanã passará a ter a alcunha de Nelson Rodrigues em jogos do tricolor. A mais perfeita tradução de um gigante capaz de atingir sensações inimagináveis no fervor das duas instituições mais importantes do futebol carioca. San Siro x Giuseppe Meazza que nada. Mário Filho x Nelson Rodrigues!!!!

Saudações

"Não há mal que não se cure"

Tripulantes da Nau Vascaína,

Foi-se o tempo, coisa de pouco mais de uma década, o futebol jogado no Brasil era coalhado de atletas de alto nível, como Romário, Edmundo, Juninhos Pernambucano e Paulista, Euller, Jorginho, Felipe, Mauro Galvão, Pedrinho e Ramon. Não por acaso, todos eles passaram, por esta época, pelo Gigante da Colina. Não a toa, no fim do milênio, não havia quem não temesse o time de São Januário.


O tempo passou e o brilho do futebol brasileiro caiu na última década. Tanto que viu ascender um tricampeão brasileiro sem feições de grande vitorioso. Se compararmos o esquadrão do parágrafo anterior, com Rogério Ceni, Richarlyson, Jorge Wagner, Mineiro, Miranda, Hernanes, Borges e Dagoberto, chega mesmo a dar pena. Não do São Paulo, que faturou três títulos nacionais, mas do futebol brasileiro, que caiu muito. Isso sem falar no Vasco, que foi do céu ao inferno.


Conforme o ditado popular, “não há bem que sempre dure e não há mal que não se cure” e o Vascão voltou. Primeiro na ofensiva contra os rubro-negros e depois no injusto empate com o tricolor carioca, repleto de suas estrelas e sob o comando do tricampeão, Muricy Ramalho. Jogamos, desde o findar da Copa do Mundo como o time da grandeza que o Vasco é. E o São Paulo, no entanto, vem em franca decadência. Perdeu a Libertadores, teve resultados pífios no Brasileiro e já começa a flertar com o rebaixamento.

Futebol é momento e é tempo do Cruzmaltino. Cabe vencer com autoridade o São Paulo e calar o Morumbi, como muito fez em outras décadas. Ainda mais porque o resultado pode deixar o Vasco da Gama cada vez mais próximo do G-4, lugar mais do que merecido para um dos maiores clubes do Brasil.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Tropeço

Caríssimos, com atuações individuais irreconhecíveis o Fluminense empatou com o Vasco em um jogo onde todas as chances de vitória sorriram para nós. PC Gusmão armou mal seu time, deslocou Felipe para a lateral, deixou Conca livre de marcação e? Nada.

Incrível a facilidade como a turma da fuzarca (rs) fez seus dois gols. E o pior. Mais um tento sofrido em contra-ataque quando vencíamos e dominávamos o jogo. Concordo com o companheiro RDias no sentido de não haver necessidade de maiores preocupações, mas existem pontos a serem melhorados no time. Para que a tranquilidade não se transforme em insegurança.

Muricy, que tudo sabe, deve ajustar a defesa com urgência. Com a iminente entrada de Deco, provavelmente um zagueiro deve esquentar banco, o que pode brecar a boa fase de Mariano e, quem diria, Julio Cesar. Nada como uma sombra para fazer qualquer boleiro correr atrás do prejú. Isso também é prova de que jogador precisa de tempo para se adaptar ao clube. Mariano hoje é o maior lateral em atividade no país somente porque teve tranquilidade para trabalhar. Ponto para o nosso comando, que está montando um grande elenco para duas ou três temporadas.

Quarta teremos uma peleja perigosa em Goiânia. A equipe de Leão precisa vencer alguém certa hora, e farão de tudo para que o Flu seja a vítima perfeita. Na disputa pelas cabeças, o Corinthians pega o Cruzeiro fora de casa e pode perder pontos. Mantendo a regularidade, a Taça das Bolinhas será desinfetada nas Laranjeiras no final do ano.

ST

Quero ver o manto soberano por aí!

Falar mal do Rogério, agora é chover no molhado - e está um torozão na Gávea. Ou seja, pelo jeito iremos ficar mais um mês com um time sem qualquer padrão, sem garra e na esperança de que o ataque de última hora salve a plantação. Não fica claro qual é o objetivo do Flamengo nesse campeonato. Talvez, mirando no ano 2019, estejamos preparando a equipe para cair em desgraça e depois, como a Fênix, resurgir para a vida. Nunca irei deixar de confiar na força de Zico, mas não sou cego para não entender o que está acontecendo, até por conta da tabela, dos gols não marcados e, claro, pelas partidas sofríveis que sou obrigado a assistir a cada rodada.
Contra o Atlético PR até fiquei satisfeito em determinado momento da partida. Realmente parecia um Fla que tocava a bola com a cabeça em pé e sem errar aqueles passes bobos. Todavia, com o passar do jogo, os mesmos dilemas voltaram a surgir e, principalmente, quebrando meu protocolo para hoje, vieram do banco, as (não) soluções para o time. É aí que o estômago ruge e a cara fecha e o barulho de descontentamento toma a mesa.

Muito mais do que um ataque, o Flamengo precisa de um treinador de futebol profissional e além disso, um padrão que possa fazer o meio-campo se sobressair, facilitando a vida do Pet e seus quase 40 anos. O que resta é rezar para que: o Fla tome jeito com o novo ataque; que mesmo recuperando pontos, a diretoria rebaixe o atual treinador aos mirins; que seja bom assistir o manto balançando soberano sobre o certame.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Nenhum motivo para preocupações

Alguns tricolores me pareceram preocupados após o empate com o Vasco. Chegaram a me perguntar por que o técnico Muricy tirou Diguinho e colocou Deco, para logo depois trocar o atacante Washington pelo volante Fernando Bob. As alterações deram a impressão de que o treinador havia decidido partir pra cima dos vascaínos com a entrada do luso-brasileiro. Porém, teria se arrependido em seguida e recuou o time. Foi um pouco das duas coisas e o que prevaleceu no fim foi a prudência.

A bem da verdade é que o Fluminense não fez um jogo brilhante. Envolvente em alguns momentos, como nos primeiros 15 minutos de partida. Sonolento em outros, como todo o restante do primeiro tempo e o início do segundo. Quando acordou, já estava perdendo por 2 a 1 e teve que correr para frear a festa que a torcida adversária fazia na arquibancada. Importante ressaltar que alguns jogadores contribuiram para mau futebol apresentado contra o Vasco. Diguinho, Washington e Emerson, decisivos em outras rodadas, não viram a cor da bola. Por outro lado, o criticado Diogo fez sua melhor partida no campeonato. Júlio César também esteve bem e foi recompensado com um gol feito na marra, na base da raça mesmo. Ah, e Deco? Mostrou habilidade em alguns lances. Mas perdeu um gol inacreditável. Precisaremos ter paciência com ele.

O resultado não foi bem o que a torcida esperava. Uma vitória nos manteria com quatro pontos a frente do Corinthians. Mas precisamos lembrar que esse é um campeonato de pontos corridos e somar pontos é sempre importante. Quando Muricy tirou Washington para lançar Fernando Bob se lembrou disso. É melhor um ponto na mão do que três voando. Uma derrota no clássico poderia abalar time e torcida. E vamos ser honestos, o empate foi justíssimo.