terça-feira, 10 de agosto de 2010

Vocação é vocação

Tripulantes da Nau Vascaína,

A volta após a Copa do Mundo me mostrou um time que não via há muito tempo. É um Vasco da Gama que parte para cima, intimida os adversários e joga como o time grande que é. E o melhor de tudo é que esta ascensão veio em cima das camisas que o Vasco mais gosta de fazer sofrer: a rubro-negra. Que não venha nenhum Mauro Beting me falar de estatística, porque o que aconteceu nos últimos 10 anos não serve de base para um clube com mais de 100 anos de glória. Os urubus sempre tiveram respeito e fazem reverência a faixa diagonal de nosso manto sagrado.




Tirando a batalha naval contra o Grêmio, além da primeira partida, contra o Goiás, todos os demais jogos pós-copa foram enfrentamentos contra os rivais de camisa de mulambo. Atlético-PR, Atlético-GO, Flamengo e Vitória testaram o poderio do novo cruzmaltino, que não sucumbiu em nenhum dos desafios, marcando a invencibilidade deste novo tempo.


Mais bonito ainda, foi ver o Fernando Prass em grande fase, defendendo até pênalti, inclusive. É ver o Vasco da Gama, aguerrido em São Januário, mesmo jogando com um homem a menos, como foi no último domingo. Além de olhar os jogadores em campo e conseguir reconhecer nomes famosos no elenco que, certamente, fazem com que os adversários olhem o nosso time com outros olhos.



Estou bastante otimista em relação às próximas rodadas. No fim de semana tem compromisso com o Grêmio Prudente para embalar de vez e demonstrar nossa vocação para a vitória e para os títulos. Isso nenhuma estatística do Mauro Beting nos tira: vocação é vocação!

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