sexta-feira, 30 de abril de 2010

No stress

Caríssimos tricolores, o campeonato do ano é o Brasileiro. Para o jogo de volta no Olímpico, resta-nos tocar a bola e esperar a sorte ajudar. Sem Marquinho, claro. Jogador burocrático, foge do jogo, não chuta, não passa, não marca; negação total. Muita gente considera Julio Cesar pior, mas discordo. O lateral esquerdo já jogou muita bola um dia, pode repetir. E Marquinho?


O time do Grêmio é fortíssimo, foi copeiro e teve competência do meio pra frente. Douglas, Borges e Jonas destruíram nossa defesa. Jogaram muita bola e ganharam praticamente todas as jogadas dos nada inspirados zagueiros tricolores. Além disso, o mesmo gramado encharcado que havia beneficiado os mulambos com um jogador a menos se fez presente na peleja de ontem. Sem a bola correr com velocidade, a vantagem de um jogador deixa de ser tão decisiva e o elenco leve do Flu encontrou dificuldades para tocar e conduzir a bola, obrigando o time a fugir de suas características. Arrisco dizer que nem Conca resolveria alguma coisa.

Os apêndices de Alan e Fred ainda decidem clamar por atenção, ganhar as páginas dos jornais. Inacreditável! E aí fica a mensagem para imprensa esportiva: nenhum time do Brasil mantém o nível ao perder jogadores como Conca e Fred. Não estou dizendo que o plantel tricolor esteja pronto - obviamente precisa de reforços - mas cornetar o Fluminense e principalmente Muricy Ramalho pelo resultado de ontem é leviano demais. O cara teve dois treinos e já decretaram que sua chegada foi um fiasco. É brincadeira, coisa de torcedor.

Com uma semana de treinos até o jogo de volta, com Equi e Conca na criação, numa cancha sem poças d’água, o jogo tricolor pode ser melhor. A gauchada terá desfalques e deve encher o pote de garapa depois do grenal de domingo. Olimpicazzo e sobrevida na Copa do Brasil? #acreditemtricolores

ST

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Caro demais

Cruzmaltinos desse planeta,

o Gigante da Colina não merecia de jeito nenhum a derrota sofrida no Barradão. Pelo menos não essa. Não de 2x0. Nosso escrete se empenhou e conseguiu fazer um jogo que, se não foi brilhante, foi estrategicamente inteligente na casa do adversário. Jogando contra um tabu de jamais ter vencido o Vitória no Barradão, o Vasco entrou em campo sabendo que nas etapas anteriores os baianos fizeram o resultado em casa. A cautela era a palavra de ordem e o time se comportou bem. A defesa atuou como poucas vezes esse ano, com Titi e Martinelli não dando mole e não dando espaços pro ataque. No primeiro tempo, chegamos pouco, e mesmo assim, tivemos duas boas chances de gol, nas cabeças de Élton e Cazalberto. No entanto, o Vitória abriu o marcador em uma bola fortuita, uma cabeçada muito forte que acabou sobrando pro ex-Vascaíno Renato "Zumbi". Aliás, o morto-vivo-atacante é muito ruim, e só conseguiu marcar porque a bola sobrou sozinha pra ele. Alguns reclamam de falha na marcação, da sobra, mas não dá pra culpar ninguém ali. Fernando Prass espalmou a bola no reflexo, e quando ela vem assim, pelo alto, é natural que o defensor perca um segundo procurando a bola no alto. Esse segundo, para nós, foi fatal.
No segundo tempo, o Vasco voltou melhor, e quase empatou com uma cabeçada do capitão que parou na trave. O time tinha o domínio e o goleiro Viáfara fez pelo menos uma boa defesa que salvou a equipe soteropolitana do empate. No entanto, numa jogada boba, que nosso volante Zidanilton - até então, impecável - fez uma gracinha, o Vitória conseguiu um novo cruzamento que chegou no pé do reserva Neto Beirola. A bola era tranquila para nosso arqueiro, se no meio do caminho não estivesse Elder Granja. Assim, o Vitória conseguiu muito mais do que procurava nessa noite de quarta-feira. O lateral-direito do Vasco merece um comentário a parte: o desempenho de Granja impressiona negativamente - nulo no ataque, ineficiente na defesa, fez um gol contra e ainda tomou um chapéu desqualificante. Assim, os baianos levaram o 2x0 e a vantagem de poder perder por um gol de diferença (até 2, se conseguirem marcar) na partida em São Januário.
Mas nem tudo está perdido. Já vimos o Vasco sair de situações mais adversas, e o retrospecto do Vitória fora de casa na Copa do Brasil (Uma derrota - pro Corinthians de Alagoas, um empate e uma vitória magra contra o Náutico) nos permite manter as esperanças. Não vai ser fácil, mas quando é que foi fácil para o clube da colina?
...

Repetindo: Bem ou mal, vimos hoje um Vasco com um sistema defensivo que - se não foi perfeito - ao menos estava organizado. Ao chegar em casa, vi vários comentários no Twitter pedindo a cabeça do treineiro Gaúcho. Não escondo de ninguém que o eterno-interino não é meu favorito, mas creditar a derrota em suas costas é covardia. Quem fala que o time não pode jogar com 3 volantes desconhece o que é futebol. Se no segundo tempo quem entrou pra dar velocidade foi Robinho é uma questão de falta de peças de reposição, não de falta de visão estratégica. Coutinho e Cazalberto não renderam tudo que podiam, é mérito da defesa baiana. Temos que parar com esse complexo de filho feio de achar que tudo que fazemos é pior do que os dos outros. Já nos livramos de situações mais adversas. A derrota de hoje não é o fim do mundo, e não podem servir de combustível pra quem só quer tumultuar o ambiente na Colina. Quem quer só cornetar, favor ficar em casa na próxima quarta. Dêem espaço pra quem acredita no Vasco lotar o caldeirão.



quarta-feira, 28 de abril de 2010

O primeiro Flu de Muricy

Caríssimos, amanhã começa a era Muricy Ramalho no Fluzão. Como já havia informado nas coletivas, o técnico manterá a base de Cuca, o que é positivo. De novidade, a entrada de Digão no lugar de Cássio é boa: deixa a zaga mais rápida, com Leandro Euzébio na sobra, comprometendo muito menos nossa vulnerabilidade.


A escolha ruim nem preciso falar. Mas vou: todo mundo já sabe que Marquinho é limitado demais e que o preferido da torcida - e de quem acompanha mais o Flu do que Muricy - é Equi Gonzalez. Marquinho só ajuda quando entra no segundo tempo, para bater em cachorro morto e gastar tempo com substituição. Alguns conspirólogos preferem lembrar que seu empresário é o mesmo do novo técnico, o que faz dele titular nesse momento sem Conca. Sinceramente, não acredito nisso.

No papel o time continua o mesmo da era Cuca. Entretanto todos esperam um novo Flu amanhã, disposto e atento durante os 90 minutos da peleja. Futuramente, o time deve ficar menos ofensivo, conforme Muricy for implantando sua filosofia ao plantel. Na minha opinião ele reforçará a equipe com jogadores mais fortes fisicamente, principalmente um volante brucutu. Diogo - ou algum reforço - pode aparecer na equipe titular nas próximas partidas.


Das contratações vindas das babas do estadual, aposto em Adriano. Jogou bem pelo América e tem condições de ocupar a vaga deixada por Maicon. Leve e habilidoso, pode fazer boa dupla com Fred. Já Gerson e Leandro Teixeira, sinceramente não espero muita coisa.

ST

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O verde da esperança

Caríssimos tricolores, o Fluminense FC deu passada larga para a profissionalização do seu futebol. Torço do fundo da minha alma para que o dia 26 de abril de 2010 vire um marco na história do clube. Com Muricy Ramalho renovam-se as esperanças de milhões de tricolores, ofendidos e esgotados de fracassos recentes, manchas negras em nossa centenária instituição.


Impossível conter a euforia diante de um futuro menos nebuloso no clube. Jornadas integrais, centro de treinamento e algumas boas contratações simbolizam uma nova geração tão aguardada pela torcida. Tudo ainda no campo das ideias, é certo. Mas se Muricy mantiver sua filosofia - e a diretoria não atrapalhar - o tempo trará bons resultados dentro e fora de campo. Hoje sinto mais orgulho do Fluminense, o verde da esperança está renovado. Com muito trabalho e a força da nossa torcida títulos importantes virão. Quinta é dia de saudar pessoalmente o novo comandante!

Saudações Tricolores.