domingo, 2 de dezembro de 2012

II Troféu Boston Medical Group


Tricolores e hereges de outras cores, 

Fim de ano, Fluzão campeão, mas ainda precisamos eleger o vencedor do "II Troféu Boston Medical Group". Na sua opinião, qual clube merece um tratamento para ejaculação precoce de presente? Os candidatos de 2012 são:



A - Atlético -MG: Vencedor do primeiro turno, chegou a liderar com folga o Brasileirão. No fim, comemorou o vice. 

B - Vasco: 372 rodadas na zona de classificação para a Libertadores. Acabou em quinto.

C - Grêmio: Após uma bela arrancada chegou a sonhar com o título. Perdeu o segundo lugar na última rodada, e vai ter que encarar um Real Potosi da vida pela pré-Libertadores. 

D - Flamengo: No futebol todo mundo sabia que seria assim. Mas atuação da delegação olímpica da Mulambada em Londres foi de doer. Teve doping, César trapaCielo com a bronze... 

Votem!

Somatório de Pontos 2003 - 2012

Somatório dos pontos conquistados nos últimos 10 anos no Campeonato Brasileiro.

  Time 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003      total
1    São Paulo 66 59 55 65 75 77 78 58 82 78 693
2  Inter 52 60 58 65 54 54 69 78 67 72 629
3  Cruzeiro 52 43 69 62 67 60 53 60 56 100 622
4  Santos 53 53 56 49 45 62 64 59 89 87 617
5  Fluminense 77 63 71 42 45 61 45 68 67 52 591
6  Flamengo 50 61 44 67 64 61 52 55 54 66 574
7  Corinthians 57 71 68 52    44 53 81 74 59 559
8  Grêmio 71 48 63 55 72 58 67    39 50 523
9  Palmeiras 34 50 50 62 65 58 44 70 79    512
10  Vasco 58 69 49    40 54 59 56 54 54 493
   Atlético - MG 72 45 45 56 48 55    47 53 72 493
12  Botafogo 55 56 59 47 53 55 51 59 51    486

domingo, 18 de novembro de 2012

Foi bonita a festa, pá... continuação


E o público pagante hoje foi 28.438! Como?! Se teve torcedor que passou horas na fila e saiu sem ingresso? Se a diretoria anunciou que os 36 mil postos a venda haviam sido vendidos? Alguém me explica? 

Aliás, se o Engenhão tem 45 mil lugares, porque nunca permitem jogos com mais de 40 mil pessoas? Não é um estádio "moderno", construído a apenas 5 anos? Significa então que o Maracanã, que encolheu para pouco mais de 70 mil lugares, não terá jogos para mais de 60, 65 mil pessoas? 

ST

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Foi bonita a festa, pá...


Tricolores e hereges de outras cores, 

Era pra ser só alegria. Mais um título brasileiro, recordes e etc. Nos bastidores, um aguardado programa de associação e melhorias na sede das Laranjeiras. Tudo isso contrastando com o caos administrativo e técnico em que se encontram nossos rivais. Fim de ano perfeito, não?

Não. Infelizmente não é bem assim. 

Torço muito pela administração atual. Não escondo. Acho que, apesar dos títulos, a gestão anterior, do Horcades, foi terrível para o clube. Até por isso, tenho grandes expectativas no trabalho do Peter. 

Mas a realidade teima em me desapontar. 

Primeiro foi a presença de Leandro Campinho comandando a festa do Tetra nas Laranjeiras. Para quem não lembra, Campinho agrediu Diguinho, ao invadir um treino em 2009, e ano passado perseguiu e ameaçou Fred, em um episódio que quase tirou o atacante do Flu. O que justifica sua escolha como mestre de cerimônias? 

As filas pelos ingressos do jogo de domingo também são inaceitáveis. A venda pela internet não funciona como devia, nas bilheterias desorganização, falta de informação, cambistas agindo livremente e desrespeito ao torcedor. A repetição de 2008 e 2010.

Diz a diretoria que tudo se resolverá com o novo programa de sócios. Será? Se na primeira semana, o site para cadastramento de novos sócios já entrou em parafuso. (Ainda sobre o novo programa sócio-torcedor: não entendi a limitação de 6 mil novos sócios. Título Brasileiro, Natal, 13º, vaga na libertadores, não era o momento de aproveitar a euforia para uma associação massiva?) 

O CT ficou pro fim ano que vem (será?). O equilíbrio das contas (prometido para esse ano) também não será atingido, mesmo com a venda do Wallace ou de mais alguma jovem promessa. O desrespeito do fornecedor de material esportivo com o clube continua o mesmo (o caso das camisas numeradas foi emblemático). E até a relação com o patrocinador não parece ter mudado tanto (basta ver as especulações de contratações para o próximo ano). 

Ainda acredito na atual administração. Mais do que isso, torço por ela. Apesar de não gostar de seu discurso “modernizante”, acho que ela tem muito a contribuir pro clube. Mas, confesso, já não sou tão otimista quanto antes. 

Já murcharam tua festa, pá 
Mas certamente 
Esqueceram uma semente 
Nalgum canto de jardim 

PS.: Pro ano acabar melhor, não custa torcer pela reeleição da Patrícia Amorim na Gávea. Isso sim seria uma boa notícia. 

ST

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Los caballeros de la angustia


Fiéis tricolores e hereges de outras cores,

A anti-notícia do fim de semana foi o tetra do tricolor. Digo anti-notícia porque não houve nenhuma surpresa nesse fato. Eu já havia vaticinado esse título na primeira rodada, e até mesmo os mais pessimistas torcedores já tinham vestido a faixa de campeão. A única pendência era saber se seria essa semana ou nas próximas.

Ainda assim, mesmo com toda a superioridade traduzida nos números, ainda apareceram uns “especialistas” desfazendo do melhor campeão da história. Primeiro era a arbitragem. Depois, quando os fatos desmentiram qualquer teoria conspiratória, passaram a valorizar o futebol dos nossos rivais em detrimento do Flu. A ladainha é sempre a mesma, “venceu sem convencer”, “o futebol do (Atlético, São Paulo ou Grêmio) é mais bonito, mais empolgante”, e por ai vai. Pura dor de cotovelo de quem não consegue ver o óbvio: o Fluminense atual é um daqueles esquadrões raros, marcados para vencer, e será lembrado em conversas de bar por décadas e mais décadas.

Para quem não entende a proposta de jogo do Flu, vale uma pequena palestra histórica. Já disse aqui que o Fluminense atual tem a cara dos grandes times argentinos, com muito aguante e frieza. Eis que, após essa crônica, encontrei-me com a seguinte passagem no livro Vencer ou Morrer, de Gilberto Agostino:

“Em Buenos Aires, La Máquina, como ficara conhecido o time do River Plate nos primórdios dos anos 40, fora encarada como uma das maiores equipes do mundo em sua época, contando com um esquema de jogo mágico e astros do porte de Muñoz, José Manuel Moreno, Adolfo Pedernera, Angel Labruna e Loustau. Para os torcedores, estes ficariam na lembrança como Los caballeros de la angustia, capazes de dominar o jogo por todo o tempo, mas ganhar por um placar apertado, geralmente com a diferença de um gol, deixando represada a sensação da vitória até o apito final.”

Assim foi o Flu. Eficiente, midiático (capaz de segurar audência mesmo em um jogo fácil, como o de ontem), traiçoeiro. Mas acima de tudo, TETRACAMPEÃO!!!! QUE VENHA O PENTA!

ST

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Contagem regressiva


5 – Esse será o nosso quinto título nacional. 4 brasileiros (70, 84, 2010, 2012), e mais o título da Copa do Brasil de 2007; 


4 – Em 2013 disputaremos pela 4ª vez em seis anos a Libertadores da América, consolidando-nos no cenário internacional. 

 3 – Com mais três vitórias o Fluminense chegará a 77 pontos, e se tornará a melhor campanha da história dos Brasileiros de pontos corridos, superando o São Paulo de 2007; 

2 – Se vencer as próximas duas partidas, o Fluminense superará também o seu recorde de vitórias consecutivas em Brasileiros. 

1 – 1 gol falta pro Fred atingir a marca de 100 gols com a camisa do Fluminense. 

0 – Zero é o número de vezes que o Fluminense foi vice no Brasileiro. Entre os 12 grandes (será que são mesmo 12?) somente o Fluminense e o Flamengo podem se orgulhar de nunca terem fracassado na hora H. Já o Patético-MG tá acostumado a morrer na praia. Já foi vice 3 vezes (77, 80 e 99) e terceiro outras 7 vezes (70, 76, 83, 86, 87, 91 e 96). 

ST

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A inveja é uma merda!



Tricolores e hereges de outras cores, 


A imprensa “especialista” não se cansa de ver defeitos em nosso time. Dizem que o Fluminense faz a melhor campanha de todos os tempos apesar da zaga, apesar dos laterais ruins, apesar da má fase do Thiago Neves, apesar dos erros de estratégia do Abel... pura inveja. 

Tanta inveja (de jornalistas mulambos, lusos ou chorões) não permite que eles enxerguem o óbvio: esse não é um time montado pra disputar o Brasileirão. Brigaríamos pelo título mesmo se estivéssemos no campeonato inglês, alemão ou espanhol. Em campos brasileiros, lideramos com sobras. 

Isso porque o Fluminense atual foi pensado para vencer a Libertadores e até mesmo o mundial. Este ano uma infeliz coincidência de desfalques acabou nos derrubando antes da hora no torneio continental. Porém, assimilamos o golpe e nos tornamos mais fortes, ao incorporar a principal qualidade de nosso algoz. É impressionante a capacidade que temos demonstrado de suportar a pressão do adversário sem nos desesperarmos, sem desorganização. Essa frieza é o que os argentinos chamam de aguante

Nosso time atual tem muito aguante. Não se afoba, não perde a cabeça em momento algum. Ancorado em um goleiro confiável e um ataque venenoso, o Flu sabe que não precisa muito para vencer seus jogos. Basta uma chance. Traiçoeiro, o Flu arma uma arapuca para seus adversários. Já reparou que todo mundo acha que pode vencer o Flu? Que, depois do jogo, nossos adversários sempre dizem que jogaram melhor? 

Ilusão, meu bem, mera ilusão. O controle do jogo em nenhum momento deixa de estar conosco. Se o outro time ataca, e por que nós deixamos. Atraímos o rival para o nosso campo, e assim preparamos o contra-ataque fatal. 

2012 já acabou. Podemos deixar a humildade de lado e comemorar o Tetra. Nossa luta agora é apenas com a história, com os recordes que queremos quebrar. 

 2013 vem aí. Desta vez, tenho certeza que a Libertadores não vai nos escapar. 

ST

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Cavalieri em dia de Batatais


Tricolores e hereges de outras cores,

Falar da tradição tricolor de grandes goleiros é chover no molhado. Marcos Mendonça, Castilho, Félix, Paulo Victor... Mas o jogo de ontem nos remete a Algisto Lorenzato Domingos, o Batatais, herói do lendário Fla x Flu da Lagoa.

Em 1935, o profissionalismo ainda era uma novidade no futebol brasileiro. O Flu, que não ganhava o carioca desde 1924, trouxe em uma só tacada, Romeu, Lara, Sandro, Machado e Batatais. Todos da seleção paulista. Dois anos depois ainda chegaria Tim. E com essa base paulista o Flu ganhou 5 campeonatos em 6 anos (tri em 36/37/38, e bi em 40 e 41).

A decisão do carioca de 41, disputada no Estádio da Gávea, é certamente um dos capítulos mais emocionantes dessa centenária rivalidade. Após estar vencendo por 2 a 0 e ceder o empate, o tricolor teria usado o expediente de chutar bolas na Lagoa Rodrigo de Freitas para segurar o resultado que lhe era favorável. Detalhe: o goleiro tricolor Batatais atuou boa parte do jogo com a clavícula deslocada, e mesmo assim garantiu o resultado com suas grandes defesas.

Batatais à frente do Flu, na decisão de 41

71 anos depois, outro goleiro paulista, também de sobrenome italiano, garante uma vitória importante do Flu sobre seu principal rival, mesmo após ter recebido um chute na garganta durante o jogo. Homenagem maior a Batatais não haverá.

ST

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Flu e a imprensa esportiva

Tricolores e hereges de outras cores,

Passadas 26 rodadas o cenário é desolador: para os outros clubes. O Flu não é apenas o líder do Brasileirão de 2012, é o maior líder de todos os tempos. Nunca na história ninguém foi, a essa altura do campeonato,  tão líder. Com 56 pontos (4 de frente pro segundo), e mais de 70% de aproveitamento, temos ainda a melhor defesa, o melhor ataque e o artilheiro. Perfeito, né?

Pois a imprensa “especialista” briga com os números, e encontra defeitos às pencas no Flu. A revista paulista Placar, por exemplo, escala assim sua seleção do campeonato: Jefferson; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Fábio Santos; Paulinho, Ralf, Juninho e Seedorf; Bruno Mineiro e Osvaldo. 3 jogadores do vice-líder, 3 do Corinthians (oitavo), 2 do Botafogo (sexto), 1 do Vasco (terceiro), 1 do São Paulo (quinto), e até 1 da Portuguesa (décimo terceiro!). Nenhum jogador do maior líder de todos os tempos. Dá para acreditar?!

Mas não para por ai. André Rizek (comentarista da SportTV) classificou recentemente nossa dupla de zaga, a menos vazada em 2010 e também este ano, de horrorosa.

Para completar, tratam o erro do árbitro a nosso favor (no último jogo, contra o Náutico) como o maior roubo da história do futebol, uma prova irrefutável de teorias conspiratórias fantasiosas (o que mais dizer da tal “denuncia” do Kajuru?). Se esquecem que o Flu foi prejudicado pela arbitragem contra o Santos, Coritiba, Cruzeiro e Atlético-MG. Se esquecem que jogamos contra o Corinthians com o corinthiano Sandro Meira Ricchi no apito. Se esquecem que o Atlético-MG foi beneficiado contra o São Paulo, contra o Atlético-Go, e em outros tantos jogos onde jogadores adversários são estranhamente expulsos (segundo levantamento da Flusócio, desde o segundo turno do ano passado – quando o time mineiro estava para cair - o atlético teve 21 adversários expulsos em 45 jogos . Quase 1 a cada dois jogos).

Como explicar tamanha miopia?

ST

domingo, 9 de setembro de 2012

Primeiríssimo!


Tricolores e hereges de outras cores, 


Devo confessar-lhes: a euforia já não me deixa dormir. Desde a última quinta-feira a certeza do título deixou de ser algo retórico, abstrato, para se tornar concreto, palpável. Já não pensamos no tetra em termos de potencialidades ou promessas, a partir de agora vivemos dias de confirmações. 

Desde o princípio do campeonato, era evidente que o Fluminense era candidatíssimo ao título. Todos apontavam-nos como uma equipe forte, com o melhor elenco do Brasil. Mas daí até a liderança vai uma distância enorme. O primeiro colocado tem sempre uma responsabilidade a mais. A visibilidade expõe seus defeitos e atiça a inveja alheia. É preciso ter coragem para ser líder. 

Basta lembrarmos do Vasco no campeonato passado. Quantas oportunidades a equipe lusitana teve para assumir a ponta? 15? 20? Pois falhou em todas. A verdade, meus amigos, é que embora fosse uma equipe sólida, bem montada, faltava aos vascaínos a audácia necessária a um campeão. Os jogadores cruz-maltinos temiam a liderança. Talvez não se sentissem preparados, talvez estivessem confortáveis no segundo lugar, não sei. Só sei que o Brasileiro de 2011 poderia ter durado 20 anos, e mesmo assim o Vasco nunca seria líder. 

Pois o Fluminense mostrou não temer a dianteira. Mais do que isso, mostrou que a liderança é a sua eterna vocação. Em pleno 6 de setembro (dia do barbeiro e do cabeleireiro) fizemos barba, cabelo e bigode. Ganhamos o jogo e assumimos a ponta no campeonato e em quase todos os seus quesitos técnicos: melhor ataque, melhor defesa, melhor saldo de gols e artilheiro. 

O jogo de hoje foi a redenção. No campo do adversário, perdendo jogador por lesão com 5 minutos de jogo, com o juiz atrapalhando, com chuva, com frio... nada foi capaz de deter-nos. Foi uma vitória na raça, brigada, típica de um time que recusa ser batido, recusa o segundo lugar. Sei que Atlético-MG e Grêmio também fazem boas campanhas, históricas até. Pois deram azar. Gastaram suas fichas no ano errado. Este ano o título já tem dono: é nosso e ninguém tira. 

Na sequência a tabela nos reserva Portuguesa (no Canindé), Atlético-GO e Náutico (em Volta Redonda). Vamos em busca dos 9 pontos, para isolarmos ainda mais na dianteira. Pra cima deles, Fluzão! 

ST

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O início no meio

Companheiros Flamengos;

Começo este post explicando minha ausência deste espaço privilegiado da crônica esportiva cibernética tupiniquim.
E o motivo é simples.
Eu estava apenas esperando que o Mengão inciasse sua participação no BR-2012.
Até então, o que víamos em nossas TVs por assinatura(cavalarmente caras, diga-se) era um bando de mocorongos ostentando as vestes Flamengas, comandados por um senil e débil prancheteiro.
Hoje não; hoje veremos um time tecnicamente limitado, correndo bastante e com uma organização tática, que se não é Rinnusmitcheliana, é ao menos interessante e passível de elogios comedidos.
Isto posto, sinto-me na obrigação de exaltar a chegada do Dorival "El Feo" Júnior.
O treinador, que chegou e encontrou aquele cenário Dantesco, hoje conseguiu fazer com que o Flamengo tomasse incrivelmente 1 gol nos últimos 5 jogos, sendo 3 vitórias, 1 empate e 1 derrota no período referido.
Ha de se ressaltar a concomitante chegada de Victor Cáceres que definitivamente deu uma injeção de tranquilidade e bola no pé no meio-campo e na defesa rubro-negra.
Os números são burros, já dizia Nélson Rodrigues(toda citação neste mês será atribuída e ele e se tornará verdade), mas com Cáceres em campo foram 3 vitórias, 1 empate e nenhuma bola na rede do Felipe, que voltou muito bem obrigado de seu justo período amofinado no banco.

Claro,ainda há muito a se trabalhar, muitos Neguebas a se xingar e muitos pontos separam o Flamengo do G-4, posição minimamente obrigatória para que a torcida não faça motim na beira da Lagoa.
Thomáz ainda precisa aprender a chutar em gol, Welinton que melhorou consideravelmente ainda é uma mula quadrúpede e o meio-campo ainda está acéfalo, coisas tais que DJ terá trabalho hercúleo para corrigir.
Mas a grande novidade nos últimos dias foi o Imperador que voltôôôô-ô!
Vou ser sincero: sou fã incondicional do cara e já o defendi aqui: é carioca, flamengo, molambo, favelado e joga pra cacete, só precisava de uma dose monumental de juízo e Gávea e parece que ele as teve.
Sempre terei esperanças na volta triunfal do Impera e assim morrerei; certo ou errado.
Hoje teremos o Spór em Volta Redonda, jogo tetinha para captarmos 3 pontos rumo ao distante G-4 e nada além de uma acachapante esculachada será aceita.
É isso rubro-negrada; desconfiando sempre e acreditando mais ainda o Flamengo tem um time de futebol, que é fraco...mas é um time


SRN


Música do Dia - Sá, Rodrix & Guarabyra - Jesus Numa Moto

Chef de um prato só


Cruzmaltinos desse planeta,

em alguns momentos, eu prefiro me calar a cometer uma injustiça. A crítica do calor do momento nem sempre é a melhor. É preciso dar tempo ao tempo, esperar para ver se as coisas se confirmam. O problema é que tem hora que bate a sensação de ter esperado tempo demais...
No início desse campeonato, prometi a mim mesmo que não ia xingar o Cristóvão. Eu nunca gostei do trabalho dele, mas vinha tendo resultados. "Ok!" - pensava eu - "deve ser o tal futebol pragmático..." O problema desse tipo de jogo feio é que, quando os resultados param de vir, não nos sobra nada. Desde o início do ano me incomoda o futebol feio e sem graça que o Vasco vem jogando. Sem criatividade, dependendo sempre de um momento de genialidade de Juninho Pernambucano e rezando para o acaso quando ele não está em campo. A imprensa fala que Cristóvão não pode fazer um bom omelete porque lhe tiraram os ovos (duplo sentido?). Porque eles dizem isso? 
Tal como Régis Rosing, os colunistas de futebol gostam de fazer previsões. Gostam de criar contos de fadas, historinhas onde no final eles poderão dizer "bem que eu te disse". Pois eles começaram a contar uma linda história de um técnico negro que assumia como interino e levava o time combalido com a perda de seu  comandante ao título ou a um resultado expressivo, pelo menos. Parece enredo da Disney ou daqueles filmes de futebol americano que passam a tarde no SBT. Porém, o que fazer quando as previsões começam a dar errado. Admitir o equívoco é algo que jamais passa cabeça desses oráculos do futebol. E aí começa o esporte número 1 do Brasileiro: arrumar desculpas. 
É claro que time nenhum do Brasil perde jogadores do nível de Rômulo, Diego Souza e Fagner impunemente, mas será que foi isso que prejudicou o Vasco? Desde o início de seu trabalho no Vasco, Cristóvão tem se notabilizado por não mandar a campo os melhores jogadores. Agora, tal qual um treinador de Elifoot (analogia roubada de Bruno Alberto), se limitou a colocar novos jogadores em seu esquema tático velho e ver no que ia dar, ignorando as características deles. "E daí se Carlos Alberto não joga igual ao Diego Souza? Coloca ele lá que vai dar certo." Já vi comentarista falando que o Vasco sente a falta de Ramon e Élton. O primeiro já deixou a colina há um ano e o segundo saiu tem uns oito meses!
Tiraram os ovos de Cristóvão (duplo sentido?)? Então não dá pra fazer um omelete. Mas que tal olhar pro ingredientes que ainda tem e ver o que pode ser feito? Não, ele só tem na mão uma receita de omelete. É o Chef de um prato só. 
Em uma rodada que estava sem outras opções, improvisou Auremir na lateral-direita e o rapaz foi bem... E por isso ele não coloca Jonas - especialista da posição - para jogar! Inventaram que Felipe e Juninho não podem jogar juntos (mais uma vez, os "analistas"), então ele coloca Carlos Alberto - que é mais lento e menos objetivo do que o Maestro - pra fugir do julgamento dos escrevinhadores. Willian Bárbio é uma ofensa ao futebol. Colocá-lo em campo é uma ofensa pessoal a todos os vascaínos. É como um dedo médio correndo pela grama apontando para mãe de todo mundo que paga ingresso e compra camisa. Não é possível que no elenco não tem ninguém melhor que o Bárbio. Nem nos juniores. Aliás, há quanto tempo não se testa ninguém das divisões inferiores? A escalação de ontem foi o prenúncio do resultado: entrar com Eduardo Costa E Willian Bárbio é de fazer o cu cair da bunda. Voltando às analogias gastronômicas: parece que já que não tem ovo, o Chef Borges está tentando se virar com os legumes podres que ele achou no fundo da geladeira. 
O que o Cristóvão faz com Pipico é covardia. Ontem ele mandou o atacante a campo no momento em que tirava seu último homem de criação pra colocar mais um volante (perdendo de 2x0!). Não estou dizendo que Pipico é craque. Eu nem sei como ele joga, mas gostaria de vê-lo pelo menos uma vez numa situação que não fosse uma roubada completa. 


Analisando o elenco, só tem dois clubes que têm elencos claramente superiores ao do Vasco: Atlético Mineiro e Fluminense. O resto, é mesmo nível e olhe lá. No começo do torneio, disse que estava acreditando que o Vasco terminaria em sexto. Hoje, penso que nosso lugar é o terceiro, e que um quarto lugar já seria uma zebra. Abaixo disso é inaceitável. Porém, quando vemos quem e como vai a campo o nosso time, o desespero bate. De que adianta ter ingredientes pra um bolo, ou para uma macarronada, se o cara que vai preparar só sabe fazer omelete?


Flu contra o dragão da maldade


Tricolores e hereges de outras cores, 


Vivemos dias históricos. Aguardamos, ansiosos, o desfecho do julgamento do mensalão. Será que o bem vencerá o mal, pelo menos desta vez? Os vilões serão presos? Um homem negro, de capa preta, se transformará no novo herói nacional? 

No futebol também temos nossos embates, nossos juízes, nossos vilões. O jogo de hoje colocou frente a frente dois opostos, mais antagônicos do que nunca. 

De um lado um time pressionado, cheio de vontade e de responsabilidade. Precisando e desejando vencer. Querendo jogar futebol. 

Do outro, um time relaxado, apenas cumprindo tabela. Mas engana-se quem pensa que essa despreocupação se refletiu em futebol bonito, colorido, e leve. O nosso adversário de hoje era cinza, e cinza foi o seu futebol. Retranca, provocações, cera desde o primeiro minuto de jogo, faltas sucessivas... Uma aula de anti-futebol. 

O juiz, que não vestia capa preta, preferiu se omitir. Assistiu a tudo passivamente, com uma preguiça digna de Jorge Amado ou Dorival Caymmi. Caminhando tranquilamente, não ruborizou diante do triste espetáculo que ajudava a produzir. 

O resultado foi um verdadeiro roubo. Não apenas ao Fluminense, que precisava jogar e não teve o seu direito garantido, mas a todos aqueles que assistiram a partida. Nos preparamos para 90 minutos de futebol e tivemos uns 25, talvez menos. Cada tiro de meta demorava 5 minutos. Qualquer adversário, quando esbarrado, desmoronava, e parecia sofrer mais que mãe de moto-boy. 

No fim, o empate não foi nenhuma tragédia. Evitou, pelo menos, uma injustiça maior. Mas não posso deixar de pensar: Algum dia, teremos um herói, de capa preta ou não, que goste de futebol, e que impeça esse verdadeiro estelionato de futebol? Ou teremos que nos acostumar, achar que isso é normal, coisa de “time moderno”? 

 ST

sábado, 25 de agosto de 2012

A camisa faz diferença

Tricolores e hereges de outras cores,

Recentemente levei minha sobrinha para ver um jogo do Flu. Intrigada com os palavrões e impropérios que eu gritava a todo instante durante a partida a menina, no alto dos seus 8 anos, me indagou: 

- Porque você grita tanto? 
- Quem você acha que ganha o jogo? Devolvi a pergunta. 
- Os jogadores. Me respondeu. 
- Pois te enganas. Nós, aqui da arquibancada, ganhamos os jogos. Os jogadores apenas seguem nossas ordens. 

Cito esse diálogo real para exemplificar que, certas coisas, só não são óbvias para crianças de 8 anos de idade. Qualquer um que tenha mais de uma década de vida deve saber que, no futebol, campeonatos são decididos em detalhes: um grito, um cara e coroa, uma camisa. No caso da partida de hoje, diria que não foi apenas a camisa, mas as camisas. 

O Fluminense venceu porque seus jogadores entraram em campo com a camisa 1, de Félix. Venceu também porque Thiago Neves resolveu trocar o número 7, lazarenta, pelo 10. Venceu ainda porque os 114 anos recém completos do rival, celebrados pela camisa do seu principal jogador, não poderiam passar sem nosso carimbo. E, principalmente, venceu porque desde os primórdios do futebol, o Fluminense sempre vence o Vasco quando é realmente necessário. 

Reparem, meus amigos, que todos nossos títulos brasileiros contaram com vitórias sobre os lusitanos. Em 70, 3 a 1 (gols de Flávio, Silveira e Marco Antônio). Em 84, Romerito decidiu a nosso favor, no primeiro jogo da final. Em 2010, Tartá fez a festa. E hoje foi a vez de Thiago Neves. 

Incluo o jogo de hoje no rol de vitórias que resultaram em títulos para destacar o óbvio: O Fluminense será o campeão brasileiro de 2012! 

Não se iludam com a campanha do Atlético Mineiro. Ao clube de Belo Horizonte falta esse detalhe essencial no futebol: camisa. Com isso, não quero dizer que o irmão/empresário do Ronaldinho saqueará o clube, levando de lá várias peças de vestuário, como fez recentemente na Gávea. Mas sim que o clube das veredas, pelo seu histórico de conquistas, não pode ser considerado grande. Em mais de 100 anos de história, o Galo só ganhou um título importante. É, portanto, menor que o Botafogo, o Bahia e o Sport. É, no máximo, um clube médio, como o Coritiba, Atlético-PR e o Guarani. Com uma diferença significativa: o título de 71 foi conquistado com a ajuda de um jovem técnico visionário. Por mais que tenhamos muito carinho pelo Cuca (e temos!), alguém ai acha que ele é um novo Telê? 

Que venha o segundo turno! 

ST

domingo, 5 de agosto de 2012

4 pra valer 2


Tricolores e hereges de outras cores, 


No jogo de hoje, mesmo sem ser brilhante, o Flu marcou ainda na fase inicial, com Wellington Nem, e depois mais três vezes na etapa complementar (o primeiro gol contra, o segundo do Fred e o terceiro do Thiago Neves). 

Placar final 4 a 0, certo? Errado. Apenas dois dos quatro gols citados foram confirmados pelo árbitro. Sem contar um impedimento absurdamente mal assinalado, que parou um lance claríssimo de gol a nosso favor. 

Porém, meus amigos, não há o que lamentar. Como já disse aqui diversas vezes, time que quer ser campeão precisa ganhar não só dos adversários, mas também da arbitragem, da janela de transferência, da CBF, etc. Não tem desculpa. 

Foi assim em 2010. Superamos os adversários, a festa armada pro centenário do Curintia, o fechamento precoce do Maracanã... Aquele time, comandado pelo Super Mouse Muricy, jogava feio, passava aperto, mas acabava ganhando de 1 a 0. 

O time desse ano é melhor. Embora não tenha feito nenhuma grande atuação até aqui, tem mostrado uma zaga firme (a menos vazada do campeonato) e um ataque eficiente(o segundo melhor). Temos tudo pra seguir vencendo. Mesmo que seja necessário marcar quatro vezes pra valer duas. 

Faltam 5 jogos pro final do turno. 11 pontos devem ser suficientes pra nos dar o título simbólico de campeão do turno e nos deixar no caminho certo para o tetra. 

Pra cima deles, Fluzão! 
ST

terça-feira, 31 de julho de 2012

Rapidinhas


Tricolores e hereges de outras cores, 

Pra não dizerem que eu não falei nada, deixo comentários rápidos sobre o nosso último jogo. 

Arbitragem:
Quem não assistiu ao jogo todo pode achar que o pecado do árbitro foi apenas o gol mal anulado (em lance difícil, diga-se de passagem). Mas a verdade é que ele veio pra empatar o jogo. Apitava qualquer coisa no meio campo, e nada perto da área. Na dúvida, dava sempre pró-defesa (contrariando o que pede a FIFA). Marcou umas 30 faltas de ataque, a maioria delas inventadas, o chamado “perigo de gol”. 

Mando de campo:
O árbitro registrou ofensas na súmula e o Flu pode até perder o mando de campo. E daí? Alguém se importa? Desde o fechamento do Maracanã, em 2010, que o Flu não joga em casa. Além disso, se jogarmos no Espírito Santo, em Brasília ou na Paraíba, por exemplo, teremos mais apoio das arquibancadas do que estamos tendo agora. 

Digão:
Abel elogiou muito a atuação do Digão como volante. Ele cumpriu bem o que lhe foi pedido, é verdade. Marcou com firmeza e seriedade. Mas com ele, o time perde em mobilidade no meio. Fica mais previsível na criação. 

Líder, até quando?
Cuca compete com Celso Roth pelo título de maior especialista em cavalos paraguaios do futebol brasileiro. Em 2007 disparou na frente com o Botafogo. Chegou a ser líder com uns 10 pontos de vantagem pro segundo, mas perdeu o fôlego... Ano passado ganhou até o troféu “Boston Medical Group”, oferecido por esse blog, por seu começo de ano arrasador pelo Cruzeiro que mais uma vez deu em nada. Porque esse ano seria diferente? 

ST

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Os 4 pecados de Abel


Tricolores e hereges de outras cores,

Tenho andado sem tempo pra escrever, mas otimista com o tricolor. Tenho notado o time com uma consistência, um equilíbrio maior do que o dos últimos anos. Isso está refletido nos números: Temos a melhor defesa e o segundo melhor ataque do campeonato.

Mas antes que eu tivesse tempo de tecer esses elogios, o Fluminense me desmentiu.

Abel cometeu ontem 4 erros fatais, que nos valeram a primeira derrota no campeonato. O primeiro deles, menos grave, foi o de escalar o time em um esquema novo, com 3 zagueiros e 2 volantes. Digo menos grave porque, em um primeiro momento, eu também pensei que poderia dar certo. Mas, após o primeiro tempo, eu já não tinha a mesma fé. E esse foi o segundo erro: talvez confiante na conversa do vestiário, Abel voltou com o mesmo time pro segundo tempo.

Gravíssimo, porém, foi o terceiro erro: não mudar o time após os primeiros 15 minutos do segundo tempo. Ali estava claro que o time não tinha melhorado, que a pressão do adversário se tornava cada vez maior, e que o gol adversário era questão de tempo. Abel esperou ver a casa arrombada pra tomar providência.  

E ai veio o último erro. As mexidas foram péssimas, bagunçaram tudo. Abel encheu o time de atacantes, e sem ter um meio-campo capaz de fazer a bola chegar até eles, passou a apostar na ligação direta. A desorganização era tanta que no fim Leandro Euzébio (nosso único zagueiro em campo) se mandava pro ataque enquanto o Wagner ficava na zaga... Assim como acontecia no ano passado, começamos o jogo cheio de zagueiros e terminamos cheio de atacantes.

Vida que segue. Não há motivos para preocupação. 25 pontos em 12 jogos é uma excelente marca. Se continuarmos com esse aproveitamento até o fim do campeonato, certamente seremos campeões. Até porque os dois times que estão na nossa frente têm tradição de entregar a paçoca no final.

ST

P.S.: Que tal um selecionado do RJ, com Jeferson, Leo Moura, Gum, Dedé e Felipe. Renato, Seedorf, Juninho e Deco. Wagner Love e Fred? 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Me engana que gosto

Companheiros Flamengos...

Agora que o Natalino dançou e aquela imagem grotesca do cara tendo pequenos ataques isquêmicos transitórios já ficou para trás, temos que voltar nossos canhões para os outros fronts dos inimigos.
Tá certo que a demissão do Conhaque foi uma atitude sensata, racional e terrivelmente tardia.
Tá certo também que me sinto aliviado por não ter que ouvir sua senis e débeis entrevistas, e minha garganta e meu coração agradecem não ter que xingá-lo a cada 5 segundos.
Mas está tudo extremamente longe de se resolver.
Continuam  a infestar a maravilhosa vista da Lagoa pestes da mais alta virulência, começando pela sala presidencial, descendo às vice-presidências e conselhos deliberativo, fiscal, sanitário e outros...
Ressalto a importância, ainda que momentânea e transitória do Zinho, que como eu já disse, pegou a baranga já de saia na mão. Com ou sem contratações o cara vem tendo uma postura no mínimo coerente máscula, coisa que andou faltando no Flamengo há algum tempo.
A saída do Joel não resolve um décimo dos problemas do clube, mas já alivia a pressão sobre o time que é bem limitado.
O boato já comentado pelo Saldanha, o Rafael, não foi plantado para desestabilizar o Vasco; para desestabilizar o vice, basta dizer que tem jogo contra o Mengão que os bigodes bacalhescos de arrepiam todos. Se estiver valendo então uma paçoca velha, o cagaço desce e a peidação come solta.
Trazer Felipe para o Flamengo, aos 34 anos, jogando dia sim, dia não e ganhando 500 paus é pior do que pagar 1 milhão pro Diego, ou tentar contratar o Juan que jogou intermináveis 16 jogos no últirmo ano.
Até nós 4, pseudoblogueiros, barrigudos e sedentários corremos mais que esse moço ano passado.
Enfim, não vai contratar ninguém que resolva, logo é com essa patota que vamos pra festinha mesmo.
Para o jogo contra a Portuguesa, que é uma espécie de Vasco só que sem tantos vices, o Jaime de Almeida, ex-zaguerio do Mengão vai comandar o time e de cara já trocou o Canela pelo Mattheus Bebetinho.


O novo 10?

Pode tomar até uma sacolada quinta-feira no Rio, mas só por essa atitude merece aumento de salário, plano de saúde e uma cerva gelada na barraca do Aguinaldo, ali no Leblon. Renato Abreu é o autêntico representante do pensamento pequeno, mesquinho e me engana que eu gosto praticado pela atual diretoria.
Não joga porra nenhuma, fala groselha a torto e a direito, faz merda industrialmente e dez vez em quando engana uns bobos com gols de falta. Uma lástima que erra todos os passes que tenta e ganha uns bons 250 contos mensais. Sacá-lo do time é um alento à esperança da torcida. 
Se o menino Mattheus vai ou não jogar para cacete ainda não dá para saber, mas que já adianta...isso é verdade.
Possivelmente vem aí Dorival Júnior.


Nos tempos de meiúca, sobrinho de Dudu, ídolo do Palmeiras




Eu gosto.
Sabe armar time ofensivo, ainda não tem certos vícios de treinadores mais antigos, enfim, é um sopro de novidade num mar de Joéis, Abéis, Muricyés, Vanderléis...
Não é nenhuma bala que matou Kennedy, mas é um salto de 50 anos em pensamento do futebol.
Espero que dê certo e que ele consiga fazer com os jovens do Mengão o que os últimos treinadores não conseguiram...botar pra jogar.
Tchau Joel, agora que você vazou, volto a ser teu fã...mas stay away from Gávea, alrráiti?


SRN

Música do Dia - Lobão - Decadance avec elegance

terça-feira, 24 de julho de 2012

"Diz o jornalista"


Cruzmaltinos desse planeta,

por várias vezes eu já comentei aqui a incompetência e falta de escrúpulos da imprensa esportiva brasileira. Infelizmente, estou aqui para fazê-lo mais uma vez. A lógica dos caras parece ser: inventa-se um boato de um lado do estádio. Conta-se ao companheiro do lado e se espera que ele espalhe. Quando a mentira chegar de volta até o autor, publica-se. A fonte? "Diz um jornalista". Nos meus distantes tempos da Faculdade de Jornalismo, diziam que jornalista era jornalista e fonte era fonte. Hoje em dia parece que está tudo misturado. 
A imprensa clubista se encontra numa situação complicada. O "mais querido da mídia" está numa fase de dar dó, tomando não até de jogador amador. Pra piorar, dois dos três rivais estão no G4. Isso eles não conseguem aturar. E tome boato inventado pra desestabilizar o Gigante da Colina. Vejamos o caso Felipe:
"Um jornalista diz" que o Maestro teria gostado da proposta. "Outro jornalista diz" que ele estaria brigado com Juninho. "Um outro jornalista" comenta a insatisfação com os salários atrasados. "Jornalista diz" que Felipe não gosta de jogar na lateral... O que existe de fato nessa história toda? Felipe assinou uma extensão de contrato há menos de dois meses e está no Vasco até 2013. O resto é só bobagem pra tumultuar o clima do melhor do Rio.



***

Aliás, a imprensa não se cansa de requentar polêmica. "Vasco atrasa 2 meses de salário." Até mesmo meu sobrinho de 4 anos sabe que o único jeito do Vasco desbloquear a verba da Eletrobrás é na Justiça do Trabalho, e que pra isso precisa demonstrar que o dinheiro está prejudicando os empregados do Club. Como fazer isso? Atrasando os salários. Os jogadores sabem e concordam com isso. E a imprensa tenta implementar uma nova crise de três em três meses...

domingo, 22 de julho de 2012

Houston, we have lots of problems!

Companheiros Flamengos;

Desculpem a ausência neste inabalável espaço,mas cada vez que me aprontava para escrever aqui, me deparava com uma depressão lexical profunda.
E a falta de palavras não se deve à minha ignorância, ou mesmo à preguiça faustuosa que me acompanha desde a maternidade.
Fiquei sem saber o que escrever por um único motivo: não sabia, aliás ainda não aprendi, adjetivos suficientes para descrever o que tenho visto na TV nos últimos meses.
Desde o início do ano, passando pelas saídas do Luxa e do Pagodinho Gaúcho, seguindo com a contratação esdrúxula do Natalino e com a vexatória situação administrativa do Mengão eu estou descrente e desesperançoso de que alguma coisa mude num futuro próximo.
É inacreditável o que se passa pelos caríssimos metros quadrados da Gávea.
A omissão da diretoria, e aqui exclui-se o Zinho, que pegou o neném já todo cagado, é não apenas flagrante como revoltante.
Não digo isso nem pela absurda incapacidade de contratações, nem pela incompetência no gerenciamento do inexistente programa sócio-torcedor, nem mesmo pela incrível falta de cojones para explicar o que se passa com o clube. Minha principal bronca é porque ninguém que teoricamente manda naquela pocilga dá um soco na mesa e manda o Joel, o Renato Canela, o Negueba e outros para rua.
Fosse um corpo diretivo com alguma rouxidão escrotal esses entes extra-terrestres já estariam caçando outros idiotas para parasitarem.
O bando de malucos que entrou em campo nos últimos 20 jogos do Flamengo(pelo menos) conseguiu façanhas bastante exultáveis, com entregar a paçoca contra Olímpia, Emelec, Internacional, Fluminense, Corinthians...
A falta de organização tática é monstruosa e a dificuldade do senil treinador em enxergar isso impressiona.
A finada e não saudosa banda Fincabaute já disse que "É coisa de maluco ficar comendo sempre a mesma mulher" e no caso dos jogos do Mengão, essa moça é uma baranga velha, mau-cheirosa e pentelha, porque assistir cada partida é certeza de stress antes mesmo da entrada em campo de nossas valorizadas mulas.
O Joel nunca foi uma sumidade intelectual, mas as substituições do cara são de uma debilidade que fariam de Debi & Lóide pHd's em física quântica.
Escalar o Adryan como segundo atacante, o Ibson como meia-armador, o Renato Canela como saída de bola é chamar todos nós de burros. É claro que ele vai acabar queimando o Mattheus, o Luiz Antônio, o Adryan e a minha TV, porque com essa postura de time a melhor das possibilidades é escapar da segundona.
E geral sabe que segunda divisão é coisa de vice, tricoflor e chorafoguense.
Não contratamos o Diego, o Riquelme, o Juan.
Graças a Deus...três malas.
Mas não contratar absolutamente ninguém é Tabajarismo no último furo.
Depois da derrota para o Cruzeiro(aliás, eu sou fã do Celso Roth) fala-se em Falcão ou Dorival Júnior, mas já se passam 3 horas do fim do jogo e ainda acordaremos com o Joel mancando e bufando no noticiário flamengo.
Tanto faz, pior do que o Natalino não há, logo, o que vier é lucro.
Assim como será uma vergonhosa e suada vaga na Sulameribunda-2013
Eu quero meu Flamengo de volta.

SRN


P.S.: Música do Dia - Beto Guedes - O Trem Azul

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Entradas e saídas - E o Vasco?

Cruzmaltinos desse planeta,

enquanto escrevo, fico aguardando o "fechamento" da janela de transferências do Brasileirão. Fechamento entre aspas, já que - como as janelas do mundo árabe e europeu continuam abertas - ainda existe uma possibilidade dos times brasileiros perderem jogadores - e sem poder contratar outros para seu lugar. Coisas dos jênios que "gerenciam" (também merece ficar entre aspas). Nas últimas horas, uma série de reviravoltas tomou de assalto o time da colina. 
A primeira delas é o novo contato dos árabes querendo Diego Souza. Parece que dessa vez o negócio sai, até o pai do jogador já deu declarações dizendo que ele está de saída. Apesar do traumático gol perdido na Libertadores, eu gosto do Diego Showza. É imprevisível, mas nos dias de "sim" era um jogador pra colocar inveja em qualquer clube do Brasil. Porém, sua saída não será nenhuma tragédia. Fica muito fácil montar o meio campo com Felipe em seu lugar. E, goste eu ou não, temos também Carlos Alberto que pode jogar na posição. Diego Souza foi muito prejudicado por nosso treineiro, que se recusava a colocá-lo carregando a bola do meio-campo e queria que ele fosse uma espécie de ponta de lança. Nenhum dos prováveis substitutos tem esse perfil, e pode ser que precisemos mudar um pouco a maneira de jogar, mas isso não me preocupa tanto. Como temos vários jogadores veteranos, talvez até seja uma boa colocarmos mais a bola no chão, cadenciar a partida e não ficar esticando tanta bola. Ou seja: sem DS10, muda o time, mas não necessariamente piora. 



Outro boato é fresquinho: a possibilidade de saída de Fagner. Na verdade, o jogador já vem se mostrando insatisfeito faz algum tempo. Ciumento, o lateral ficou chateado por não ter tipo uma partida comemorativa por seu centésimo jogo e coisas do tipo. Temos que concordar que hoje em dia tem camisa comemorativa até em aniversário de roupeiro (vamos maneirar, DP de Marketing!), mas ficar de mimimi por isso é muita frescura. O problema maior é que não temos substitutos para essa posição. O reserva imediato de Fagner era Allan, que já saiu, e o garoto Max é fraco, Pra piorar, o esquema do Vasco nos últimos 3 anos sempre usou Fagner e sua velocidade como desafogo. Éder Luís sempre jogou mais (ou pelo menos jogou alguma coisa) quando o camisa 23 estava em um bom dia. Se a saída se confirmar, jogaremos com um jogador inexperiente ou com alguém improvisado na posição. Nenhuma das duas opções me agrada. Só nos resta torcer para dar tudo certo e o tatuado da Colina ficar até dezembro.



***

Após esse tempo todo sumido, acabei não comentando nossas contratações. Gostei demais das duas. Auremir é uma boa aposta. Jovem, se destacou no medonho time do Náutico no Pernambucano, e tem tudo para dar certo na Colina. Parte da torcida ficou de chiadeira pois queria um nome consagrado. Não fazia sentido gastar rios de dinheiro na substituição de Allan, um jogador que - embora fosse excelente - não era titular e também ainda era uma promessa. Quem reclama do Vasco por pegar jogador de time pequeno se esquece que Dedé veio do Volta Redonda, Juninho do Sport, Allan do Madureira, Rômulo do Porto de Caruaru... Até Edmundo chegou em São Januário após ter passado pelas categorias de base de um anão do Rio. Espero que Auremir se mostre cabra da peste e repita a história vencedora de outro volante pernambucano que arrebentou no Vasco: o campeão de 89 Zé do Carmo.



Já Wendel estreiou na última quarta, na vitória contra o São Paulo e mostro a que veio. Seguro, o volante da camisa 77 marcou bem, fez 33 passes e errou somente 3! Tenho a impressão de que não sentiremos tanta saudade do Rômulo como nós imaginávamos.

***

A diretoria do Internacional de Porto Alegre anunciou hoje a demissão do técnico Dorival Jr. Comandante do Vasco na volta pra série A, DJ vem deixando parte da torcida com sonhos molhados. Pode parecer incoerência, já que volta e meia critico o trabalho de Cristóvão Borges, mas sou completamente contra a troca de treinador nesse momento. Cristóvão é teimoso, demora demais pra mexer, recua demais o time quando faz um golzinho muquirana... Mas tem o grupo na mão! São raras as demonstrações de insatisfação com o técnico, e isso no futebol de hoje - recheado de divas - é raridade. O momento de trocar o comando já passou. Agora, se não houver uma grave crise, vamos com CB até o final do ano.



***

Ah! Até pra compensar, tenho um projeto novo para o blog... Aguardem e confiem...


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Histórico da 10ª Rodada


Meus comentários sobre a goleada de hoje, só amanhã. Por hora, relembro como estavam os campeonatos passados na altura da décima rodada. 


2003 – 10ª rodada
Cruzeiro
21
Santos
18
São Paulo
18
Atlético-MG
17
16º
Fluminense
13

2004 – 10ª rodada
Criciúma
18
São Caetano
18
São Paulo
18
Cruzeiro
18
11º
Fluminense
14

2005 – 10ª Rodada
Ponte Preta
23
Fluminense
20
Inter
19
Santos
18


2006 – 10ª Rodada
Cruzeiro
21
Inter
21
São Paulo
20
Fluminense
19

2007 – 10ª rodada
Botafogo
21
Goiás
19
São Paulo
18
Palmeiras
17
10º
Fluminense
14

2008 – 10ª rodada
Flamengo
23
Vitória
20
Cruzeiro
18
Grêmio
18
20º
Fluminense
6

2009 – 10ª rodada
Atlético-MG
21
Inter
20
Vitória
19
Palmeiras
19
18º
Fluminense
10

2010 – 10ª rodada
Fluminense
22
Corinthians
21
Ceará
19
Inter
16

2011 – 10ª rodada
Corinthians
28
São Paulo
21
Flamengo
20
Palmeiras
19
12º
Fluminense
12

2012 – 10ª rodada
Atlético-MG
25
Vasco
23
Fluminense
22
Grêmio
18

Notas:

Entre os líderes na 10ª rodada, apenas Cruzeiro (2003), Fluminense (2010) e Corinthians (2011) acabaram campeões.

Em 2004, 2005, 2008 e 2009, os campeões sequer estavam entre os 4 primeiros, a essa altura do campeonato.

Pela primeira vez, na história dos campeonatos de pontos corridos, o Flu chega invicto à 10ª rodada.

A pontuação atual do Fluminense é semelhante a de 2010 e superior a todos os outros anos.

ST