quinta-feira, 3 de maio de 2012

Dificuldade desnecessária


Cruzmaltinos desse planeta,


acabo de chegar do estádio e vou escrever antes de ver qualquer tipo de tira-teima ou coisa do tipo: é a impressão bruta. 
O friozinho e a chuva fina espantaram parte do público que era esperado, fazendo com que o Caldeirão ficasse pela metade. E parece que o clima de "50%" contaminou o time. No primeiro tempo, o Vasco tomou um sufoquinho inicial, garantido pela zaga do horror Renato e Rodolfo, mas logo se situou e começou a jogar bem. Alecsandro errava muito, mas atribuo isso à tentativa tola de jogar fora da área, fazendo o papel de pivô. O careteiro não sabe fazer isso, e é uma bobagem queimá-lo com isso. O lugar do camisa 9 é dentro da área, e assim que teve a oportunidade, foi lá e marcou. Outro que destoava - negativamente - no campo de ataque era Diego Souza. Jogava enfiado, sem dar melhores possibilidades para Tiago Feltri - que já não é dos mais brilhantes. Ele NUNCA ia pros espaços vazios, sempre buscando se enfiar no meio dos zagueiros... E não é que numa dessas ele me acha um chapéu e faz um lindo gol!? Por mais que estivesse mal (e estava mesmo), esse já é o quarto gol que vejo Diego Souza fazer na Colina Sagrada e ele tem meu voto de confiança por isso. 2x0, o Vasco dominava, tudo ia bem...
Veio o segundo tempo, e o Vasco continuava melhor. O juiz chegou a dar um pênalti na primeira cagada de Fagner no jogo, mas o bandeirinha milagrosamente nos salvou, apontando impedimento. O ruim é que era um pênalti infantil, aos moldes de alguns que ele já cometeu no Carioca que acabou de passar. O pior é que não seria o único erro do lateral na noite de hoje. Poucos minutos depois, o juiz deixou de dar um pênalti claro em Diego Souza. O camisa 10 recebeu dentro da área e só não marcou porque foi agarrado com as duas mãos por um argentino. Foi o último lampejo de bom futebol que o Vasco apresentou. Dali pra frente, o que estava fácil virou drama.
Quase simultaneamente, Fagner errou na marcação - facilitando a vida do 10 grenate, que dominou e bateu de dentro da pequena área, diminuindo o placar - e Cristóvão começou a mexer no time, talvez com medo de que a má atuação do lateral direito o ofuscasse. No primeiro tempo, já havia tirado Rômulo (que sentiu) pra colocar Eduardo Costa. Porém, a paciência acabou quando saiu o Felipe bom para a entrada do Felipe ruim. Aliás, ruim não: Bastos! Esse jogador é um mistério, merecia um Globo Repórter para ser investigado mais a fundo. Ele chuta razoavelmente bem. Porém, marca mal e passa mal demais. No entanto, se coloca bem, recebendo muitas bolas no jogo, todas prontamente desperdiçadas. Não consigo entender como esse cara tem a coragem de se proclamar "jogador de futebol", e entendo menos ainda como alguém o escala para o Vasco. Nas arquibancadas, várias teorias eram tecidas... A que tinha mais força não pode ser publicada aqui porque esse é um blog-família... A real é que Felipe Bastos - tal qual Satan Goss - tem o poder de enfurecer a torcida e torná-la um monstro incontrolável. Nesse momento os primeiros gritos de "burro" já se faziam ouvir. Pra mostrar que gente burra não é Highlander - pode haver mais de um - parte da torcida pedia Carlos Alberto. O camisa 20 entrou e fez o que se esperava dele: Nada. Cisca pra cá, pra lá, mas objetividade zero. 
O final do jogo foi um tormento. Aos 37 eu já rezava pra acabar. Quando o juiz apitou, agradeci ao senhor. Apesar da vitória, o clima na saída do estádio era ruim. 
Que fique claro que eu confio na classificação. O time do Lanús é ruim demais e com a volta de Dedé a zaga deve melhorar exponencialmente. Mas tudo podia ter sido bem mais fácil. Ah! Podia...




terça-feira, 1 de maio de 2012

What if...

Amigos tricolores e secadores de outras cores, 

Em um delírio febril e alucinado, após a conquista do importantíssimo título do segundo turno do campeonato carioca, o colega botafoguense comparou o nosso amado Fluminense ao atual líder do campeonato inglês. Segundo ele, sem o dinheiro do nosso patrocinador, não teríamos a grandeza atual. 

A revista Superinteressante, há pouco tempo, provocou a ira dos santistas ao dizer que, sem o Pelé, o Santos seria como o Guarani... Inspirando-me nessa reportagem, e na série “What if” da Marvel, proponho um exercício de imaginação: O que seria de cada um dos quatro principais times do Rio, sem sua figura recente mais importante? Vamos aos resultados: 
 
O que seria do Fluminense sem o Celso Barros (Unimed)?
A Unimed começou a patrocinar o Flu em 99. De lá pra cá, são 13 temporadas, onde o Flu foi campeão da Copa do Brasil (2007), Brasileiro (2010), e duas vezes campeão carioca (2002 e 2005). Se excluirmos esse período, o tricolor ainda teria 2 títulos Brasileiros (70 e 84), 28 cariocas, 2 Rio-São Paulo, e ainda a Copa Rio de 1952. 

O que seria do Flamengo sem o Zico?
O Flamengo talvez ainda fosse o clube de maior torcida do País. Mas, sem o “Galinho”, perderia seus principais títulos. Excluída a Era Zico (1971 a 1990), o Flamengo teria 2 Brasileiros (92 e 2009), 2 copas do Brasil (1990 e 2006), 25 cariocas e a Rio São Paulo de 1961. 

O que seria do Vasco sem o Eurico Miranda?
Eu sei que o principal jogador da história vascaína é o atual presidente do clube. Acontece que o personagem mais vitorioso que já passou por São Januário é justamente o presidente anterior. 
Eurico entrou na política vascaína ainda na década de 60. Mas, mandar mesmo, ele mandou do final da década de 80 até meados da década passada. Tanto que era ele o representante vascaíno na fundação do clube dos 13, em 87, e foi justamente ele quem roeu a corda, aceitando um acordo esdrúxulo com a CBF para a final da Copa União daquele ano. Foi ele também quem cuidou da venda do Romário, em 88, e da compra do Bebeto, logo em seguida. Em 90, ele ainda ordenou que os jogadores do Vasco dessem uma volta olímpica ridícula, com uma caravela em mãos, reivindicando o título carioca daquele ano. 
Mas, apesar de polêmico, não se pode negar que, excluído o período onde ele mandou (entre 87 e 2008), o Vasco teria apenas o Brasileiro de 74, a Copa do Brasil de 2011, 2 Rio-São Paulo (58 e 66) e 15 estaduais (7 a menos que atualmente).


O que seria do Botafogo sem...?; Pensei em fazer esse exercício com um jogador. Garrincha ou Nilton Santos, por exemplo. Acontece que essa geração deu muito espetáculo, ganhou muita coisa com a seleção, mas ficou devendo títulos ao clube (apenas uns 3 estaduais e mais uns 2 Rio-São Paulo). Pra falar a verdade, mesmo com a sua história inteira, o Botafogo não chega a ser muito vitorioso. Tem apenas 1 Brasileiro, 1 Taça Brasil (semelhante a atual Copa do Brasil), 4 Rio-São Paulo (sendo 2 divididos) e 15 cariocas (se desconsiderarmos o título de 1907 – conseguido no tapetão - e 1933/34/35 – quando jogou sozinho contra os pequenos em uma liga ainda amadora). Mas pra não deixar o “Glorioso” de fora da brincadeira... 

O que seria do Botafogo sem o Carlos Augusto Montenegro? 
Sim, meus amigos, esse é um personagem fundamental na história recente de General Severiano. Nem tanto pelo título brasileiro de 95, ou pelo estadual de 2007 (quando ele era o vice de futebol). A principal contribuição dele ao alvinegro é como presidente do Ibope. É no comando desse importante instituto de pesquisa que ele tenta convencer a todos de que o Botafogo ainda tem torcida. 

ST

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Convicto e invicto



  Não podes perder,perder pra ninguém.Foram quatro meses de vaias, desconfiança e dúvidas e o Botafogo sobreviveu convicto e invicto. Não somos o time que está jogando mais bonito,não somos o elenco mais caro e nem estamos recheados de craques,mas somos o único invicto do país e estamos vivos nos campeonatos que disputamos e que com chances de titulo.
   Hoje mostramos um excelente futebol e dominamos o Vasco durante toda partida.Com a escalação de Felipe Gabriel  no lugar de Renato,Osvaldo conseguiu congestionar o meio campo anulando as principais armas do Vasco:os passes do Felipe e as jogadas pela direita com Eder Luis e Fagner,este ultimo ficou preso por causa das subidas do Maicosuel.Aliás o Mago jogou muito hoje e criou uma excelente dúvida para Osvaldo.
    Mais do que uma vaga na final,mais do que a taça,valeu mesmo ver um Botafogo "marrento",decidido,dono do jogo e da taça desde o primeiro minuto de jogo.
    Agora com as cabeçadas do artilheiro Loco,os dribles do Maicosuel,os lançamentos de Andrezinho, vamos para cima do Manchester City Carioca(time pequeno com dinheiro) e seremos  campeões carioca.Flamenguistas continuem assistindo da Tv e secando o Botafogo.E Vices chorem na cama que é lugar quente.