sexta-feira, 21 de maio de 2010

Tudo novo de novo

Cruzmaltinos desse planeta,

o Vasco abriu o olho e - depois de quase dois meses - temos novamente comando. Não engano ninguém, não era o comando que eu queria, mas é um comando. Não que o Roth seja um técnico horrível. Comparando com Whisky, Roth não é um Ballantine's, nem mesmo um Logan, mas também não é um Chanceler. É um Johnny Walker Black Label. Não é meu favorito, mas quebra o galho e é algo muito melhor do que muitos vão beber em toda vida.
O durão chegou e pediu reforços. Boatos dão conta dos nomes pedidos pelo novo treinador: Um zagueiro (não colocou nomes), Éder Luiz (ex-Atlético, hoje banco no Benfica), Renteria (colombiano com algumas passagens pelo futebol brasileiro, atualmente emprestado pelo Porto ao Sporting Braga) e Danilinho (também ex-Atlético, hoje no Jaguares do México). Os nomes me agradaram por mostrar que Roth está ligado nas deficiências do nosso time (um atacante rápido como Renteria e um meia de armação que saiba lançar cairiam como uma luva no time) e por não serem fora da realidade do clube.
Os primeiros treinamentos já mostram que o clima mudou. Não tem mais bagunça, tem treino tático... Os jogadores estão dando tudo de si para mostrarem que têm condições de permanecer no grupo. Dá pra ficar esperançoso. Vamos ver como o time reagirá contra o Avaí. O time já tem uma direção.


Falam que Roth é bom em conseguir resultados com times limitados. Vendo o Atlético Mineiro do primeiro turno do ano passado e o Grêmio de 2008, não vejo equipes limitadas. Vejo equipes desacreditadas. Limitado era o time do Vasco de 2007, que ele deixou em sétimo lugar no brasileiro, brigando pela Libertadores. Dá pra conseguir mais esse ano.

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Aliás, no campeonato de 2007, Celso "Disciplinador" Roth, jogando só na boa, terminou o primeiro turno nas cabeças da tabela. Ganhávamos tudo em casa. E começamos a piorar graças aos desmandos de Romário e Eurico Miranda no time da colina.

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Vejo flamenguistas (inclusive o doutor Tarcísio, nos comentários) dizendo que o time do Vasco é pra não ser rebaixado: isso é retardamento mental em mais alto grau. O time do Vasco precisa de ajustes, mas é superior a 75% dos times do Brasileiro. É um time pra beliscar vaga na Libertadores. Eu ficaria preocupado se fosse do império do mal, do time de vermelho e preto. O time vai perder os dois principais jogadores do elenco e a barca pode crescer, incluindo o goleiro e o lateral-direito. E aí? O que é o Flamengo sem Bruno, Léo Moura, Adriano e Love? Eu respondo: Candidato a rebaixamento.

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A barca está saindo. Fumagalli e Robinho já estão nela. Geovanni Maranhão provavelmente estará também. Só lamento se realmente o Vasco abrir mão de Rodrigo Pimpão. Desde o primeiro semestre de 2009 o atacante não tem uma sequência de jogos. Quando teve, conseguiu se destacar na Copa do Brasil e no Carioca. A torcida pega muito no pé do atacante por conta do nome e por ter mais escolaridade do que a maioria. Aprovo a ideia de emprestá-lo pra outro clube, amadurecê-lo. Ele tem 22 anos e já mostrou que tem bola. O passe dele já é nosso. Desperdiçar é burrice.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Me desculpem...

cruzmaltinos desse planeta, mas hoje eu não escrevo pra vocês. Escrevo pra um cara só, que se diz vascaíno.



Gaúcho,

o narrador da SPORTV ontem te defendeu. Falou que "o Gaúcho é um cara sério". Pois, o fato de você não sorrir não te qualifica para ser treinador de uma equipe da grandeza do Vasco. Você foi à imprensa questionar os que pedem um técnico de ponta. "O que é um técnico de ponta?", pergunta você. Concordo, é difícil definir. Porém, eu sei o que NÃO é um técnico de ponta. Certamente, um cara que tem 25 anos de carreira e só tem no currículo um título expressivo como o Amazonense de 1985 não é.
Dizem que você é um cara inteligente. Eu também não me considero um cara burro, mas tá ficando difícil convencer quem duvida quando me vê pagando o boleto ou perdendo meu tempo assistindo à partidas horrorosas como a de ontem. Aliás, não precisa ser nenhum gênio pra saber que Rafael Coelho é um atacante de área que não sabe jogar caindo pelas pontas. Não ganharei um Nobel por perceber que no jogo de ontem precisávamos de um jogador mais criativo desde o primeiro tempo, mas você esperou até os 15 do segundo tempo pra fazer a primeira substituição, colocando... MAGNO! No jogo de ontem, nada justificava trocar um volante por outro - já que o Palmeiras não atacava, mas você tirou o Nilton pra colocar o Rafael Carioca. Eu só me pergunto o que você queria com isso. O Jéferson não tinha condições de jogo? Se não tinha, porque estava no banco?
Leio agora que você está pensando em usar o lateral Max, dos juniores, no jogo contra a ressacada. Sinceramente, eu tenho medo. Afinal, o jogador já está integrado aos profissionais desde fevereiro. Você era o treinador dele nas categorias de base até assumir, em abril, e mesmo assim preferiu testar Jumar e Paulinho na posição antes de chamá-lo. O que podemos esperar de alguém que foi preterido pelo improviso? Aliás, me explica como o Paulinho passa de homem de confiança numa semana pra não ficar nem no banco 7 dias depois.
Você disse que o time não está pronto, que precisa de reforços (contradizendo o que falou essa semana, de que o time estava no nível dos demais). Eu concordo em partes, mas digo: não adianta trazer Messi, Luis Fabiano, Terry, etc, se o cara que treina o time não faz a menor ideia do que ele quer dos comandados. Uma dúvida que tem me assaltado frequentemente: o que você faz durante a semana? O que os jogadores treinam? Afinal, eles erram fundamentos e não têm uma jogada ensaiada. O time não tem padrão de jogo e parece estar sempre contando com a superação, com a vontade, com um lance de raça. Logo, eu pergunto: o que os caras fazem? Minha impressão é que você chega no clube na terça e manda os caras correrem em volta do campo... Até domingo!
Você disse que não vai pedir pra sair. Carlos Roberto: isso não é "Tropa de Elite". É mais digno falar que não aguenta, que você acabou mordendo mais do que conseguia mastigar. Você volta a treinar os juniores, ou fica de auxiliar técnico, ou tira umas férias. Qualquer coisa dessas. O que não pode é ficar com orgulho besta e prejudicar o Vasco, que você repetidas vezes falou que ama. Se você é inteligente como dizem e se importa como costuma falar, sabe que o Gigante vai ficar melhor sem você. A torcida já sabe. Pede pra sair, Gaúcho.

Sem mais,

Rafael Saldanha

Venho aqui gastar meu tempo com outros

A uruca arco-íris para que falhe a verdade, sempre será revertida como um contra-feitiço para o Flamengo. Podem ter certeza, invejosos menores, os gols marcados em Santiago terão a cara da raça verdadeira no fundo da rede, o sangue do verdadeiro brasileiro. E sabem aquele buraco que vocês sempre têm arrombado pelo Mengão? Ele estará engolindo muito mais do que bolas no estádio chileno. O buraco estará sendo preenchido com uma indelével constatação: vocês são vouyers frustrados que passam a vida na passiva, como suas agremiações, tentando alguma coisa enchendo o saco da nação com comparações equivocadas e incultas. O que vocês não têm, nem em tradição, nem em possibilidade atual, temos há 115 anos. Manda a macumba que Deus nos protege com a realidade.
Deve ser muito difícil não ser Flamengo nessa vida. Imagina se por acaso meu DNA fosse preto-e-branco ou tricolor. Não vou nem relacionar nominalmente o "sucesso" do pessoal de segunda linha, muito menos os méritos - que caberiam nos dedos das mãos. Entretanto, tenho certeza que se este pesadelo ocorresse, estaria aqui, nessas páginas escrevendo com ódio nos dedos e com uma puta inveja no coração me apunhalando e questionando: por que eles, por que?
Apesar de algumas pregadas no coração, esta década  acabará em êxtase para o Mengo. Pode esperar freguesada!
Qualquer comentário será a setença da verdade!