sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Vale a pena ver de novo?

Amigos tricolores e secadores de outras cores,

O jogo de ontem foi como um filme repetido para nós. De novidade, apenas o fato de vencermos uma disputa de pênaltis – acho que a última vez que isso aconteceu foi em 2006, na sul-americana, contra o próprio Botafogo – e a boa arbitragem de um juiz carioca. O resto foi tudo velho.

Mais uma vez, assim como vem acontecendo nos clássicos, o Flu foi melhor. Tivemos uns 75% de posse de bola. Em alguns momentos, parecia que o Botafogo tinha um jogador a menos, tamanha superioridade do tricolor no meio-campo. Mas, também mais uma vez, não conseguimos ganhar o jogo.

Apesar de ter mais a bola e dominar o meio-campo, o Flu criou pouco. Um bom chute do Fred no primeiro tempo, uma cabeçada do Thiago Neves no segundo, e pouco mais do que isso. Faltou objetividade pra decidir o jogo.

Isso já havia acontecido no clássico anterior. Os erros da arbitragem acabaram desviando a atenção do fato que o Flu, apesar de muito superior (principalmente na primeira etapa), não foi capaz de nocautear um oponente grogue nas cordas. Poderíamos ter feito 3 ou 4 no primeiro tempo, mas nos contentamos com 1 a 0 e acabamos propiciando a reação adversária.

Ontem foi a mesma coisa. O tricolor, mesmo superior, não apertou. Não agrediu o adversário, e acabou levando o castigo no único contra-ataque que o Botafogo conseguiu encaixar. Depois disso, o que se viu também é repetido. O nosso técnico enchendo o time de atacantes e partindo pro tudo ou nada.

Meus amigos, confesso que essa falta de “poder de decisão” me preocupa. Não para a final da TG, ou mesmo para o Brasileirão (já que o campeonato em pontos corridos permite um campeão sem essa característica). Mas sim para a sequência da Libertadores.

ST

Em tempo: A reclamação do Osvaldo de Oliveira contra a arbitragem, definitivamente não procede. Acho que a única reclamação possível aos alvinegros é sobre a conivência do arbitro com as repetidas faltas do Diguinho (que nem amarelo levou). Só isso. Além disso, o comentário dele de que o Botafogo dominou o jogo, demonstra que ele não está em seu perfeito juízo.

Em tempo 2: Acabo de ler que a última disputa de pênaltis vencida pelo o Flu foi em 2008, sobre o Vasco. Sinceramente, nem lembro desse jogo...

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Two lados da mesma coin - e algo mais

Companheiros Flamengos...

O jogo de ontem, quarta-feira de cinzas(alô FERJ!) serve para várias coisas.
A primeira delas: chega de Taça GB esse ano, deixa essa inutilidade para 2013.
Serve ainda para percebermos como é grandioso um resultado contra o Mengão e como é bom ver aqueles que chafurdaram na lama da segundona se reerguerem e partirem para ganhar o Carioquinha. Depois desse passo, falta apenas ganhar a Taça GB, a Taça Rio e os próximos 9 Carioquetas para igualarem-se a nós em títulos municipais.
Fico realmente mais aliviado por não ter que ouvir nosso senil treinador gabar-se de glórias de um só DDD.
Legal o cara declarar-se Rei do Rio, mas já ta na hora de perceber que existem outros campeonatos fora dos limites da Guanabara.
Porém, ao mesmo tempo fico encafifado.
Por conta das mesmas justificativas acima é bem provável que o Natalino trate a Taça Rio como uma Copa do Mundo e esqueça que temos um torneiozinho ridículo que rola pelas bandas Andinas, uma tal de Libertadores da América(aos Botafoguenses, entrem no Google para saberem do que se trata).
Sem dúvidas o time ontem rendeu um bocado a mais do que aquilo que víamos em eras pofexorais.
Mas é visível o desinteresse de Sonaldinho Gaúcho, a inominável debilidade mental de Welinton e Gustavo, além de Deivid, que aqui será chamado daqui para frente de Cone!
Aquilo que Cone fez ontem envergonhou seus primos que tanta presteza mostram nas barreiras rodoviárias e blitz da Lei Seca.




                                                        Tá feia a coisa hein chapa!



Os rumos que o Mengão tomará na Liberta-2012 me preocupam seriamente, claramente não temos miolo de zaga, quem sabe Marcos González não faz milagre e acerta essa pocilga.
E fica mais do que clara a necessidade de colocarmos gente afim de jogar nessa bagaça. Joel tem fama de "papai" mas tá evacuando e deambulando para a promissora molecada, haja vista a absurda ausência de Muralha, Thomáz, Adryan, Camacho(ontem até frequentou o banco e saiu como entrou no gramado) e do Diego Maurício o mais apto deles a jogar no time titular.
Nossa presidenta, mais omissa que deputado segunda-feira, nada faz, e nada explica.
Seria a hora de ter um diretor forte que chegasse na orelha do Joel e ordenasse o aproveitamento dos garotos e a sumária exclusão do Renato da folha salarial Flamenga.
Além disso... alguém tem que dar uma catucada nesse tal de Sonaldinho, ou joga ou rescinde o contrato, ficar enganando é que já não da mais.
Que São Judas Tadeu nos ajude!

SRN

P.S.: Música do Dia - Plebe Rude - Até Quando Esperar?

Não-relato


Cruzmaltinos desse planeta,

Não assisti o jogo de ontem, mas me falaram que o Alecsandro fez uma comemoração em homenagem ao atacante Deivid, do Flamengo... Bonito isso...



PS: Se serve de consolo aos flamenguistas: Alguém - além do Botafogo - está levando a sério esse Carioquinha?


À eternidade

Existem lances que são para sempre.

Hoje senti na pele o privilégio de estar vivo para presenciar um desses.

Porque nessa noite de quarta-feira de cinzas, fez-se muito mais do que poesia com a bola na imensidão azul que chamamos de Engenhão: fez-se humor.


Não consegui ter raiva disso. Achei tão engraçado que não consegui ter raiva de ver o meu time sendo eliminado pelo VASCO - e se isso não é motivo de crise, o que mais seria?

Foi mais divertido ver essa finalização do que todas as comédias que assisti ano passado, juntas. Como se não bastasse a versão inicial, a cada segundo diferentes ângulos traziam novas informações e acrescentavam nuances no original, numa 'versão do diretor' que faria Stanley Kubrick corar. O arregalar de olhos do centroavante, seguido pelo corpo caindo na grama em câmera lenta, o goleiro que ainda não sabia que não fora vazado, o bandeira que chegou a correr, a súbita e assustadora evocação de Léo Batista e diabos, até o som da bola batendo na trave deve ter sido genial.

Se o preço para ver algo assim é ser eliminado da Guanabara, achei válido.

Obrigado, Deivid.