sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Hora de embalar!

Caros Alvinegros,

Amanhã é dia de começar a pegar embalo no Brasileirão e eu estarei no Engenhão para conferir. Enfrentaremos o Galináceo das Minas Gerais, nosso eterno freguês e, desesperado com o rebaixamento como normalmente ele está, não devemos ter muito problema para vencer.

O único problema que devemos ter para essa partida deve ser, de fato, o Antonio Carlos, que fraturou o nariz e não está com muita confiança pra jogar. De qualquer maneira nossa zaga estará segura com o Fábio Ferreira e Danny Moraes.

Na frente, temos TODOS atacantes à nossa disposição, inclusive Sebastian Abreu, que está em forma e LOUCO de vontade pra entrar em campo. Mas não acredito em sua escalação, Joel Santana deve escalar o endiabrado Jobson ao lado do eterno guerreiro Herrera, que mesmo não estando tão bem quanto foi no Estadual continua correndo muito e dando sangue pelo time. Tem todo crédito conosco.

Atlético Mineiro, pode começar a chorar.

Venda de ingressos OnLine

Mais uma vez a diretoria alvinegra me surpreende positivamente e se mostra capaz de promover determinadas ações que visam trazer mais organização e conforto aos alvinegros.

Endereço da página de vendas:

http://www.botafogo.com.br/stadiumrio_ingressos.asp

A idéia de desenvolver um sistema de venda de ingressos OnLine é ótima e só pode trazer benefícios aos torcedores, que não precisarão enfrentar filas nem se desgastar com o deslocamento até os locais de venda.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

E aí, Mano?

Cruzmaltinos desse planeta,

o novo técnico da seleção foi assistir o clássico do Maraca ontem e deve ter saído meio chateado. O jogo foi amarrado, como se pode esperar de um jogo onde os dois times entram com 3 volantes. Mais do que vencer, as duas equipes se preocuparam desesperadamente em não perder. Bem, assim sendo, não se pode dizer que não foram bem sucedidos. E nós também não podemos reclamar. Afinal, empate em clássico pode não ser uma maravilha, mas jamais pode ser considerado um resultado péssimo. Serviu pelo menos para manter nossa invencibilidade no pós-Copa. Além disso, o mando de campo era da mulambada, o que significa que jogaremos mais uma semana sob as bençãos do Cristo Redentor. Jogar no Rio, principalmente contra times menores, é um trunfo que não podemos desperdiçar.
O jogo não foi tão ruim como pode dar a impressão do zero a zero. Algumas jogadas bonitas apareceram, principalmente nos pés dos estreantes Felipe e Zé Roberto. O time ainda precisa de entrosamento, precisa ganhar uma cara mais coletiva, mas no clássico ficou claro que não vai faltar vontade e qualidade pra esse time do Vasco de 2010, que tem tudo pra brigar pela ponta da tabela muito em breve.
Ora, se a partida não foi essa lástima toda, porque o novo selecionador nacional teria saído aborrecido? Certamente por ver mais uma sequência de boas defesas da muralha da colina Fernando Prass. Os flamenguistas, para não darem o mérito, questionam a qualidade de seus atacantes. Por pior que eles sejam, daquela distância o goleiro tem que saber o que está fazendo. Suas defesas mesclaram posicionamento, reflexo e simplicidade. Não teve bola no susto, não teve aquele pé salvador "sem querer". Mano Menezes deve ter visto o lance e se lembrado que acabou convocando o irregular e trapalhão Jefferson, do foguinho. Isso já é motivo pra ter saído do maior do mundo muito puto da vida.
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Agora que já demos os méritos para nosso arqueiro, é hora de puxar as orelhas de nossa defesa. Não só por ontem, mas por esse tipo de situação estar virando praxe. Nos três jogos que fizemos fora do Caldeirão desde o fim do mundial (Goiás, Grêmio, Flamengo), em todos nos passamos um sufoco após os 40 do segundo tempo. Não sei se o time cansa, se relaxa demais, mas isso é inadmissível! Lances de perigo desses, acontecendo no apagar das luzes, coloca em cheque o trabalho do jogo todo. Não só porque poderiam causar um resultado adverso, mas porque essa pressão no final marca a memória. E aí é um monte de gente falando que o Flamengo foi melhor pelo que fez dos 85 minutos, se esquecendo das 3 defesas importantes que forçamos o eterno substituto Marcelo Lomba a fazer.

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Ontem foi dia da estreia da camisa nova. Se eu havia ficado divido ao ver as primeiras imagens, ao vê-la em campo qualquer espécie de dúvida foi dissipada: essa camisa é linda, uma das mais lindas que já vi. Não fosse a logo do patrocinador, seria A camisa da década.
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Todo ano a mídia escolhe um clube pra ser o queridinho, aquele que - ganhando ou não - é o favorito da imprensa especializada. Me lembro do Inter de 2005, do inatacável São Paulo do tricampeonato... Além do fato de ser quase proibido falar mal dessas equipes - que muitas vezes nem apresentavam um futebol tão bom - elas tinham em comum serem treinada pelo treinador que faz 11 entre 10 jornalistas picaretas terem sonhos molhados de futebol moderno... Só isso explica Washington na seleção da rodada de um famoso e importante veículo esportivo. E nem isso justifica Fernando Henrique no lugar de Fernando Prass no selecionado dos melhores do final de semana do mesmo site...

domingo, 1 de agosto de 2010

Último baile

Cruzmaltinos desse planeta,

semana que antecede o clássico é sempre assim: muita expectativa, pouco a dizer. Nosso time é melhor e está em melhor fase do que o da mulambada, e a única coisa que poe nos atrapalhar hoje é o psicológico. Se o time entrar focado, sem menosprezar o lado negro da força, podemos saircom uma vitória maiúscula que nos colocaria definitivamente no caminho do G-4. No último clássico dos Milhões antes do Maracanã fechar pras reformas, é importante colocarmos as coisas em sua ordem normal e ganharmos do Flamengo. Nosso maestro Felipe vai ditar a música pra fazer o urubu dançar. Acho auspicioso que esse último encontro aconteça justamente no dia que conquistamos nosso primeiro título brasileiro, há 36 anos atrás. Como eu já disse numa postagem anterior: dessa vez, o universo conspira a nosso favor.

Mas nem tudo são flores. Nossos problemas continuam a estar no setor defensivo, que aguarda ansiosamente a estreia de Jadson Viera. Com a contusão do trator Titi, entra Fernando, talvez o jogador que mais me desagrade em nosso elenco (título dividido com Ernani e Elder Granja). A nossa sorte é que o ataque do Flamengo vem se notabilizando por ser inofensivo, e que nosso meio campo marca o suficiente pra nos dar tranquilidade.

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A torcida promete hoje uma festa linda, que a CBF e o governo fazem de tudo pra tentar atrapalhar. O estatuto do torcedor parece estar contra a beleza das arquibancadas brasileiras, e tenta criminalizar o arquibaldo de toda maneira. A proibição de bandeiras e fogos de artifício. A proibição dos fogos atinge os sinalizadores - ou seja: é o fim das frases e desenhos feitos pela torcida, que encantaram o mundo todo nos últimos anos. Isso tudo pra quê? Segurança? Não me façam rir! Isso é uma exigência da emissora que transmite a maioria dos jogos, que se incomodava de ter suas imagens nubladas por alguns segundos.

Proibir que a torcida xingue ou grite qualquer coisa não deixa de ser censura. Tudo visando uma maneira europeia de se assistir futebol. Acontece que aqui ninguém é europeu. O futebol aqui não é assistido, é vivido. Somos torcedores, não uma plateia. Fazemos parte do espetáculo! Empurramos a bola pra dentro do gol. Importar o que vem de fora ignorando nossa cultura é repetir o que a história já nos mostrou várias vezes ser um erro.