terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Tradição

Cruzmaltinos desse planeta,

nosso amado Gigante da Colina nos dá mais o que comentar antes da chegada de 2010. Agora é a eleição, somente para os sócios, da terceira camisa do clube. São 3 modelos bem diferentes, criados pela grife Cavalera, que já criou o terceiro uniforme da Portuguesa em 2009 (pode ser vista aqui).
Sinceramente, não gosto dessa coisa de terceiro uniforme. Descaracteriza. Afinal, quando se fala em Vasco, se pensa na camisa preta com a faixa branca ou branca com a faixa preta. Os mais antigos podem pensar ainda na camisa toda preta. E acabou. Não dá pra sair muito disso. O Vasco até teve um terceiro uniforme, todo preto com detalhes dourados, há alguns anos, mais precisamente em 2003. Embora esses detalhes fossem diferentes do que eu esperava, ainda dava pra ver que se tratava de um unifome do Vasco.
Quando entrou, a Champs tentou colar duas camisas diferentes, o terceiro e quarto uniforme, segundo eles. Talvez pelo momento tumultuado, com a lembrança do rebaixamento ainda muito forte, a torcida rechaçou a ideia prontamente. Ainda bem, pois as camisas eram horríveis. Mas pelo menos respeitava a tradição.
Ainda em 2009, no entanto, veio a camisa comemorativa da volta à primeira divisão. Eu devo ser o único ser humano desse mundo que implicou com aquele uniforme. Preto com uma faixa vertical dourada... Sei lá. Não é o Vasco. Pra mim, lembra mais o Voltaço. Mas a camisa foi um grande sucesso de vendas e esgotou rapidamente em todas as lojas, virando objeto de culto para alguns.
E chegamos aos modelos propostos pela marca do baterista do Sepultura. Sofríveis. Os três.

O primeiro é uma cópia do terceiro uniforme da Internazionale de Milão, chamada de L'Ambrosiana, com a justificativa de que faz homenagem aos cavaleiros cruzados (!?!?) e aos navegadores que saíram de Portugal - Vasco da Gama incluso. Balela. O segundo seria uma camisa interessante (na verdade, pra mim, é a mais interessante), não fossem dois detalhes. O primeiro é o número em dourado, que além de fugir das nossas cores, é brega pra cacete. Cor metálica é só pra carro. Roupa não dá. O segundo detalhe é que o uniforme nem preto é. É um grafite, um cinza escuro ou qualquer coisa que o valha. Ou seja: não tem cor nenhuma do Vasco nele. O terceiro tem um "v" azul no peito, talvez numa alusão ao nome do Club. Outra balela. Todo mundo sabe que é cópia dos uniformes 2009 do Manchester United. Ou talvez dos argentinos do Velez Sarsfield. Agora: de onde eles tiraram esse azul?
Comentando isso com os amigos, fui chamado de velho.
É claro que eu entendo que o Club precisa de novas receitas, e que essa é uma boa oportunidade. "Na Europa é assim" - eles falam. Ok. Mas desde quando temos que copiar tudo que os europeus fazem? Tradição - meus caros - não é bobagem. É o que separa os times grandes dos times medianos. Títulos qualquer um pode ganhar. Está aí o São Paulo Fashion Week, time criado ontem, que não nos deixa mentir. Daqui a dez, quinze anos, eles param de ganhar e a torcida volta àquele tamanhozinho que a gente conhece. Não deixemos o Vasco se "apequenar".

PS: Mesmo o Barcelona jogando com aquele uniforme horrendo laranja fluorescente na final do interclubes, na hora de receber a premiação e bater as fotos oficiais, os jogadores estavam todos com a Azul e Grená. Mesmo eles sabem que Tradição não se compra...

PS2: Você, sócio, que ainda não votou e deseja fazê-lo, clique aqui.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal (e duas dicas de NÃO-presentes)

Cruzmaltinos desse planeta,

não estranhem a nossa ausência. Como eu já disse, essa época do ano é pródiga em boatos e pobre em notícias realmente confiáveis. Pra ficar comentando "Fulaninho vem", traçar como o time fica com a escalação de Fulaninho e no dia seguinte falar "Fulaninho não vem mais", é melhor tirar férias.
Então, com esse post eu aviso os nossos 3 leitores que voltamos ali pelo dia 10 de janeiro, já pensando no Carioca. Aproveito e deixo também um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo a todos, em nome da redação do Corneta Diária.
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Já que peguei pra escrever, vou dar duas dicas do que NÃO dar de presente para um torcedor vascaíno. Sim, eu sei que já é dia 23 de noite, mas ainda resta um tempinho para - se você comprou - trocar a lembrancinha por um lenço ou uma meia.
Me enche de tristeza, mas tenho que "DESindicar" o livro de Aldir Blanc "Vasco - A cruz do Bacalhau". O livro faz parte da coleção "Camisa 13", em que grandes escritores escrevem sobre seus times do coração. Ideia ótima, que já deu certo para vários clubes. Infelizmente, não para nós. O livro começa bem, quando o compositor narra com entusiasmo a fundação do Club e sua entrada no futebol. Essas partes nos fazem acreditar que estamos diante de um clássico, uma obra com potencial para virar livro de cabeceira, daqueles que relemos com gozo. Mas, em algum momento, tudo muda. Aldir sofre de um irremediável passadismo e de uma falta de visão que somente encontramos nos descrentes.
O livro é escrito em 2009 e tem um tom derrotado. Talvez como um biografo que acha que vai ganhar mais expondo escândalos obscuros do que enaltecendo o biografado. Chega ao absurdo de dedicar um capítulo para as derrotas recentes para nosso arqui-rival e um com piadas que sacaneiam o Gigante da Colina. Pra que? Talvez por esquecer de uma frase do Veríssimo que ele mesmo cita:
"É preciso lembrar sempre que o Vasco da Gama não é o Eurico Miranda: é sua história e suas glórias(...)"
Por mais que se odeie (e eu também odeio) o ex-dirigente, não podemos deixar esse ódio nos cegar. E aí vem o passadismo.
O livro fala 1000 vezes do atacante Walter Marciano. Até aí, nada contra. O jogador marcou a infância de Aldir, foi artilheiro no jogo que o fez vascaíno. Eu mesmo tenho um apreço talvez desmedido por jogadores que marcaram minha infância, como o meia Bismarck. Mas daí a escrever um livro sobre a história do Vasco e não falar dos brasileiros de 89, 97 e 2000, nem da Libertadores de 1998 ou da Mercosul de 2000... Isso é imperdoável. O ódio que o autor nutre pelos volantes de contenção só deixa claro que Aldir é um cara que não sabe ver o futebol de hoje. É uma viúva dos ponta abertos, sem necessidade de marcar ninguém.
O livro de Aldir é mal-amado. O poeta usa mal o espaço que lhe foi dado. Ao invés de fazer do livro um incentivo, mostrar que dias melhores virão, que o Vasco é gigante e não vai ser um tropeço que o diminuirá, faz uma obra para ser usada contra nós, uma bomba com motivação política, um míssil daqueles que acertam alvos civis.
Enfim, pegue os R$35,00 do livro e pague a associação na modalidade Torcedor Vascaíno (http://www.ovascoemeu.com.br/) para seu Vascaíno amigo. Lugar de Cruz-maltino é apoiando o clube.
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Ah! E o segundo presente de grego? Bem, esse não tem jeito... Já ganhamos.

domingo, 6 de dezembro de 2009

No cu!

Um sonoro “VAI TOMAR NO CU” para todos os sábios que disseram que o Fluzão já estava na série B! Tristão Garcia, Milton Neves, Neto, André Rizek, imprensa de merda paulista e todos os outros filhos da puta que falaram besteira... Aos nossos adversários idem...


De volta, nosso centenário escudo nos conformes, exatos TRINTA PONTOS após à mandinga tricolor de quem vos escreve!!!

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Um tapa de luva (dolorido por sinal) nos defensores dos pontos corridos. Aos mulambos de bosta que choraram com a mala branca de Barueri, o que dizer dessa última rodada? Faltou uma final!


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Agradecimento especial ao elenco atual do FLU sem os encostos, Cuca, Ronaldo Torres, Branco, Ricardo Tenório, Mário Bittencourt e a todos que colaboraram com essa arrancada maravilhosa do Tricolor, destaque na reta final do Brasileirão e finalista da Copa Sul-Americana.


À melhor torcida do mundo - na qual me incluo - “PARABÉNS GUERREIROS!!!” Vocês acordaram o GIGANTE Fluzão e mostraram ao mundo inteiro a força tricolor, a dignidade de uma torcida apaixonada que não aceita a derrota JAMAIS! Continuo afirmando que nós somos o maior patrimônio entre todos os clubes do futebol mundial. FORÇA FLUZÃO!!!

SAUDAÇÕES TRICOLORES!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Rompendo com a Imprensa

Cruzmaltinos desse planeta,

Após longo silêncio, eu resolvi falar. Todo ano é a mesma coisa. A temporada vai chegando ao fim e as notícias vão se escasseando. E o que faz a imprensa então? Busca novas notícias? Fala de outro assunto? Não. A imprensa mente. Mente de forma irresponsável. É um tal de jogar boato de fontes nada oficiais como certeza, ouvir o porteiro do hotel onde o time faz concentração como fonte, garçon do restaurante onde almoça o roupeiro...
A imprensa não se incomoda em prejudicar o trabalho de planejamento sério dos clubes, desde que vendam bastante jornais. O Vasco, que atingiu suas metas cedo demais, foi o mais prejudicado com isso. Não estou dizendo que o DJ não pediu um aumento exorbitante. Ele pode até ter pedido. Mas é insano querer negar que a boataria que tomou conta de Sanjanu nas últimas semanas prejudicou qualquer negociação. Mesmo a diretoria reafirmando que qualquer confirmação de elenco esperaria o fim da série A, os jornais continuavam inventando factóides. Isso se chama IRRESPONSABILIDADE.
A torcida tem que parar de cair nessa. Parar de comentar isso tudo na comunidade do Orkut. Eles não ligam para nós, para quê vamos dar moral a eles?

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Dorival saiu. Ruim pro planejamento, mas também não é o fim do mundo. Várias vezes DJ acertava errando, como vocês devem se lembrar aqui pelos textos que publiquei no Blog. Não escondo que meu nome favorito está completamente fora da realidade: Oswaldo de Oliveira. Abel Braga, além de ganhar uma fortuna, não é um grande nome. PC Gusmão também não me agrada. Já vi loucos clamando até por Joel. Por mim, é Silas ou Ney Franco.

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Já falei há um tempo atrás, e vou repetir: o Vasco precisa de um lateral-direito, um zagueiro, um volante, um meia de criação, um atacante e um ídolo. Perdendo Élton, passamos a precisar de dois atacantes. Isso fora peças de reposição. A possibilidade de troca de Alex Teixeira por Carlos Alberto me agrada. Para ídolo, Juninho Pernambucano é uma alternativa a partir de maio, quando acaba o campeonato no Oriente Médio.
Além disso, temos que tentar manter Fernando Prass, Titi, Gian, Ramón, Nilton, Carlos Alberto e Pimpão.

É hora de planejamento, não de fofoca.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Agora vai ou já foi?

Caríssimos tricolores, finalmente um time para torcer. Muito tarde por sinal - só mesmo um milagre fará com que o Flu dispute a série A em 2010. O aproveitamento de Cuca é razoável, mas não suficiente para contrabalançar com as campanhas pífias de Renato Portaluppi, Vinícius Eutrópio e Carlos Alberto Parreira. Resta-nos fazer o que sempre fizemos: acreditar e torcer de mãos atadas, esperando uma sorte melhor e o fim dessa onda de fracassos recentes do nosso amado Fluzão.

Muito dessa melhora tem relação direta com as saídas de sanguessugas do elenco e comissão técnica. E ainda tem mais gente pra sair! A verdade é que entramos em campo com um time jovem e comprometido atualmente e isso tem feito a diferença. Uma lástima todas as contusões de Fred durante a temporada. Desde que voltou ao time não perdemos mais. Nos cinco jogos depois de sua volta, marcou quatro gols. Os retornos de Maicon e Dalton após a Copa do Mundo sub-20 também deram força para a equipe. O primeiro não é craque, mas é o cara que sempre tenta a linha de fundo, abre espaços e tem ajudado muito Mariano pela direita. Aliás, nosso jovem lateral tem lembrado Gabriel em seus melhores momentos, partindo pra cima com velocidade e construindo boas jogadas ofensivas como um meia de criação. E Dalton veio para acabar de vez com a farra do nosso ex-capitão-comentarista. Espero ansiosamente o dia em que Luiz Alberto desapareça das Laranjeiras. Quem sabe não encerre a carreira no seu time de coração e leve os mulambos ao fracasso? Seria divertido assistir aos comentários do fanfarrão risonho após uma derrota do LADO NEGRO DA FORÇA.

Não ligo ser repetitivo e mais uma vez parabenizo a TORCIDA TRICOLOR, o maior patrimônio entre todos os clubes do Brasil. Muito dessa melhora em campo tem ligação direta às exigências do povo das arquibancadas. E parece que Cuca, fugindo de mais problemas, tem afastado ou barrado jogadores desgastados com os torcedores. A ausência de Edcarlos, Wellington Monteiro, Fabinho, Luiz Alberto, Fernando Henrique entre muitos outros, melhorou (e MUITO!) as atuações do escrete tricolor. O protesto do dia 18 deste mês também é prova de que tricolores estão de olho nos bastidores do clube e exigem uma restruturação total do nosso futebol. Juntos vamos conseguir!

ST

Mala branca

Caríssimos, que PALHAÇADA esse papo de mala branca. Qual o crime em ganhar um prêmio por jogar bem, por vencer, por cumprir sua função com excelência?
Esse presidente rubro-negro é um idiota sem memória. Quem é Flamengo para reclamar de mala de dinheiro?

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O que nós aprendemos hoje, crianças?

Esse 28 de outubro de 2009 foi um DIA DO FLAMENGUISTA pra ser levado na memória. Porque por incrível que pareça, numa noite chuvosa em que o time perdeu de um adversário mais fraco, quem fez mais feio foi nossa TORCIDA.

Dentro de campo, o time (que culpa alguma tem da genialidade do nosso camisa 43 ausente) se dedicou o tempo inteiro, correu como o diabo, criou boas chances e só não levou a partida por competência do barueri. Depois de uma invencibilidade de 10 jogos, era natural que uma hora a derrota viesse. E veio por mérito do adversário, em um excelente momento para o mengão ver que não seria agora que toda uma EXISTÊNCIA de partidas e títulos ganhos no SUOR, no último segundo, da maneira mais cinematográfica possível, seria apagada.

As coisas no Flamengo não são assim. E quem não gostar que vá engordar o público do MORUMBI. É o que eu recomendo ao pessoal que foi ao estádio hoje vaiar o time.

Não sou contra as vaias na torcida, mas tudo tem hora e lugar. Esse time que se ergueu do nada depois da miserável "Era Cuca" e calou a boca do Brasil inteiro, ganhando de TODOS os adversários que estão hoje no topo da tabela, merecia uma chance de enfrentar um momento difícil com o apoio da arquibancada. Juan, claro, marrento como ele só, mas ainda pegando ritmo de jogo e cobrindo o lugar deixado por Éverton, lesionado, merecia não ser perseguido por quem o deveria apoiar. O chilique que veio depois é conseqüencia, mas teria ele vindo se o jogador não tivesse sido provocado? E agora, quem vai ficar no lugar quando o marrentinho for (justamente) punido?

Enquanto o jogo não está acabado, tudo pode acontecer, desde que torcedores e jogadores estejam juntos. Mas hoje, enquanto o time brigava, a torcida JOGOU A TOALHA. E pra coroar, saiu na porrada entre si, completando o show de horrores.

É óbvio que esse resultado não nos tira da briga pelo título. Ou alguém achou que ficaríamos invictos até o fim do campeonato?

Não gosto de julgar a maneira que cada um torce, mas acho muito mais útil ao time que os torcedores mandem o apoio da arquibancada que nos diferenciam dos demais e nos tornam um time tão temido e odiado. Porque muito mais que um resultado negativo dentro de campo, o que me entristece é encher um estádio de flamenguistas torcendo CONTRA o Flamengo.

Portanto, como dito anteriormente, foi um DIA DO FLAMENGUISTA perfeito. Perfeito para termos sempre em mente que SER FLAMENGO é muito mais do que usar uma camisa e comemorar bons resultados.

SRN

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Once you are Flamengo, Flamengo eternally

Hoje é festa na favela, Nação! É DIA DO FLAMENGUISTA, e se os deuses do ludopédio não estiverem de ovo virado, vai ser também dia do Mengão: se vencermos o Barueri (se, porque é um dos times mais enjoados e traiçoeiros do brasileirão) estaremos finalmente no G4, bafando no cangote do POBRE COITADO que estiver na frente.

Mas por enquanto, comemoremos tão nobre dia com uma versão universal de uma das mais belas canções já compostas:



E mais do que nunca, SRN!

sábado, 24 de outubro de 2009

Sumiço, o Problema de Dorival e Melhores do Mundo

Cruzmaltinos desse planeta,

Fiquei quase 10 dias sem cornetar. Talvez devesse ficar mais. Pois, se não do jeito que devia - sobrando futebol - o Vasco venceu seus últimos desafios enquanto meu notebook estava queimado. Agora, quando a máquina nova chegou, o Gigante da Colina é líder isolado, novamente 4 pontos na frente do Guarani. Mas ainda não tivemos grandes atuações. Suar pra vencer o ABC chega a ser vergonhoso. Tudo bem que agora só pegaremos ratos acuados, times pequenos lutando ferozmente para tentar sair do rebaixamento, mas é obrigação do Vasco atropelar esses anões. Sem perdão.
Hoje a luta é contra o Bahia, time Robin Hood da série B: Avacalha com os grandes e dá mole pros pequenos. Essa postura faz com que ele fique sempre no meio da tabela, uma espécie de divisor. Desnecessário dizer que vencer é obrigação - até mesmo para dar o troco do jogo do primeiro turno. Acredito na vitória, pois pela primeira vez em muito tempo, o DJ tem um problema sério de excesso de opções.
Com a volta de Souza e Alex Teixeira da Seleção Sub-20 e a recuperação do capitão Cazalberto (que já atuou na última partida), nosso comandante tem a opção de montar do meio pra frente o time da boa sequência de jogos do fim do primeiro turno. Porém, o que fazer com Fumagalli, que nos salvou no último jogo e vem se mostrando um jogador sensato e experiente? E Allan, mais um garoto promessa das bases? E Amaral, nosso acéfalo de estimação, que deixa de tentar jogar bola só para proteger nossa zaga? Tem espaço pra todo mundo?
É claro que não. No jogo de hoje, talvez fosse melhor deixar os garotos do Sub-20 jogarem somente um tempo, para recuperarem o entrosamento. Mas, em breve, esse problema precisará de uma solução definitiva...
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Há alguns anos, na época do gol 1000 do baixola, escrevi um artigo chamado "Pelé é 10, Romário é 11", que falava desses que talvez tenham sido os dois maiores jogadores de futebol do Brasil em todos os tempos, embora Pelé tenha sido alçado ao Status de Semi-Deus e Romário rebaixado à categoria de banheirista.
Meu argumento central sempre foi de que Pelé foi um craque, mas a mídia sempre o supervalorizou. Pelé é um herói mítico. Muitos de seus feitos não têm qualquer registro visual - sobrevivem somente na imaginação de quem viu e contou pros outros. É como aquela garota que você pegou na balada e ninguém viu. Ela podia até ser gata, mas no seu relato ela é perfeita. Não tinha nem mesmo uma espinha debaixo da orelha, nem mesmo um olho levemente estrábica. Ela é uma versão photoshopada da garota real. Pois, o Pelé mito é uma versão photoshopada do Pelé Jogador.
Um outro aspecto que eu comentei e que irei reforçar agora é do nível dos adversários da época.
Dos 1284 gols de Pelé, menos de 720 foram em jogos oficiais. Ou seja, mais de 500 gols em partidas amistosas. Aí precisamos entender como funcionavam esses amistosos: os times brasileiros saíam em excursão pela Europa, e jogavam 7, 8 jogos em 10 dias. E tome amistoso contra o time dos Bombeiros de Estocolmo, e Pelé marcando 4 gols. Um parêntese.
Essa semana, o time feminino do Santos fez 12 a 0 no Mixto, de Cuiabá, com 7 gols da artilheira Marta. O time do Mixto, como 99% dos times de futebol feminino no Brasil, é semi-amador. As meninas trabalham em outras coisas e jogam futebol nos tempos livres. Marta é uma profissional. Vive do futebol. Já jogou nas grandes ligas do esporte. É a atual Melhor do Mundo. Ela realmente precisa disso? Isso não acrescenta nada para o currículo dela. Só serve para a mitificação.
Ninguém está questionando a qualidade do futebol de Pelé ou Marta. São craques. Gênios mesmo. Mas esse tipo de coisa faz com que eles se tornem algo além do que eles realmente são. O problema está em tentar manter isso pra sempre.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reaprendendo o Bê-á-bá

Finalmente está à venda o Manual do Rubro-Negrismo Racional, bíblia de Arthur Muhlenberg (comandante do Urublog, mané) sobre o sentimento mais nobre já entoado por corações humanos.

São 114 páginas com os proféticos e hilários textos do Arthurzão, com capa e ilustrações internas rabiscadas por esse que vos escreve.


SRN

terça-feira, 13 de outubro de 2009

INFORME

Segundo os matemáticos, o Flamengo tem 1% de chance de conquistar o campeonato brasileiro de 2009. Então...

...PODE CHORAR, ARCO-ÍRIS. ACABOU A TEMPORADA DE BOM-MOCISMO DO MENGÃO.

NÃO VAI SOBRAR NINGUÉM PRA CONTAR A HISTÓRIA.

SRN

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Solidariedade tricolor

Caríssimos tricolores, nosso eterno craque Washington, que defendeu as cores do Fluzão na década de 80, dos inesquecíveis tri-carioca 83-84-85 e Brasileiro de 84, está precisando de nossa ajuda.


Washington tem uma grave doença chamada Esclerose Lateral Amiotrófica, ou doença de Lou Gehrig, caracterizada pela degeneração das células do sistema nervoso central, fazendo com que, progressivamente, a pessoa vá perdendo os movimentos do corpo. Ainda não foi encontrada a cura para essa doença, e nosso ídolo se encontra em uma cadeira de rodas devido a dificuldades nos seus movimentos.

Enquanto a diretoria do Fluminense não se manifesta, a torcida já faz sua parte. O tricolor João Márcio Jr. organizou um leilão de uma camisa do Flu, modelo 2009, autografada pelo nosso craque. A renda será diretamente depositada na conta do artilheiro, autor de 118 gols com a camisa do Fluzão.


Conta para doações:

Conta poupança 7237-0
Agência 2926-2
Banco do Brasil (número 001)
Geovana de Souza Santos (titular da conta, filha do Washington)
CPF 165.634.415-72

Regras do leilão:

http://joaomarciojr.blogspot.com/


Saudações tricolores

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Flu em pedaços

Caríssimos, como um gol afeta o abalado elenco tricolor. Começamos bem, partimos pra cima no início da peleja e fomos premiados com gol do talentoso Alan. Jogávamos com uma raça pouco vista em 2009. Mas bastou nossa zaga dar o ar da graça para as esperanças ruírem e o time se perder totalmente em campo. O gol de Dentinho foi um dos mais ridículos da temporada. Gum falhou feio e Luiz Alberto nem no lance estava. Como sempre.


Não adianta lamentar mais um tropeço. Jogadores e comissão técnica tem a obrigação de trabalhar e lutar muito até o final desse desastroso campeonato. Cuca, como em sua breve passagem em 2008 (2V - 5E - 2D), perde pontos importantíssimos em casa, através de escalações equivocadas e empates bobos no Maracanã. Ninguém entende a barração de Urrutia e Digão. Ao sacar Adeílson aos 30 minutos do primeiro tempo, desmontou o esquema com dois atacantes e praticamente anulou nossas chances de marcar mais gols no confronto. Até porque Roni (rs) era a única opção para o ataque entre os reservas. Tá certo que o lado esquerdo estava uma avenida, mas uma simples mudança de posicionamento (ou até a substituição do apagado Fábio Neves) resolveria o problema. Após a saída precoce do nosso camisa 7, a bola não parou mais no ataque, além de perdermos um homem alto para disputar as bolas aéreas na área corinthiana.

Fred fez muita falta ontem. A ausência de um homem de área limitou ainda mais nosso futebol. Alan joga fácil, mas é franzino e praticamente desaparece sozinho entre dois zagueiros. É bom jogador, tem faro de gol mas não pode ser a referência lá na frente. O senhor Frederico está devendo? Sim, está. Errou ao surfar em Ipanema recuperando-se de contusão? Sim, errou feio. Mas ainda é o melhor atacante do elenco e não há mais tempo para contratar ninguém. Temos que aproveitar quem está lá, e ele é o único atacante com características de matador entre os profissionais. Que volte o quanto antes para ajudar o Flu a disputar um futebol um pouco mais digno neste final de Brasileiro e playoffs de Sul-Americana.

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Mais uma vez Rafael fez partida irretocável. Impressionante como em pouco tempo nossa muralha ganhou apoio irrestrito da torcida, com atuações seguras e grandes defesas. Um alento em meio a milhares de contratações desastrosas. Junto com Conca e Alan, forma (com justiça) a trinca preservada pelos torcedores.

ST

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Cruzmaltinos desse planeta,

só posso rir da tentativa desesperada da torcida do MENOR do mundo de diminuir alguém. O sujeito aproveitou minha ausência, difamou o Vasco até onde podia (tá certo, sendo ele tricolor, não podia muito) e agora quer pagar de vítima, me chamando de menino. Ora, convenhamos! Esse senhor - que em toda sua existência viu menos títulos do que eu vi nos anos 90 - fica saindo pela tangente, tentando enganar a matemática, tentando negar que hoje a série B é uma preocupação muito mais dele do que nossa. Talvez porque saiba que uma vez de volta, não sairá mais de lá. Ora, sejamos sinceros: o Fluminense não é um Vasco, um Corinthians, um Atlético Mineiro ou mesmo um Grêmio- times de torcida apaixonada, que empurram o clube quando este está cambaleante, que tem força para agarrar o touro pelos chifres e colocar o trem de volta nos trilhos. Não. O Fluminense é um clube de poucos, pouquíssimos gatos pingados, sofredores que estão preparados para - a qualquer momento - adotarem um discurso de que nunca ligaram mesmo pra futebol, que seu negócio sempre foi o polo aquático.

Sim, nosso amigo tem razão em uma coisa. Entre os quatro, existe mesmo uma criança. Mas, ao invés de assumir seu pouco tamanho e adotar uma atitude simpática, como fazem Bangu e América, o Fluminense é um daqueles meninos metidos a adulto, que se acham muito espertos e tentam falar difícil. Se bem que combina com o Fluminense: essas crianças se parecem muito com anões...
Não. Não sou bobo a esse ponto. Não vou dizer que vou ignorar o pequeno Tri-Rebaixado. É isso que ele quer. Ignorar um monstrengo desses é dar asas para sua arrogância insuportável. Seguirei apontando para as roupas remendadas desse moleque que gosta de posar de aristocrata. Afinal, mostrando o tamanho insignificante do time das Laranjeiras, eu ressalto as proporções colossais do Gigante da Colina.

Menino só

Caríssimos tricolores, temos um menino no blog. Um menino daqueles hiperativos, que tentam mandar nas brincadeiras à base do grito. Um menino invejoso, dos que jogam terra na piscina do vizinho, maior e mais bonita do que sua piscina de plástico. Decadente, não aceita seu momento medíocre e insiste em desviar as atenções. Atira pedra pra lá, atira pedra pra cá, e não acerta ninguém... Talvez por estar um andar abaixo na escala de importância do futebol - no máximo acertaria um Duque de Caxias, um Campinense... A insanidade, o ódio e a inveja estão cegando esse menino...

O fato é que agora o menino quer tomar o lugar de um tricolor. Esqueceu o Vasco completamente. Será que virou casaca? Teremos agora dois tricolores no Corneta? Ou bateu a dor de corno na viúva do Conca? Vergonha por ser despejado da Barra da Tijuca para treinar em São Cristóvão? Acho que de tudo um pouco. E muito mais...


Mas o menino precisa CRESCER depressa, senão ninguém aguenta. Precisa aprender a reconhecer seus defeitos, sua insignificância e não sair gritando os problemas alheios, no infantil intuito de amenizar suas fraquezas. Isso não funciona. É ridículo. Também precisa aprender mais sobre futebol. Deixar o Winning Eleven de lado, sair do quarto e assistir a um verdadeiro jogo do esporte bretão (Copa Bahamas não, pelo amor de Deus!). Quem sabe assim escreva mais sobre o Vasco, entenda o esporte tática e tecnicamente, saia da solidão das ofensas gratuitas e evolua como ser humano.

P.S.: me desculpem pela fuga ao tema. Prometo não incomodá-los mais com assuntos "extra campo", mantendo o foco única e exclusivamente no meu amado Fluminense Football Club.

ST

Direto da central de piada pronta:


E não para por aí: Os tricolores vão ganhar um livro sobre seu VICE CAMPEONATO da Libertadores... Nada pode ser menor!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tóxico

Cruzmaltinos desse planeta,

bastou ficar alguns dias longe desse blog que o nosso comentarista tri-rebaixado (rumo ao tetra!) botou as manguinhas de fora. Rolou chororô antecipado, comemoração de goleada sobre time de várzea, etc... Foram tantas as loucuras que eu só posso pedir desculpas aos leitores e formular uma hipótese: ele deve estar no tóxico (ler com som de "CH"). Só pode. Vamos aos breves comentários:

1) Ganhar do Alianza não pode ser motivo de comemoração. Nunca. Não importa em quais circunstâncias. Golear com dois a mais então, nem se fala. Deveriam era ter vergonha mortal por terem tomado três gols de um time que não sabe nem o que é futebol...

2) Colocar a ordem de despejo do Vasco-Barra na conta de Roberto Dinamite é tão desonesto que chega a ser canalha. Até uma criança sabe que a situação financeira do Vasco é fruto da gestão do Sapo Gordo, e que o Vasco não pagará essa dívida enquanto os termos do contrato e a situação em que eles foram estabelecidos não forem completamente esclarecidos. Além disso, se formos despejados da Barra, continuaremos tendo São Januário. Ou seja: Nem rir da "desgraça" alheia os tricolores andam conseguindo.

3) Vocês se lembram daquele comercial da Amanco? Pois, poderiam fazer um com os times do Rio. Ao saber que as tubulações cortam a cidade, alguém na Gávea grita: "Campeão do Mundo!". Em São Januário, operários gritam: "Duas vezes campeões da América." Lá em General Severiano, um botafoguense louco (pleonasmo?) berra: "Campeões da Conmebol!" (o que já gera risos dos dois primeiros). Mas na Laranjeiras, um tricolor desesperado sussura pro outro: "Me dá um título! Me dá um título!" e o outro diz: "Taça Olímpica!".
Pois, Taça Olímpica é igual Miss Universo. Pior, é uma espécie de Miss Simpatia. O time ganha por ser "bonzinho". Um título decidido por um bando de velhos sentados numa sala tem o mesmo peso do "título" do Botafogo como um dos 11 melhores times do Século XX. E muito menos valor do que um torneio Cidade Maravilhosa.
Alguém tirar onda com isso me enche de vergonha alheia.

Bem, debatidas as perfumarias, comento rapidamente o jogo que quase não houve. São Pedro era contra, mas o homem de preto esperou quase uma hora e deixou a bola rolar. Parece que ele tinha medo do jogo ser remarcado e escolherem outro juiz para apitar. Talvez por já ter recebido adiantado.
O Bragantino não levou perigo à meta vascaína em momento nenhum e sairia com um 2x0 pelo menos se o juiz tivesse um pingo de decência. Ok, o primeiro pênalti não marcado foi "só" escandaloso, mas o segundo foi caso de polícia. O zagueiro cortou a bola com o braço tal qual um jogador de vôlei e nem acreditou quando não ouviu o apito. Ou será que ele já esperava isso?

Pois bem, agora temos que vencer todos os jogos para igualar o recorde do Corinthians. Não duvido que a gente consiga. Se os homens de preto deixarem...

Ah! Falando em recorde, me disseram que o Flamengo bateu o público da nossa festa de 111 anos... Também, distribuindo ingresso praticamente de graça... Quero ver colocar 80 mil cobrando preço normal...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A pior rodada do mundo

Caríssimos tricolores, perder pro Flamengo é pior do que perder um simples clássico. Dói na alma. Os dois gols da peleja de ontem, da forma como se desenharam, são pra sacudir no túmulo o mais morto dos tricolores. Pra piorar, uma rodada repleta de zebras, onde babas da parte de baixo da tabela venceram ou empataram fora de seus domínios. Agora é pedir emprestado o padroeiro da mulambada, São Judas Tadeu, o santo das causas impossíveis: tirar sete pontos em 11 rodadas, com esse timeco, só apelando para o sobrenatural...


Lamentável a escolha de Cuca. Fabinho já havia errado feio num jogo bobo. Para um bom entendedor, motivo de sobra para não escalá-lo num Fla x Flu tão importante. Deu no que deu... E pior, perdeu a bola (duas vezes!) para o ex-jogador Zé Roberto, há muito escondido e desacreditado no elenco do lado negro da Força.

Aliás, Cuca não errou só aí. Levar um nó de Andrade no intervalo é das piores humilhações possíveis. Como um cara já rodado (tudo bem, ganhar títulos que é bom...), pode ser tão dominado por um técnico aspirante? Tá certo que nosso elenco é muito inferior ao dos mulambos, bem mais equilibrado e com talentos individuais como Léo Moura e Adriano. Mas isso não justifica Ruy perder na corrida para a imperatriz de uma tonelada, no lance do gol (bem) anulado pela arbitragem. Também não justifica Digão ficar pulando de um pé só enquanto o artilheiro da cabeça fraca entrava sozinho para matar de vez o Fluzão no segundo gol. Nosso zagueiro esteve impecável até esse lance, mas faltou maturidade para sair quando não tinha mais condições.

Jogamos bem o primeiro tempo, até melhor diga-se de passagem. Perdemos chances derradeiras com Alan e Adeílson. O árbitro mulambo (como todo mundo já sabia) nos prejudicou no lance da voadora de Bruno em Digão, aos dois minutos do segundo tempo. Se fizéssemos 1 x 0, o resultado poderia ser outro. Aliás, mais uma lambança pra conta da diretoria. E não faltou aviso...

Os jornalistas já decretaram o rebaixamento. Os jogadores dificilmente superarão essa derrota, principalmente com Cuca de motivador. As chacotas estão aí, cada vez mais doídas. Os verdadeiros tricolores estão sozinhos nessa, sem time, sem comando, abandonados nas arquibancadas. A cada jogo em menor número, mais tristes e mais desconfiados de que 2009 entrará para história como um dos piores anos do centenário Fluminense Football Club.

E que venha o Corinthians...

ST

sábado, 3 de outubro de 2009

Homem de preto (e vermelho)

Caríssimos tricolores, começou muito mal o clássico. Marcelo de Lima Henrique foi “sorteado” para ser o árbitro do Fla x Flu. Para quem não lembra, é o famoso árbitro do chororô do Botafogo, quando favoreceu claramente os mulambos na decisão da Taça Guanabara de 2008, a ponto de botafoguenses saírem chorando de campo (rs).


No estadual desse ano, o lado (rubro) negro da Força já tinha escalado esse safado para um Fla x Flu. Na ocasião, o tal juizinho foi totalmente sem critério e com menos de 15 minutos do primeiro tempo já tinha distribuído três amarelos para nossos jogadores. O Flamengo acabou vencendo por 1 x 0, classificando-se para a final da Taça Rio. Portanto, se sairmos prejudicados na peleja de amanhã não será mera coincidência.

Saudações Tricolores

Alianza Botinadas F.C.

Caríssimos tricolores, meu Deus! Como bateu o Alianza Atlético. Se alguém pensa que três expulsões são suficientes para conter a violência sem técnica do time peruano, não viu o jogo de quinta-feira. Quase quebraram (dobrou 90 graus!) o tornozelo do Kieza e nem amarelo. Também não entendi o critério do árbitro, ao punir uma jogada mais ríspida de Luiz Alberto da mesma forma do que sequentes agressões por parte de Valverde, atacante do Alianza. Ambos levaram vermelho ainda no primeiro tempo. Enfim, a vitória por 4 x 1 veio do tamanho certo para esta semana de Fla x Flu. Conca repetiu a boa atuação do final de semana, se aproximando da forma de outrora. O joven Alan tem muita qualidade e merece ser o companheiro do endividado Fred num futuro próximo. Adeílson também jogou bem, assim como o seguro Digão (tá certo, o time era bem fraco e o ataque inoperante). Mas mesmo nesse cenário Fabinho jogou volei dentro de nossa área, como Serginho Escadinha, líbero da seleção. Tentou complicar um jogo simples e cometeu um erro grave na partida. Ponto negativo. Assim como os inoperantes Marquinho e João Paulo. Com eles, nosso lado esquerdo não existe, é totalmente nulo. Diguinho errou muitos passes, mas fez alguns desarmes e deu bela assistência para o golaço de Alan. Cuca aparenta mais confiança em seu futebol do que a torcida tricolor e não deverá sacá-lo da equipe. Poderia jogar com a “5” no clássico, ao lado de Urrutia mais adiantado. Ruy continua burocrático, embora aparente mais esforço. Após a bela atuação de Dieguinho contra o Avaí, testaria PC na lateral direita. Tem mais categoria e pode decidir em bola parada.


Na próxima fase enfrentaremos Universidad de Chile, algoz do atual campeão Inter. Reviveremos um confronto contra chilenos (em 2005, fomos eliminados pelo Universidad Católica, de um inspiradíssimo Darío Conca). Na época, nosso hermano jogou muito e foi decisivo para o clube chileno. Mas desta vez, a sorte tá do outro lado...

Saudações Tricolores


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ordem de despejo

Caríssimos tricolores, depois da escolha do Rio como cidade anfitriã das Olimpíadas 2016, a SEGUNDA melhor notícia do dia foi a ordem de despejo dos padeiros do Vasco Barra... Realmente Roberto Dinamite é um exemplo de administração.


Na madrugada de hoje, o site do Fluminense Football Club divulgou uma nota oficial parabenizando a escolha do COI, ainda antes da mesma acontecer. Isso só mostra a visão de futuro do único clube de football no mundo detentor da Taça Olímpica, maior honraria do desporto mundial, também conhecida como Prêmio Nobel do esporte ou Taça de Honra, em reconhecimento aos serviços prestados em prol do olimpismo e do esporte no ano de 1949.

ST

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Esses jogadores precisam é de vergonha na cara

Conseguimos o mais difícil. Conquistar a vaga para as quartas-de-final da Sul-Americana? Não, perder para a MELECA do Equador. Se jogasse na primeira divisão do Campeonato Brasileiro, tenho sérias dúvidas se o Emelec não seria rebaixado já no primeiro turno. Diante deste tenebroso quadro, o que esperar do jogo do próximo domingo contra o Goiás, em pleno Serra Dourada? Os pragmáticos do futebol, excessivamente racionais, diriam que serão favas contadas, que se espera uma goleada, a dúvida apenas ficando em relação ao placar da derrota da equipe carioca. Mas futebol é muito mais que lógica e estatísticas, e assim como as melhores apresentações do Glorioso foram diante das equipes mais fortes em seus domínios ( vide Atlético Mineiro, Palmeiras e Corinthians), algo me diz que domingo o Botafogo irá aprontar uma grande surpresa, tanto para o Goiás, como para o bando dos torcedores arco-íris que está secando o Alvinegro com todas as forças.

Logo mais os dirigentes alvinegros se reunirão para decidir o futuro de Jônatas e outras pendengas menores. A tendência, infelizmente, é que o Zidane do Agreste seja desligado do clube carioca. Mas muita coisa precisa ser explicada nessa história toda. A começar pelo acontecido no vestiário alvinegro no intervalo da partida do último domingo contra o Vitória. O boato que corre é que o coordenador de futebol do Botafogo, Márcio Touson teria dado um murro em Jônatas. Se isso for mesmo verdade é de uma estupidez absurda. Por que então afastar o atleta enquanto o dirigente boxeador fica ileso na história??? Muita coisa precisa ser colocada em pratos limpos no clube de General Severiano. E urgente.


Outra notícia que chamou atenção nos últimos dias foi o relato do atacante Roger do Vitória que afirmou que no jogo do último domingo o zagueiro Juninho do Alvinegro teria pedido para a equipe baiana diminuir o ritmo e tocar a bola, evitando assim uma situação ainda mais vexatória para o Botafogo. Se isso realmente for verdade, é sinal de que o Botafogo já caiu e esqueceram de rebaixar. Pouca vergonha é pouco para a suposta fala do nosso capitão. Segue vida.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Piadas


Por Pablo Peixoto, do Pérolas para Porcos (Clique na figura que ela amplia)

Mas, por mais que a gente se esforce, nenhuma piada que nós inventássemos seria mais engraçada que isso.

Que venha a próxima semana

Cruzmaltinos desse planeta,

que venha logo a próxima semana para que possamos esquecer essa que passou. Bem fiz em esperar antes de comentar a atuação vergonhosa do time do Almirante contra o Duque de Caxias. Ontem finalmente tomamos a ducha de água fria que mereciamos. Que bom.
Sim, que bom. Enquanto o time fosse vencendo, mesmo jogando mal como fez nas últimas partidas (principalmente a de ontem, a contra o São Caetano e a do Duquinho), não teriamos como dizer que as falhas são mortais. Agora, todo vascaíno pode encher a boca pra dizer: ENRICO NÃO! VILSON NÃO! ADRIANO NÃO!
Mas acho exagero vaiar nosso comandante também. O elenco desse ano tem limitações, e fica complicado escalar com tantos desfalques. Ele errou? Grotescamente! Com Fumagalli no lugar do zumbi Enrico, Robinho ou Pimpão no lugar de Adriano e Titi no lugar de Vilson, o resultado poderia ser outro.
Fagner foi outro que não atuou bem. Como eu já havia dito: para 2010, precisamos de um lateral direito, urgente. No segundo tempo, com a entrada de Robinho e Phillippe Coutinho, o time melhorou e quase chegou ao empate. Mas não foi o suficiente.
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Leio agora que 4 jogadores foram barrados preventivamente para o jogo de ontem. Eu também os barraria. Afinal de contas, temos gordura para queimar.
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Alguns jogadores, os mais inexperientes, se assustaram com as vaias da torcida. Normal. O importante é que o técnico e o capitão dão sinais de que não vão se abalar. Cabe a eles passarem essa tranquilidade aos mais novos.
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Por falar em desfalques, as seleções de base nos impõem mais um. Pra quê liberar jogadores importantes para disputar esses torneios de várzea, que só servem para facilitar a vida dos olheiros internacionais de olho nas nossas promessas?
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PS: Após passar de "vibrante" à "besta quadrada", repito aqui a pergunta que fiz no dia 11 de agosto:
Você trocaria o Barueri pelo Botafogo??


Derrota vergonhosa, time sem vergonha

Confesso que depois da derrota melancólica para o Vitória no último domingo em pleno Engenhão, não tive forças, muito menos o que dizer sobre o atual grupo de jogadores que representa o Glorioso, que tantas alegrias e títulos já deu para nossa imensa torcida. Esses jogadores que lá estão não têm nada de Botafogo, nada. À exceção de Leandro Guerreiro e do goleiro Jefferson, o que temos é um bando de jogadores picaretas e sem vergonha, que não tem o menor comprometimento com nosso manto sagrado e com nossa história.

No dia em que homenageávamos um de nossos maiores ídolos, senão o maior deles, Nilton Santos, a Enciclopédia do Futebol, com a inauguração de uma estátua em nosso estádio, nossos atletas fizeram uma das piores partidas da história do Botafogo de Futebol e Regatas. O que dizer de nosso ataque inoperante, da besta do Victor Simões que está em péssima forma física e técnica? O que dizer de nosso meio de campo repleto de jogadores lentos e sem criatividade?? O que dizer de nossa zaga? Que são um bando de frouxos? Acredito que ainda seja pouco.

Não tem explicação uma equipe que se diz profissional deixar um jogador adversário passar como quiser por ela, sem esboçar a menor reação, a menor luta. Por que então convocar a torcida pra comparecer e encher o Engenhão? Não dá pra aceitar esse tipo de coisa, de maneira alguma. O ideal seria rescindir o contrato de 95% de nossos jogadores e mandá-los pra casa do Carvalho. Mas como isso redundaria no rebaixamento do Fogão, alguma coisa precisa ser feita: alguma espécie de injeção de ânimo, trabalho psicológico, prêmio extra pela escapatória. O que não dá é continuar como está, com o time caminhando a passos largos para a segunda divisão. E cair pra série B não dá, é inadmissível. Uma vez já foi o suficiente. Esse negócio de reincidência é com o Fluminense.

Hoje enfrentaremos o Emelec no Equador, pelo jogo de volta da segunda fase da Copa Sul- Americana. E eu vou ser bem franco. NÃO LIGO A MÍNIMA pra essa competição, de nada adiantará conquistarmos esse torneio chocho, se formos rebaixados. Prefiro duzentas mil vezes continuar na Primeira Divisão à conquistar essa taça. É óbvio q ficarei contente se passarmos para a próxima fase, mas a torcida não pode se iludir , porque assim como aconteceu na quarta-feira passada, ganhar do MELECA é mais do que obrigação, porque é um time mais que horroroso, sofrível.

Espero que pelo menos o jogo sirva para que a besta quadrada do Estevam Soares consiga ajeitar o time para o jogo de domingo contra o Goiás, no Serra Dourada, esse sim q vale a vida do Botafogo. Em caso de mais uma derrota, a permanência do treinador será um ato, mais que de resignação, de loucura.

Não podemos dispor de um jogador como o Jônatas. Por mais que ele não seja um atletaque dê a vida em campo, sabe o que fazer com a bola e tem o toque refinado. Se ele continuar afastado para o jogo em Goiânia, é sinal que nossa diretoria não é séria. Já a mesma medida em relação ao Eduardo foi corretíssima, ou melhor, já deveria ter sido adotada há mais tempo.

Somos o lanterna do segundo turno. Até o Fluminense conseguiu vencer nessa última rodada. E se não abrirmos os olhos, eles escapam e nós caímos. Seria vergonhoso demais.

Acorda Fogão!!!!!!

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Jovens resolvem

Caríssimos tricolores, segue o Fluzão em uma semana derradeira. O jogo de quinta não é de grandes dificuldades, mas um resultado ruim pode levar por água abaixo o suspiro de tranquilidade adquirido na vitória do final de semana. Vitória esta sofridíssima, com mais uma excelente atuação de Rafael. Nossa muralha tá fechando o gol, seguro nas saídas de bola e operando novos milagres a cada jogo do Flu.

O jovem Alan enfim desencantou, marcando dois gols na peleja. Junto com Fábio Neves, deu muito mais movimentação ao ataque tricolor, desta vez bem municiado por um inspiradíssimo Darío Conca. Tanto que começaram as falácias de que “já está vendido”, “Palmeiras interessa”, “Traffic vai repassá-lo para outro clube”, etc etc. Nada anormal, sabendo-se do jogo que teremos no final de semana. Fazem de tudo para desestabilizar nosso amado tricolor, principalmente diante de um Fla x Flu tão importante como este. A “nova” sobre Fred também ilustra bem como gostam de plantar confusões em semana de clássico.

Mais uma vez nosso time não jogou bem, principalmente no setor defensivo. Finalmente Luiz Alberto foi vaiado, com muita justiça diga-se de passagem. Difícil escalar a defesa tricolor neste momento, ainda mais diante das últimas atuações de Gum e Cássio. Continuo preferindo um esquema com três zagueiros. Já que não dá pra ir na técnica, vamos encher a nossa área e dificultar um pouco a vida dos atacantes adversários.

Dieguinho entrou muito bem no intervalo e foi decisivo na vitória diante do Avaí. O jovem lateral renovou nosso lado esquerdo e esteve presente em quase todos os lances de perigo na segunda etapa. Curiosamente, atuou na última vitória tricolor, diante do Sport no Maracanã, em 6 de agosto pela 17ª rodada do Brasileirão. Paulo César, culpado no primeiro gol do Avaí, sentiu que vai ser barrado e já ensaia reclamações via imprensa. Manda muito mal em reagir dessa forma. Problemas se resolvem dentro de casa.

Nossa torcida mais uma vez deu um show de apoio e ainda acredita na permanência na série A. Os candidatos ao Z4 obviamente não são grandes equipes e a diferença de cinco pontos já foi mais assustadora. É acertar a casa e jogar com vontade. Só desse jeito as vitórias virão.

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Senhor Horcades, ao menos uma vez na vida, fique calado e não comente as declarações do presidente mulambo. Não precisamos motivar mais nossos adversários nesse momento. Todos sabem que a mulambada leva vantagem em confrontos diretos, em sua maioria jogos sem valor. Porém, em finais, perdem de goleada (10 x 3) fora a recente eliminação na Sul-Americana.

Saudações tricolores.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Como eu vinha dizendo...

Cruzmaltinos desse planeta,

o Vasco foi tema da coluna de Lédio Carmona, do globoesporte.com, nessa quarta-feira. Apesar de discordar de algumas coisas, um pedaço do texto me chamou a atenção. Reproduzo aqui:

Até uma esfiha do Habibs sabe que o time precisa de um lateral-direito, de dois zagueiros, de dois volantes, de mais um meia e de mais um atacante. Isso tudo já pensando em elenco por completo, não só no time titular.

Engraçado. Os reforços não são tão diferentes do que eu havia dito aqui no corneta. Eu havia pedido 5 titulares. Ele pediu 7 para compor o elenco inteiro. Enfim: será que era eu quem estava viajando??

Na comunidade do Vasco no Orkut, está sendo feita uma enquete: Se o Vasco estivesse na Série A, em que posição você acha que estariamos?
A esmagadora maioria acha que estariamos entre quinto e décimo primeiro. Eu, particularmente, acho que estariamos ali, entre quinto e sexto, com condições de beliscar uma vaga na Libertadores se alguém bobeasse. Outros acham que o time ficaria na zona da Sulamericana. Ok. Agora, achar que estariamos brigando para não cair, como Botafogo e Fluminense, isso é piada.

Com os reforços que eu (e o Lédio Carmona) pedimos, vocês acham que não estaremos brigando lá em cima?

Seleção de todos os (meus) tempos

Cruzmaltinos desse planeta,

volta e meia nos deparamos com listas de melhores jogadores do Vasco de todos os tempos. O problema é que temos um time com História, com H maiúsculo, e muitas vezes são escalados jogadores dos tempos míticos. Não estou desmerecendo o futebol de Barbosa, Danilo e Ipojucan, por exemplo, mas são muito poucos os que os viram jogar. Os registros são precários e acabamos ficando no "ouvi falarem/li o que disseram". A revista Placar, em 1994, fez uma votação com torcedores ilustres e elegeu a seleção vascaína de todos os tempos (até então): Barbosa, Augusto, Ricardo Rocha, Orlando e Jorge; Eli, Danilo, Roberto Dinamite, Romário e Ademir Menezes. (figura abaixo)

O diário Lance fez uma eleição no fim de 99 e elegeu como time do Século XX: Barbosa, Augusto, Bellini, Mauro Galvão e Felipe; Danilo, Ipojucan; Edmundo, Romário, Roberto Dinamite e Ademir. O técnico seria Antônio Lopes.
Em 2008, a Placar fez nova votação, e o time dos sonhos dos vascaínos foi escalado com: Barbosa, Augusto, Bellini, Ely e Mazinho; Danilo, Edmundo e Juninho Pernambucano; Ademir, Dinamite e Romário. O técnico era Flávio Costa.(figura abaixo)

Notaram? O time tem vários craques dos anos 40 e 50, do Expresso da Vitória. Mas eu nasci em 1981. Logo, decidi fazer um time dos sonhos. Não de todos os tempos. Dos meus tempos. Craques de bola que atuaram de 87 (quando começo a ter minhas primeiras lembranças) até hoje em dia. Vamos lá:

Goleiro: Carlos Germano. Sem sombra de dúvidas. Hélton, hoje no Porto, teve mais convocações pra Seleção Brasileira, mas o arqueiro dos anos 90 era seguro e competente, e ainda pegava pênaltis quando preciso. A 1 é dele.

Lateral Direito: Luís Carlos Winck. Veloz e eficiente nos cruzamentos, foi de seu pé que saiu a jogada do gol do título brasileiro de 1989, sobre o São Paulo no Morumbi. Não ficou tanto tempo assim em São Januário, mas garantiu a 2.

Zagueiros: Mauro Galvão. Ele não é só o melhor zagueiro que vi no Vasco. É o melhor zagueiro que já vi jogar. Ao lado dele, até Odvan foi parar na seleção. Categoria de sobra, inteligência abundante, posicionamento perfeito. Não tem outro pra ficar com a 3.

e Alexandre Torres. O filho do capitão do tri da seleção brasileira foi o zagueiro do tri carioca. Não se compara com seu pai, mas jogava com simplicidade e seriedade, duas qualidades sempre desejáveis em um zagueiro. A número 4 é dele.

Lateral esquerdo: Mazinho. Versátil, tanto que acabou sendo deslocado para o meio-campo em sua passagem pela Europa (e no meio conquistou o Tetra pela seleção brasileira). Estava no time bi campeão carioca em 87/88 e no campeão brasileiro de 89. Ganhou a número 6.

Volantes: Antes de mais nada, precisamos de um volante de contenção. Uma posição geralmente ocupada por cabeças de bagre. Foi com a 5 que se destacou o volante Leandro, que também estava no tri-carioca. Mesmo com suas passagens pelos mulambos e pelos chorões, ele conquista a posição.

Juninho Pernambucano não é um segundo volante clássico, mas conseguia marcar e sair jogando. Além disso, jogava com uma raça que colocou a torcida a seus pés. O Reizinho de São Januário é ídolo, e ainda pode passar pela colina mais uma vez... Ficou com a 8.

Meio Campo: Aqui entra o craque do time. Só poderia ser o maior ídolo da história do Vasco. Porém, não vi aquele garoto que conquistou o título de 1974 com suas bombas. Vi o jogador já mais experiente, que além de bater faltas dava lançamentos que colocavam seus companheiros do ataque sempre na boa. Com a 10, o presidente-ídolo Roberto Dinamite.

Para auxiliá-lo, fiquei numa dúvida ferrenha. Tivemos outros grandes craques. Três pelo menos poderiam vestir essa camisa. Acabei optando por Juninho Paulista, que esteve presente no jogo favorito de 10 entre 10 vascaínos. Ele vestiria a 11, mas acaba ficando com a 7, por motivos óbvios para aqueles que têm a cruz de malta no peito.

Ataque: Se Roberto foi o nosso maior craque, o que Edmundo fez em 1997 garantiria sua entrada em qualquer seleção. Não fosse os dois maiores invejosos do futebol brasileiro estarem no comando da seleção brasileira em 98 (Zico e Zagallo, é com vocês mesmo!), o animal teria arrebentado na copa da França. Ninguém tiraria a 9 dele.

E com a 11, fica o homem dos 1000 gols, o jogador com o maior número de gols em partidas oficiais em todos os tempos. Sim, estou falando de Romário. Mas não se apegue ao velho melancólico do final (?) da carreira. Lembrem-se daquele baixinho do início, que infernizava as defesas e logo foi contratado pelo PSV da Holanda.

Técnico: No comando desse time, fica um cara que foi injustiçado pelo Sapo que era nosso ex-Presidente. Um treinador que sabia como lidar com seus comandados e como armar o time. O cara que nos levou ao quarto título brasileiro e ao título da Mercosul, embora não apareça nos pôsters, por ter saído às vésperas das finais: Oswaldo de Oliveira.

No banco, ainda teriamos Hélton, Felipe, Ricardo Rocha, Dener, Bismarck e Bebeto. Dá pra encarar?

E você!? Mudaria alguma coisa?

PS: Reparem nas imagens da Placar: na primeira, de 1994, o time de todos os tempos veste o uniforme da época. Na segunda, de 2008, o time dos sonhos está com o uniforme dos anos 50. E aí? Com que roupa eu vou? Pra mim, o uniforme preto dos anos 50 é insuperável.