“Gentileza gera gentileza”. A frase do profeta resume bem o que foi o primeiro tempo. Depois do erro bisonho da zaga do Flu no primeiro gol do Santos, logo aos 4 minutos, Carlinhos aproveitou o cochilo de Adriano e acabou derrubado na área.
(Aos incultos que pensam que não foi pênalti, vale lembrar que empurrão não é tapa. Não é uma ação curta, que se encerra quase no mesmo instante em que se inicia. É fato que o volante adversário começou a empurrar o nosso lateral fora da área. Porém, quando o ato terminou, o dois já estavam dentro da área. Ora, quem disse que uma falta dessas deve ser assinalada onde começou?)
O que importa é que o próprio Carlinhos cobrou a penalidade e empatou a partida.
E nada mais aconteceu nesse primeiro tempo, igual e de dar sono.
Mas, se o empate no primeiro tempo foi justo, o mesmo não podemos dizer do segundo tempo. O Flu sobrou em campo. Em cada bola dividida haviam três jogadores do Flu para cada santista. Mesmo sem muito poder de fogo, devido aos seus 11 desfalques, o segundo gol do Flu estava maduríssimo.
Tão maduro que saiu. Samuel aproveitou o rebote e fez seu primeiro gol entre os profissionais. Mas eis que o homem do apito resolveu aparecer, alegando um impedimento que só a mãe dele viu, na origem da jogada. O tricolor continuou melhor, mas se marcar uma vez já estava difícil, que dirá duas.
Foi um empate com gosto amargo. Se no jogo contra o Figueirense o empate não foi tão ruim, pelas circunstâncias, hoje o Flu claramente merecia melhor sorte.
ST
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