Poucos dias atrás, chegou às bancas o DVD da conquista do Brasileirão do ano passado. A demora teria se dado por divergências entre a produtora e a diretoria do Flu. Enquanto a primeira queria dar destaque ao treinador e outros dois jogadores, a segunda exigia a inclusão de mais atletas no filme, e destaque para o conjunto, à torcida e ao clube. A diretoria, com isso, não queria negar a importância de alguns protagonistas. Porém, é preciso lembrar que, o clube, a instituição, está sempre acima destas pessoas.
É por isso que prefiro, depois da nossa primeira vitória no campeonato deste ano, destacar uma figura que, se não foi brilhante, mostrou humildade e consciência do seu papel. Poderia, é claro, destacar o Deco (o melhor em campo), ou o gol do nosso zagueiro da NBA, Leandro Euzébio (que além de usar a camiseta 85, fez um gol de ponte-aérea). Mas não. Quem merece os louros da vitória de hoje é o interino Enderson Moreira.
Se é verdade que Abel não influencia na escalação, como ele já disse repetidamente em várias entrevistas, Enderson resolveu se antecipar. Humildemente, deixou de lado que vinha fazendo até aqui e buscou inspiração no Flu Campeão Carioca de 2005, sob o comando do Abelão. O Flu jogou hoje em um 3-5-2. Se em 2005 era o volante Marcão (Seleção!) que recuava para jogar entre os dois zagueiros, hoje Edinho exerceu essa função. Essa mudança deu liberdade aos laterais, segurança à zaga e tranqüilidade para os meias criarem. O ataque também mudou, com a entrada de um jogador mais veloz ao lado de um atacante de referência (em 2005, Leandro e Tuta, agora Rodriguinho e Fred). Essas mudanças, somadas a uma forte marcação atrás da linha da bola, e a uma disposição nova, deram a vitória ao Flu na noite de hoje.
Enderson, que já merecia os parabéns por ter chegado “numa fria”, praticamente desclassificado na Taça Rio e na Libertadores, e ter conseguido passar de fase nas duas competições, mostra mais uma vez grandeza. Entendendo que seu ciclo já havia se encerrado, ele opta por sair de cena discretamente, preparando terreno para o seu sucessor. Sem estrelismo, nem rancor. A ele, os mais sinceros agradecimentos da nação tricolor.
É por isso que prefiro, depois da nossa primeira vitória no campeonato deste ano, destacar uma figura que, se não foi brilhante, mostrou humildade e consciência do seu papel. Poderia, é claro, destacar o Deco (o melhor em campo), ou o gol do nosso zagueiro da NBA, Leandro Euzébio (que além de usar a camiseta 85, fez um gol de ponte-aérea). Mas não. Quem merece os louros da vitória de hoje é o interino Enderson Moreira.
Se é verdade que Abel não influencia na escalação, como ele já disse repetidamente em várias entrevistas, Enderson resolveu se antecipar. Humildemente, deixou de lado que vinha fazendo até aqui e buscou inspiração no Flu Campeão Carioca de 2005, sob o comando do Abelão. O Flu jogou hoje em um 3-5-2. Se em 2005 era o volante Marcão (Seleção!) que recuava para jogar entre os dois zagueiros, hoje Edinho exerceu essa função. Essa mudança deu liberdade aos laterais, segurança à zaga e tranqüilidade para os meias criarem. O ataque também mudou, com a entrada de um jogador mais veloz ao lado de um atacante de referência (em 2005, Leandro e Tuta, agora Rodriguinho e Fred). Essas mudanças, somadas a uma forte marcação atrás da linha da bola, e a uma disposição nova, deram a vitória ao Flu na noite de hoje.
Enderson, que já merecia os parabéns por ter chegado “numa fria”, praticamente desclassificado na Taça Rio e na Libertadores, e ter conseguido passar de fase nas duas competições, mostra mais uma vez grandeza. Entendendo que seu ciclo já havia se encerrado, ele opta por sair de cena discretamente, preparando terreno para o seu sucessor. Sem estrelismo, nem rancor. A ele, os mais sinceros agradecimentos da nação tricolor.
Um comentário:
Neste último jogo no comando do Flu, Enderson demonstrou algo que não vinha demonstrando a alguns jogos: lucidez. Não demorou tanto pra realizar a 1ª substituição e quando a fez não trocou seis por meia-dúzia. Colocou Fernando Bob com uma obediência tática incrível e demonstrando maturidade na troca de passes no meio-campo freando o ímpeto do time de PC Gusmão que crescia bastante no jogo. Assim, o time ficou com uma formação tática bastante interessante que sempre reivindiquei pra ser testada, com Conca mais adiantado, caindo pelos lados do campo e abrindo espaço no meio pra Deco, com Fred na frente. Rodriguinho não consegue produzir nada e Júlio César tem medo de chegar à linha de fundo. O destaque do time, além de Edinho, foi a volta do bom futebol da dupla Conca e Deco, destaque pro Mago tricolor que tem no Serra Dourada suas melhores atuações com a camisa do Flusão. Bonito gol em uma jogada ensaiada de bola parada, mas confio na capacidade de Abel Braga pra tirar esse tipo de jogada como arma principal do time, que mostra resquícios dos tempos das ratazanas nas Laranjeiras. SAUDAÇÕES TRICOLORES!
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