terça-feira, 22 de setembro de 2009

43=42+1*

Salve, rubro-negrada!

Nos últimos dias, minha caixa de e-mails esteve abarrotada de mensagens desesperadas de leitores de todo o país, querendo saber o que aconteceu com a seção mais querida do Corneta (bem, pra ser sincero, apenas meia dúzia de amigos deram falta dos posts, e perguntaram se eu não ia voltar a escrever... ok, na verdade ninguém percebeu), mas o ensurdecedor silêncio rubro-negro nesse blog foi proposital (tá, não foi, estive muito ocupado e não deu tempo de escrever).

Explicando: não há o que ser dito. Dentre os cariocas (são os que interessam, não? Se quiser acompanhar futebol paulista, mineiro ou argentino vá para outro site) somos um oásis de tranquilidade, ao menos durante essa semana.



É fato que nossos últimos adversários não são dignos de nota, mas mesmo assim, está evidente até mesmo para o mais surrealista dos botafoguenses que o Mengão tem se achado em campo. E os principais culpados são Petkovic e o Imperador. Sobre esse último muito tem se falado, então vamos nos ater ao sérvio mais amado do mundo.

Quando anunciaram a volta do Pet, alguns torceram o nariz, inculsive membros da diretoria e comissão técnica. O "eu não tenho nada com isso" ecoou pela gávea. Veja bem, não costumo ser partidário do "eu falei desde o princípio", mas tem horas que a insensatez de alguns me assustam.

Felizmente, a esmagadora maioria da Nação deu uma lição de rubro-negrismo ao ficar ao lado do nosso querido maestro, ao passo que Kleber Leite e Cuca nem ao menos deram as caras na reapresentação desse personagem tão importante para o Mais Querido. É muito bacana ver que os torcedores de verdade, que tanta fama e glória dividem com essa instituição cósmica que é o Mengão, não dão ouvidos a esses cretinos.

Porque graças a Zico eles passam, ficam pra trás, reservados ao esquecimento, enquanto os que merecem estarão pra sempre nas paredes e nos corações da nossa torcida.

SRN

P.S. Apesar dessa homenagem ao Rutger Hauer sérvio, estou longe de ver o Fla atual como um time perfeito. Mas já o vejo como um time extremamente CAPAZ. Que depende só dele próprio (e de nós, torcedores) pra conquistar algo nesse brasileirão.

* para entender o título, procure saber o que o escritor Douglas Adams tinha a dizer sobre o número 42.

Um comentário:

TAL disse...

Confesso que eu também achava que a chegada do Pet ia ser só um factóide inútil, já que eu achei que ele tivesse fisicamente acabado. Porque futebol nunca faltou.

Mas nunca estive tão feliz em estar errado.