quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Qual é o Botafogo que veremos hoje?

Nação alvinegra,

Logo mais teremos no Engenhão mais um jogo do Glorioso. Dessa vez o embate será diante do Cruzeiro. A partida, que é válida pela 11ª rodada do 1º turno, representa uma incógnita para o torcedor alvinegro, qual seja: que Botafogo veremos a partir das 21h em campo, aquele time vibrante, que encarou de igual pra igual (e jogou melhor) Atlético Mineiro, Palmeiras e Corinthians ( em seus domínios), ou aquela equipe que vem decepcionando jogando em casa, de maneira apática? A resposta nós só teremos mais tarde, mas como um esperançoso botafoguense, acredito que finalmente o escrete alvinegro conseguirá fazer uma boa apresentação em seu estádio.

Estevam Soares, que não poderá contar com o reforço do atacante Ricardinho (ex-Figueirense), faz mistério sobre qual esquema utilizar: 3-5-2 ou 4-4-2. Prefiro o time jogando no 4-4-2, pois fica mais seguro na parte defensiva, sem diminuir o ímpeto ofensivo. E com a provável escalação do zagueiro artilheiro dos gols contras, Emerson, não dá pra jogar apenas com 3 jogadores na linha defensiva. Acredito que o miolo de zaga será formado por Juninho e Emerson, com Alessandro e Michael nas laterais, visto que uma cláusula no contrato de empréstimo do zagueiro Wellington impede que ele enfrente seu ex-clube, o Cruzeiro. Outro jogador que desfalca (?) a defesa é Eduardo que chegou no treino de quarta-feira com 1 hora e 45 minutos de atraso. Resultado: multa de 10% no salário e corte da partida de hoje. Já está mais do que na hora da diretoria tomar uma atitude radical com esse atleta que já vem mostrando há um bom tempo que só quer moleza. É o rei da displicência em qualquer jogo do Botafogo.

Se eu fosse o Estevam, comporia a meia com Leandro Guerreiro, Fahel (fazer o que?), Lúcio Flávio e Renato. No ataque eu deixaria o Victor Simões, que não vem jogando nada, no banco e entraria com André Lima e Reinaldo, que entrou bem contra o Corinthians e está com fome de bola. A expectativa é boa, principalmente pela subida de rendimento de Lúcio Flávio, Reinaldo e o faro de artilheiro de André Lima.


Desde 93 que o Cruzeiro não ganha da gente jogando no Rio. Pra escrita perdurar dependerá única exclusivamente da resposta que o time dará àquela pergunta lá do início: qual é o Botafogo que veremos hoje?

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