Cruzmaltinos desse planeta,
eu vi.
Eu poderia começar esse texto ressaltando a superioridade gritante do nosso escrete sobre o bonde dos falsos avaianos. Poderia gastar meu dedo falando como o Vasco merecia essa final não só pelo que vem apresentando esse ano, mas por toda a trajetória de superação do gigante da Colina desde a posse de nosso presidente-ídolo - que mais parece o livro do italiano que vai do círculo mais profundo do inferno até o merecido céu. Podia ainda gastar essas linhas respondendo o mulambo do texto abaixo, que desmerece a competição dizendo que "tem menos clássicos do que um estadual", mas parece se esquecer que nossos adversários tradicionais não nos enfrentaram porque não tiveram competência. No entanto, não quero falar disso. Quero falar do que eu vi.
Quero falar da diferença entre o craque e o jogador medíocre em boa fase. Quero falar do jogador que se agiganta nos momentos de cobrança. Estou falando do jogador que esteve entre os melhores do brasileiro em 2009, mas em 2010 caiu num time pequeno e por isso foi visto com desconfiança. Estou falando de Diego Souza.
Tenho um amigo que desenvolveu uma teoria que tem um quê de supersticiosa, mas tem seu fundo de razão. Segundo ele, jogadores que se destacam no Palmeiras costumam ter sucesso pelos lados de São Januário, e vice versa. De bate pronto, me lembro de Edmundo e Evair, dupla que foi vitoriosa vestindo a faixa transversal e também fez sucesso pelas terras do Palestra Itália. Pois, foi me agarrando nesse argumento que eu louvei a contratação do DS10.
E hoje ele mostrou a que veio. No primeiro jogo ele já tinha se apresentado bem, vinha num ritmo crescente nas últimas partidas. Mas hoje ele foi exuberante. Foi caçado em campo, mas teve não se escondeu. Sofreu pênaltis não marcados, mas não esmoreceu. Driblou quem apareceu em sua frente, não economizando chapéus para os adversários. Estava em todas, e foi coroado com um gol de quem sabe a diferença entre uma bola e uma melancia. Uma atuação que merece o mesmo número de sua camisa. 10, nota 10.
Pode ser que tudo falhe. Pode ser que nossos esforços não resultem no que esperamos. Mas hoje eu já posso dizer que vi esse jogo de Diego Souza.
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Verdade seja dita: fica fácil pra um craque jogar quando tem jogadores que ajudam sua performance. Felipe continua sendo um maestro, um craque que coloca a bola aonde quer e tem uma visão de jogo privilegiada. Alecsandro mostrou raça e inteligência ao abrir mão de avançar pra dar um passe açucarado pro nosso camisa 10 (merecia ter seu gol -que foi invalidado de forma errônea). Dedé continua sendo um mito, o dono da grande área cruzmaltina. Hoje o Vasco da Gama é um time, não um amontoado de jogadores.
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Além dos pênaltis não marcados e do gol mal anulado. o árbitro Leandro Vuaden conseguiu errar tudo o que dependia dele. Faltas não marcadas e invertidas foram tantas que se tornaram irrelevantes. E pensar que um lixo feito esse foi eleito um dos melhores árbitros há poucos anos atrás por seu "estilo europeu de apitar" (leia-se "deixar o pau comer")
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Agora, muita humildade e foco no Coxa...
3 comentários:
Esta aí mais uma prova do que a Copa do Brasil é capaz, parabéns ao bacalhau! Merecido! Quanto ao destaque do Post, cuidado! O que ele tem de bom futebol, pois é mais uma cria de Xerém, ele tem de mau caráter.
A pergunta que nao quer se calar seria: Será que o destaque do post e o mito, vão conseguir acabar com a maldição do vice da Gama ?
Sem o Flamengo pela frente, é a grande chance de o Saldanha comemorar seu primeiro título depois depois da puberdade.
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