sábado, 20 de fevereiro de 2010

Meu Vasco x Botafogo inesquecível

Cruzmaltinos desse planeta,

vim aqui hoje com o firme propósito de escrever sobre o "Clássico da Amizade" inesquecível. Porém, encontrei um problema: não tem nenhum jogo entre o Gigante da Colina e a Cachorrada que eu ache inesquecível. Para mim, ganhar das viúvas do Garrincha tem o mesmo peso de ganhar do Ameriquinha, ou do União São João. Assim, mesmo goleadas como a recente, ou os 7x0 de 2001, não conseguem me marcar. Talvez aqueles que assistiram o gol do presidente em 76 pensem diferente, mas pra mim, é um jogo qualquer.
Aliás, me lembro mais até das derrotas. Me dói aquela de 2008, quando nosso time se superou e só não saiu vitorioso porque o senhor Péricles Bassols nos garfou. A do ano passado, num apagão sem par do time que voltou à primeirona. Afinal, é a maior freguesia em clássicos do país, mais de 60 jogos de diferença, e todo mundo lembra quando o time pequeno consegue se superar.
Amanhã, como eu já disse, não haverá espaço pra malandragem joelina. O Vasco não cometerá o erro mulambo de entrar com a cabeça no Carnaval. Será o time aplicado que foi ao longo de todo o campeonato e isso bastará. Se estiver num dia inspirado, aí sobraremos.

...

Talvez alguns leitores não saibam, mas sou colecionador de camisas de futebol, em especial as do Vasco. E é por isso que recebi com alegria o lançamento da camisa de 1929, com cadarços para fechar a gola. Cada vez mais, o departamento de marketing entende o que a torcida diz quando canta "Sua história é a sua glória".

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