ao menos uma pessoa entrou em campo com o claro objetivo de segurar o empate, e deve ter ido pra casa satisfeitíssimo: o senhor Carlos Eugênio Simon. Desde o apito inicial já estava claro que o apitador estava querendo cozinhar o jogo em banho-maria. Talvez temendo se machucar ou se comprometer antes da Copa do Mundo, o árbitro balanceou o jogo como pode. Quando estava zero a zero, Lúcio Flávio caiu pedindo pênalti (na minha opinião, o apoiador buatafoguense esticou a perna antes pedindo pra ser tocado...). O juiz não deu nada. O Vasco marcou com Ernani. Perigo! 1x0 pro Vasco. "Isso não pode ficar assim!", pensou a autoridade máxima em campo. E em menos de 10 minutos ele deu um pênalti pra lá de Mandrake em uma bola que tocou no braço de Nílton caído. 1x1. No segundo tempo, o apoiador Jéferson fez uma bela tabela com Élton e marcou o do desempate. Ajudado pelo bandeira, o assoprador gaúcho marcou uma falta tão inexistente que os narradores e comentaristas passaram 5 minutos tentando descobrir o que havia acontecido. E foi levando assim, sem deixar o caldo entornar nem prum lado nem pro outro, até o apito final. Sorria, Simon. Cumpriu seu objetivo!
E a gente que se foda!
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Lembro que comentei uma vez que o Abreu era um dos jogadores mais desleais que eu já havia visto em campo. Pois ele está bem acompanhado: Herrera distribui pancadas pra todos os lados e reclama com o juiz o tempo todo. E o xodó alvinegro Caio machucou o goleiro Fernando Prass com sua irresponsabilidade, entrando num lance claramente perdido. Joel sempre foi malandro, mas o time do Botafogo está beirando a bandidagem.
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Jogar naquele pasto que chamam de "estádio mais moderno do Brasil" não dá. Perdemos o zagueiro Cesinha (e uma das três substituições) numa torção de tornozelo, pisando num dos inúmeros buracos do gramado. Assim não dá. Aquele gramado favorece timinho, que joga só no chuveirinho na área...
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Mais uma vez, Jéferson fez uma boa partida. Imaginem se ele conseguir recuperar o ritmo de jogo?
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