Cruzmaltinos desse planeta,
o Vasco vem conseguindo o impossível. Tomar um gol do Guarani aos 48 do segundo tempo, quando os bugrinos já estavam claramente tocando bola e esperando o fim do jogo é um feito histórico. O jogo parecia que seria fácil, com uma boa chance de Élton em enfiada de Philippe Coutinho logo nos primeiros minutos. Parecia, mas o time jogava com uma lentidão inacreditável. Dedé e Ernani fizeram de tudo pra complicar nossa vida. Elder Granja foi mais uma vez uma nulidade, e Jeferson não conseguiu repetir suas boas atuações. O camisa 7 pecou justamente por modificar suas características, carregando muito a bola ao invés de investir nas viradas de jogo. Nosso ex-treineiro montou a equipe adversária de uma maneira que ele nunca havia montado a nossa, com um meio-campo fechado que não dava moles. Márcio Careca não fez um grande jogo, mas a comparação com o péssimo Ernani foi suficiente para dar saudades.
Com a contusão de Élton e a entrada do semi-morto Ricardo Lucas, nossas chances que já era poucas se tornaram ainda mais raras. O segundo tempo conseguiu ser ainda pior do que o primeiro. Tirando um lance de sorte de Philippe Coutinho - o único que parecia querer jogo - nenhum dos dois times tinha conseguido nada. Até os fatídicos 48 do segundo tempo.
Fabrício Magrão, amigo e leitor do Blog, costuma dizer que o Vasco dá azar contra times verdes. Coincidência ou não, o jogo de hoje só se compara à partida contra o Palmeiras no quesito mediocridade.
Como eu disse no início do texto, estamos ficando especialistas no impossível. Conseguimos empatar contra o Palmeiras num jogo onde eles não jogaram, conseguimos uma virada impossível contra o Internacional, agora conseguimos essa derrota absurda contra o time de Campinas. No domingo, temos que vencer o Santos de qualquer jeito.
O Vasco nos fará acreditar no impossível mais uma vez?
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