domingo, 7 de fevereiro de 2010

Recordem-se de 45! Lembrem-se de 1956!

Cruzmaltinos desse planeta,

o desespero está estampado na cara de nossos rivais. De todos, a mulambada tem somente uma certeza: não serão campeões cariocas esse ano. Um velho ditado árabe diz que se uma coisa acontece uma vez, é quase impossível que ela se repita. Mas se - contrariando esse princípio universal -houver uma segunda vez, então é certeza que virá uma terceira, uma quarta... Por três vezes, o Flamengo tentou ser tetra-campeão estadual. Por três vezes ele falhou. Não, eu não conto os patéticos títulos repetidos de 1979 - só pode haver um campeonato estadual por ano, está nas escrituras. Nem flamenguista acredita que se possa ser tri em dois anos: uma espécie de supletivo de títulos.
Em 1945, o Flamengo vinha se firmando como potência fora d'água: o tetra parecia ser favas contadas. Mas eis que nós, os Guerreiros do Almirante, impedimos o império do mal de sentir esse gostinho: campeões invictos. E ali começava a história do que se tornaria o Expresso da Vitória.
Mas em 1956, parecia que o trem já tinha passado. O urubu tinha passeado por 53-54-55. Não tinhamos mais Chico, nem Eli. Só um bando de desconhecidos. Mas bastava. E novamente, estragamos a festa do time da Gávea.


Em 2002, foi o time das Laranjeiras, mas vocês sabem, o que acontece uma vez não se repete...

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O jogo do meio da semana e o de hoje já não valia nada pra gente. Já sabiamos até quem enfrentariamos, e era muito difícil conseguirmos mudar a data. Pois, com times preguiçosos, fizemos só o suficiente para garantir nossa invencibilidade... O empate de hoje foi bom pra tirar o salto alto de quem por ventura se arriscou calçá-los. Ano passado era redenção. Esse ano, queremos vingança. Que venha o Flu!

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Quarta-feira tem Copa do Brasil. Só direi quatro palavras: SEM JOGO DE VOLTA!

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