terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Segunda é sexta!


O futebol é uma maravilha por toda a fantasia que desperta e o amor que injeta na veia de todo mundo que é bom da cabeça e não é doente do pé. Porém, entretanto, todavia... é também um mar movido às intempéries da natureza aleatória, que joga o coração para lá e para cá e que pode deixar a segunda-feira com cara de sexta ou de dupla segunda-feira, um amargor tremendo.
O que não se pode admitir é fazer a festa inconsequente que geralmente abate a casa tricolor no 1º ou 2º mês do ano. Desde remotos tempos, como janeiro é mês de baixa e a tricolorzada tem uma forte influên$ia, montava super-máquinas de papel que naufragavam logo na primeira fase do carioca (!!!!), mas que pela publicidade, vendiam muitos jornais e sonhos à patota do pó de arroz. O bom desse ano é que todo mundo parecia (kkkkk) estar com um timão e assim, as notícias-para-vender-jornalecos-diários estão mais equilibradas. Já o pessoal semi-arco-íris parece bem empolgado e naturalmente vaidoso com o desempenho do time contra três nanicos que no passado impediam a classificação do tricolor para as semi-finais. O detalhe agora é tentar evitar o oba-oba que naturalmente irão incrementar à dupla, trio, quarteto, quinteto, seleção que se forma na Gávea.
Quem viu a íntegra do jogo contra o Bangu, percebeu que alguma coisa tem ali naquele ataque. Houve uma  sintonia simples e redentora que talvez possa, finalmente, dar sentido à manutenção de Juan e Leo Moura por tanto tempo no plantel. Finalmente seus cruzamentos não ficarão no vazio, finalmente o um-dois irá existir! Há muito tempo não se via dois craques com o manto jogando lado-a-lado no setor derradeiro do mengão. Até bem pouco tempo atrás, a pressão subia quando víamos Obina e seus comparsas nos dando nos nervos. Ano passado o tal do Sheik até parecia vencer essa máxima de ataque mínimo, mas não deu tempo para  ver isso realmente acontecendo. Resolvíamos com os caras do meio-campo e os laterais. Talvez, quem sabe, esse seja um karma que durou mais de 20 anos desde a dupla Renato Gaúcho e Bebeto, que nos brindou com o indiscutível tetra de 1987, e agora, finda para novamente celebrar a verdade do foderosão!
Quem viver verá! Que nossas segundas, sejam sextas!

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