voltamos a vencer em São Januário. Mas não é disso que estou falando. Companheiros vascaínos, devo agora confessar: A culpa é minha. O Vasco rateou por minha culpa. Eu explico.
No dia 11 de julho, o Vasco vinha de uma sequência de 7 empates (5 pelo brasileiro, 2 pela Copa do Brasil) e uma derrota. O adversário seria a Ponte Preta, em São Januário. Nesse dia, resolvi assistir o jogo no Bar da Esquina, boteco juizforano que eu frequento desde 2000. Pois, nesse dia desencantamos e metemos logo 3x0 na macaca. O lugar era pé-quente. E assim, fui lá no jogo seguinte. E no seguinte. E no seguinte. E por aí foi. Desde então, só não assisti 6 jogos lá. Justamente: Bahia, Ceará, América de Natal, Atlético Goianiense, Brasiliense e Fortaleza. Duas derrotas, dois empates, duas vitórias. Lá, foram 8 vitórias. Entendem agora?
Phillippe Coutinho não afinou e mostrou que tem talento para decidir. Sua expulsão não assusta muito, assim como a suspensão de Matheus, pois no próximo jogo teremos Carlos Alberto de volta. Pro lugar do volante, DJ pode contar com Amaral, o nosso acéfalo de estimação. Quem tem medo do São Caetano!?
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Em compensação, estarei trabalhando na hora do jogo e não vou poder ver no Bar da Esquina...
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A contratação do meia Fumagalli, encostado no Sport, foi providencial para o momento. Sem poder contar com vários jogadores, Fumagalli chega para dar mais opções para nosso comandante.
Porém, num momento ideal, quando todos os jogadores do elenco estiverem a disposição, o veterano terá que suar bastante a camisa pra disputar vaga com Alex Teixeira e Jéferson. Espero que ele esteja chegando com esse espírito.
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Falando em meio-campo, o camisa 10 Jéferson, sem jogar há meses - aliás, justamente desde o dia 11 de julho - o jogador reclama dos que o chamam de chinelinho. Muita gente chega a questionar o futebol do armador.
Bem, quanto a ser chinelinho, só posso dizer que o que ele teve não foi nenhum "dodóizinho". Um estiramento grau 2 é algo sério, que demora pra ser vencido mesmo. Parece que agora essa novela está bem perto do fim.
Quanto ao futebol dele: Jéferson não é um jogador individualista, não joga pra aparecer. Joga pro time, e tem uma visão de jogo privilegiada. No Carioca, foi um dos melhores do time, fazendo mais até do que o Carlos Alberto em alguns jogos. Portanto, o recado está dado: corneteiros e euriquistas em geral, não sejam ingratos! Vão agourar outro time e deixem o Vasco em paz!
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