Acordei nesse domingão tendo dormido menos de uma hora, sentindo aquela sensaçãozinha boa do acúmulo de sono somado à ressaca do sábado. Alguns minustos depois, lá estava eu dentro de uma van lotada, sob um sol de derreter sola de sapato, ouvindo choro de criança e uma entrevista do RODRIGUINHO DOS TRAVESSOS no rádio, sabendo que a coxinha do posto de gasolina e meia dúzia de latas de cerveja seriam tudo o que eu iria ingerir até as dez da noite. Resumindo, um dia que não poderia ficar melhor.
Porque nesse misterioso, bizarro e imprevisível universo futebolístico, só há uma certeza: quando eu vou ao maraca o mengão rebenta quem for.
Felizmente nosso adversário parece ter sido avisado disso e respeitosamente não jogou futebol, preferindo observar o mengão em campo. Desmontado pela venda de jogadores e alguns desfalques (inclusive Ronaldo, exaustiva e carinhosamente lembrado nos novos cânticos da Nação) o corinthians até que tentou e deu uns sustinhos nos mais de 40.000 rubro-negros presentes, mas com uma ineficiência de dar dó.
Do outro lado, sempre a favor da emoção do espetáculo, o Mengão não fez por menos e abusou de passes errados, gols perdidos e, claro, os cruzamentos MEDONHOS de sempre.
Segundo tempo, o time voltou mais ligado e mostrou a VONTADE que a gente tanto quer ver. Especialmente Léo Moura, que está naquela de entregar flores e bombons de cabelo partido pra corrigir a pisada de bola. Que continue assim. E treine os malditos CRUZAMENTOS!
Emerson continua dando o sangue e, depois de mais uma ovação da geral, tem tudo pra continuar conosco formando a temível dupla de ataque com o Imperador. Por falar nele, ô Adriano, tá me ouvindo? Você é o cara e merece o carinho das arquibancadas e a artilharia do brasileirão. Bem ou mal, apesar das pataquadas, chama na responsa e salva a tarde da Nação.
Agora é aproveitar o caos nas laranjeiras e destruir os tricoletes na quarta. Preocupar com Sul-Americana é deprimente, mas é o que tem. É bom pra evitar que isso se repita no ano que vem.
Pra finalizar, deixo com vocês esse post do Urublog (do grande Arthur Muhlenberg), que melhor ilustra a óbvia magia do maraca num domingo de regatas, e prova que até mesmo o programa da ANA MARIA BRAGA pode ser salvo pelo Mais Querido.
SRN
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