sábado, 15 de agosto de 2009

Apesar...

Cruzmaltinos desse planeta,

existe uma máxima do futebol que sempre coloca a dúvida: o técnico mexeu bem ou escalou mal? Pois foi justamente essa a situação de hoje. O time entrou todo errado, como já tinhamos alertado nos comentários dos dias anteriores, e o resultado foi previsível: após bobeira da desprotegida zaga, a Lusa abriu o placar antes dos 10 do primeiro tempo. E não fez mais porque não quis. Foram 45 minutos para serem esquecidos, com pouquíssimos motivos para se acreditar numa reação.
No segundo tempo, o time foi melhorando. A saída de Nilton para a entrada de Adriano não foi propriamente um acerto: o atacante continua sendo fominha e irritando a torcida. Mas tenho que admitir: o desgraçado tem estrela. O time melhorou pois, com sua entrada, Mateus foi deslocado para o meio, e na lateral começou a jogar - sim, ele - Alex Teixeira. Foram precisos mais 45 minutos para que o DJ percebesse o que a torcida já sabe há algum tempo: nosso garoto prodígio atua melhor quando não tem a obrigação de empurrar para a rede. O empate veio na cabeça de Gian, que havia falhado no primeiro gol, após cruzamento perfeito de Carlos Alberto. Logo em seguida, o juiz finalmente decidiu expulsar um da Portuguesa, após falta criminosa. Porém, parece ter se arrependido logo em seguida, ao dar o segundo amarelo para a nulidade lateral Ernani. Aliás, a arbitragem merece um parágrafo separado.
Por mais que não tenha destoado do nível horroroso das arbitragens da série B - que conseguem ser um pouco mais bisonhas que as arbitragens brasileiras em geral - o trio do jogo de hoje foi de uma escalação pra lá de equivocada. Considerando que o Vasco disputa ferrenhamente a primeira colocação contra o Atlético Goianiense, colocar um juiz e os dois bandeirinhas vindos da Federação Goiana foi de uma infelicidade ímpar. O Vasco ganhou, sem maiores problemas. Mas poderia ser diferente... Voltando ao jogo.
Aos 25, Dorival tira Carlos Alberto para colocar o inexpressivo Rafael Mourisco, que fez o que se esperava dele: absolutamente nada. Mas não podemos criticar essa substituição, já que provavelmente foi motivada pelas inúmeras pancadas que nosso capitão levou ao longo dos 70 minutos que esteve em campo. Porém, aos 28, DJ muda novamente, tirando Mateus, que nada havia feito, para colocar Amaral. Entendo que alguns não gostem do estilo de jogo desse volante, mas ele é extremamente necessário. Amaral, jogando mal, consegue garantir que a zaga não tomará um vermelho de bobeira. Jogando bem, não deixa a bola chegar nem perto da nossa área. E assim, aos 30 do segundo tempo, nosso time chegou a uma formação mais próxima do que deveria ter sido a inicial. A essa altura, eu já estava resignado com o empate. Pois aos 37, após bela jogada pela esquerda, Adriano - sim, ele que não sabe passar uma bola e se acha o craque - empurrou para o fundo do gol. Como eu disse: ele tem estrela. A Portuguesa não se entregou, obrigando Prass a fazer boas defesas, mas abrindo espaço para os contra-ataques. Aos 44, Enrico, que não tinha passado a menos de 10 metros da bola até então, recebe uma bola esticada e sofre pênalti. Élton, o melhor em campo, bateu e conferiu. Não havia tempo pra mais nada. A freguesia continuava. Apesar dos pesares, seguimos colados com o Atlético Goianiense.
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Quem foi no Canindé, bem. Quem não foi, só no ano que vem. Após a papagaiada que a torcida da Lusa arrumou, é praticamente certo que o estádio não deverá ser usado novamente esse ano...
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O Vasco encerrou hoje as atividades de vários esportes olímpicos. É uma pena para esses atletas, mas não acho que a diretoria esteja errada. O Vasco é um clube de futebol e regatas. Se a situação do futebol estivesse 100%, eu não teria nada contra usar o excedente de nossos recursos para se estimular esses esportes, mas todos nós sabemos que a situação está bem longe de ser essa. Assim, não sejam mal agradecidos e louvem o espaço que o Club cedeu a vocês por quase uma década.

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