segunda-feira, 10 de maio de 2010

Era pra ter sido pior

Cruzmaltinos desse planeta,

quando vi que o Vasco entrava no Mineirão com Dedé, Magno e Paulinho como titulares, temi pelo pior. O vidente cômico do site Bola nas costas havia cravado 7x0 pro Galo, e com essa escalação, eu achei que seria possível. O Vasco até começou procurando jogo, com Coutinho mostrando personalidade, mas na primeira oportunidade, Tardelli corria solto pelas costas de Paulinho. 1x0. O Vasco voltou a crescer um pouco, cercando a grande área adversária. Dessa vez, lançaram o Tardelli do lado oposto. 2x0. Em menos de 20 minutos. Eu já estava temendo que o Pai Mariola errasse pra menos. O detalhe do segundo gol: zaga desarrumada fazendo linha de impedimento, Dedé voltando em velocidade de passeio, sem cobrir a saída do goleiro... Tudo contribuía para o meu desespero. Mas aí os atleticanos resolveram tirar o pé. Graças a Deus! No segundo tempo, o Vasco voltou melhor, talvez simplesmente pelo Atlético estar satisfeito com o resultado. O raçudo Elton conseguiu achar um golzinho, mas não deu pra sonhar com o empate em momento algum. Nos resta somente perguntar: porque?

E eu respondo: O time entrou com dois meias em campo, mas entrou também com 4 volantes no banco! Jumar, Léo Gago, Rafael Carioca e Allan. Ou seja: parece que Gaúcho estava tão seguro de que seu time ia funcionar que se esqueceu de levar opções para tentar uma nova possibilidade. Léo Gago entrou no segundo tempo no lugar de Magno e o time melhorou, mostrando que dá pra ser ofensivo com 3 volantes. Dodô mostrou mais uma vez que já está fazendo hora extra em São Januário. Se for por falta de Adeus, tchau! Por mais que o Titi tenha falhado, ele nunca será pior que o Dedé, que só não foi responsável por uma catástrofe ainda maior por falta de oportunidade. Precisamos de muitos jogadores, pelo menos uns 4, para praticamente todos os setores do campo. Mas o setor mais carente é o comando. Por isso, pela primeira vez em mais de um ano de blog, começo uma campanha contra um técnico:

FORA, GAÚCHO!

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