Caríssimos, como um gol afeta o abalado elenco tricolor. Começamos bem, partimos pra cima no início da peleja e fomos premiados com gol do talentoso Alan. Jogávamos com uma raça pouco vista em 2009. Mas bastou nossa zaga dar o ar da graça para as esperanças ruírem e o time se perder totalmente em campo. O gol de Dentinho foi um dos mais ridículos da temporada. Gum falhou feio e Luiz Alberto nem no lance estava. Como sempre.
Não adianta lamentar mais um tropeço. Jogadores e comissão técnica tem a obrigação de trabalhar e lutar muito até o final desse desastroso campeonato. Cuca, como em sua breve passagem em 2008 (2V - 5E - 2D), perde pontos importantíssimos em casa, através de escalações equivocadas e empates bobos no Maracanã. Ninguém entende a barração de Urrutia e Digão. Ao sacar Adeílson aos 30 minutos do primeiro tempo, desmontou o esquema com dois atacantes e praticamente anulou nossas chances de marcar mais gols no confronto. Até porque Roni (rs) era a única opção para o ataque entre os reservas. Tá certo que o lado esquerdo estava uma avenida, mas uma simples mudança de posicionamento (ou até a substituição do apagado Fábio Neves) resolveria o problema. Após a saída precoce do nosso camisa 7, a bola não parou mais no ataque, além de perdermos um homem alto para disputar as bolas aéreas na área corinthiana.
Fred fez muita falta ontem. A ausência de um homem de área limitou ainda mais nosso futebol. Alan joga fácil, mas é franzino e praticamente desaparece sozinho entre dois zagueiros. É bom jogador, tem faro de gol mas não pode ser a referência lá na frente. O senhor Frederico está devendo? Sim, está. Errou ao surfar em Ipanema recuperando-se de contusão? Sim, errou feio. Mas ainda é o melhor atacante do elenco e não há mais tempo para contratar ninguém. Temos que aproveitar quem está lá, e ele é o único atacante com características de matador entre os profissionais. Que volte o quanto antes para ajudar o Flu a disputar um futebol um pouco mais digno neste final de Brasileiro e playoffs de Sul-Americana.
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Mais uma vez Rafael fez partida irretocável. Impressionante como em pouco tempo nossa muralha ganhou apoio irrestrito da torcida, com atuações seguras e grandes defesas. Um alento em meio a milhares de contratações desastrosas. Junto com Conca e Alan, forma (com justiça) a trinca preservada pelos torcedores.
ST
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