terça-feira, 27 de agosto de 2013

Botafoguenses, para vocês, o que é um ídolo?


Caros Alvinegros,

O que é um ídolo? O meu ídolo é aquele que preenche, no mínimo, 4 requisitos básicos:

1 - Traz títulos importantes
Como o esquadrão de 1989 que tirou o clube de amargos 21 anos sem nenhum título. Essa equipe trouxe de volta ao Botafogo o brilho que já não iluminava a nossa estrela solitária, nos livrou de dias negros que assolavam General Severiano. Meu ídolo maior dessa geração: Maurício. O time campeão de 89 era formado por: Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Gotardo, Mauro Galvão e Marquinhos. Vitor, Carlos Alberto e Luizinho. Mauricio, Paulinho Cricuima e Gustavo (além de Mazolinha, 12º jogador).

Ou a equipe de 1995 que nos deu nosso primeiro e indiscutível título de Campeão Brasileiro. Os campeões dessa geração eram: Wagner, Gonçalves, Wilson Gottardo, Wilson Goiano, André Silva, Iranildo, Beto, Sérgio Manoel, Jamir, Leandro Ávila, Túlio Maravilha, Donizete, Moisés. Meu ídolo maior dessa geração: Túlio Maravilha.

2 - Joga futebol com dedicação
Vemos seriedade quando desfila em campo com a camisa de nosso time. Vemos vontade de vencer, sua sangue, briga por cada bola dividida e encara os adversários com firmeza.

3 - Ama o clube
Demonstra amor, carinho e identificação com o clube. Respeita as tradições e o manto alvinegro e, para ele, só existe no céu a Estrela Solitária.

4 - Respeita a torcida
Cria um elo de identificação com a torcida, a respeita e joga pra ela pois é ela quem é capaz de dar apoio e de motivação.

Se considerarmos todos esses requisitos acima, e cada torcedor pode ter mais alguns a levar em consideração, sou capaz de citar algumas dezenas de jogadores que passaram por General Severiano e são alçados à categoria de ídolos mas fico com esses, por agora: Túlio, Donizete, Gonçalves, Paulinho Criciúma, Maurício, Leandro Ávila, Josimar, Vágner, Gotardo, Ricardo Cruz...

Ídolos recentes? Quem? Loco Abreu e Seedorf me levaram ao estádio e vibrei com cada gol feito por eles mas jamais pensei, sequer, em comprar uma camisa deles, ao contrário de Túlio. Os dois primeiros são personagens de conquistas recentes mas não trouxeram nada de novo para nós além de motivação e recuperação de auto-estima. Ainda não são ídolos, ainda não conquistaram seu espaço na galeria de grandes ídolos do Botafogo. São apenas ilustres personalidades de nossa história.

Vitinho? Não tem história para duas linhas de texto. Não é bom nem mau. Só está vencendo na vida.

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