
Cruzmaltinos desse planeta,
eu - como a maioria dos torcedores - tentei ver com a maior boa vontade o trabalho do interino Cristóvão Borges. Afinal, era de se esperar que atuando próximo ao Monsieur Ricardo Gomes, ele tivesse absorvido a maneira de trabalhar do nosso adoecido comandante. No entanto, já faz algum tempo que o voto de confiança ao provisório vem se mostrando equivocado. Hoje a minha paciência se esgotou. O time foi armado de forma previsível, como era de se esperar... Até aí, nenhum problema. Porém, a postura do time - acuado desde o primeiro minuto - mostrava que aquela confiança de campeão que Gomes dava à equipe não havia embarcado para Porto Alegre. Com 13 minutos, Eduardo Costa sentiu a coxa e entrou Fellipe Bastos, e o Gigante até melhorou, saindo em bons contra-ataques que esbarravam na falta de sorte de Diego Souza ou na absoluta falta de competência do Éder Luís. No último lance da etapa inicial, o Vasco quase abriu o placar. E aí veio o intervalo, e com ele as intervenções do vestiário.

Com isso, fomos goleados (ainda que o segundo gol tenha surgido de uma das muitas falta inventadas pelo apitador Alício Pena - um dos piores que vi esse ano). Mas o que mais preocupa é a atitude. Jogando desse jeito, veremos não só o Corinthians nos ultrapassar, mas é bem possível que terminemos a temporada na décima colocação. Melancólico pra quem pensava em título há até pouco tempo.
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O resultado do meio da semana não disse muita coisa. Um amontoado de reservas que jogou sem ter sequer um banco completo na altitude... O time do Aurora é muito ruim, e com um pouco de calma, os titulares podem golear facilmente em Sanjanu. É só garantir essa tranquilidade.
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