Quando o árbitro apitar o início do jogo de logo mais, estarei em sala de aula falando sobre a relação difícil e delicada de agências de comunicação e clientes, sejam eles anunciantes ou empresas que prezam por seus variados públicos. Não sei por quê, mas existe dentro do meu coração uma certeza pontual de que dormirei satisfeito de quarta para quinta. Aliás, por incrível que pareça, sensação que já vem me acompanhando há 15 dias. Por isso, apagarei o quadro com calma, com a mesma paciência, irei esperar e levar minha irmã em casa e no meu recanto chegarei, exatamente, no intervalo - isso aconteceu 3 vezes nessa Libertadores. Não desdenho do Corinthians, instituição que prezo com carinho de quem tem um poster 40 x 60 , vestido aos 4 anos com o uniforme escuro e listrado do espetacular alvinegro paulista de Casa Grande e Sócrates, do início dos oitenta. Além de ter comigo, um grande e "velho" amigo, nascido em Juiz de Fora, que exala loucura pelo Timão.
Todavia, hoje pela tarde experimentei ver o filme da Copa de 2002. Mundial tão perto e já tão longe. Vi Ronaldo e aprendi a gostar do sujeito ali, naquilo que achei que fosse uma das últimas reviravoltas da novela Fenômeno - mal sabia que iriam surgir muito mais plots! A época, ainda chamado Ronaldinho, Ronaldo brilhou na área como ninguém. E fez mais: um gol intelectual contra a Turquia nas semifinais, um gol intuitivo, psíquico contra Oliver Khan - o alemão infalível, cuspiu a bola com o umbigo de volta na RAPIDEZ de um dentuço com cabelo de Cascão. Mas, menino apaixonado pelo Flamengo, não podendo atuar com a jaqueta que revestia o próprio coração, por causa de uma inenarrável barreira econômica, fazia cada gol como se fosse um de Zico nas finais dos Estaduais, Brasileiros, na campanha da 1ª Libertadores; de Nunes, no mesmo Japão - uma emoção/lembrança de um orgulho inocente e prazeroso, uma resistência à real condição de existência.
Claro, ele pode se superar e isso não dar em nada. Ou sim! Dar em alguma coisa e o Corinthians se classifica.
Um comentário:
Alguém aí pede pro Hutter upar aquele post dele do Mengão na libertadores... como é mesmo? "É cedo ou tarde demais, pra dizer adeus... pra dizer jamais!"
Pois é, e agora nós nas quartas, e o fluzinho, nem na copa do brasil (sim, aquela competiçãozinha que até time de 8a divisão participa) tá mais.
Mas não importa... o campeão da copa do brasil só daria pro fluzin uma vaga pra uma competição na qual eles não conseguiriam chegar longe mesmo...
Aaaah... como é bom ser mengão!
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