domingo, 14 de março de 2010

Meu Vasco x Flamengo inesquecível!

Cruzmaltinos desse planeta,

Uma das minhas maiores frustrações como torcedor é justamente nunca ter assistido um Vasco X Flamengo no estádio. A violência de alguns sempre fez com que esse jogo fosse um dos mais perigosos, e - infelizmente - as coisas continuam assim até hoje. Mas o clássico contra a mulambada, mesmo em casa, é coisa impossível de ser ignorada. Traz lembranças doídas em alguns casos, felizes em outros. Poderia aqui falar do maldito jogo do gol de Petkovic, ou do chocolate de páscoa. Podia até falar do ano passado e a exibição de gala de Jéferson, mas tem um clássico que é impossível de ser esquecido: o da semi-final de 97.
Lembro-me que assisti o jogo em casa, era uma noite de quarta-feira e eu era só expectativa. Afinal, desde 1989 não ganhávamos um brasileiro, e naquela época não estávamos acostumados a jejum de títulos (bons tempos). Assisti com meus irmãos - tricolores secadores - que, por mais que não quisessem o Flamengo na final, também não queriam ver minha festa completa. E as lembranças reais acabam por aí.
Lembro de um baile, uma noite absoluta de Edmundo. Revendo o jogo agora, constato que o Flamengo podia ter nos vencido se não tivesse nulidades como Sávio, Iranildo e um idoso chamado Renato Gaúcho no ataque. É claro que o Vasco jogava com o regulamento debaixo do braço, sabendo que o empate bastava, e só saía na boa. Mas, mesmo com o Flamengo atacando à toda, terminamos com uma goleada. O Animal marcou 3 e se tornou o maior artilheiro de todos os brasileiros até então, desbancando Reinaldo, do Atlético Mineiro. O terceiro - uma pintura - um drible seco que faz a zaga do urubu procurar nosso atacante até hoje. E naquele dia, até quem ainda tinha alguns resquício de dúvida sobre quem era o grande ídolo vascaíno dos anos 90 teve que gritar: Ah! É Edmundo!




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